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A Leucemia Viral Felina

Por:   •  10/9/2023  •  Artigo  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  100 Visualizações

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Leucemia viral felina – resumo

O FeLV pertence à família Retroviridae, subfamília Oncoviridae, e gênero Gamma retrovírus.

Sua Principal fonte de contaminação é contato íntimo entre gatos e compartilhamentos de Bebedouro e comedouros, pode ser transmitido aos filhotes via transplacentária, pelo leite ou pelos cuidados da mãe e através de um felino infectado. Pode-se ocorrer também transmissão via difusão sanguínea. Quando exposto ao vírus, o felino pode apresentar infecções progressivas ou regressivas. Esta influencia na resposta imune do animal.

A (FeLV-A), B (FeLV-B) ou C (FeLV-C), os quais são responsáveis pela infectividade e virulência.

O FeLV-A é encontrado em todos os felinos infectados subgrupo é o único que pode ser encontrado sozinho em gatos infectados, é menos patogênico comparado aos outros, porém, o único contagioso, transmitido naturalmente de gato para gato, e está associado a imunossupressão nos gatos infectados

Os subgrupos B e C surgem a partir de mutações ou recombinações do DNA viral do subgrupo A. Mais patogênicos, suas replicações são defeituosas, pois suas glicoproteínas gp70 possuem estruturas alteradas, e isso reduz a ligação às células do hospedeiro, diminuindo assim os níveis de replicação.

Os sinais clínicos podem ser mais inespecíficos, como apatia, febre, vômito, até leucemia, anemia regenerativa, supressão da medula óssea, entre outros, ou específicos, causados pelo próprio vírus ou resultantes de infecções secundárias. Depende de qual órgão o vírus vai atingir.

Após a exposição ao vírus, o que vai determinar a manutenção da doença, é a idade em que o gato foi exposto, a resposta imune do hospedeiro, a cepa viral, a quantidade do vírus e a duração da exposição, além da presença de doenças concomitantes no momento da exposição.

O método usado rotineiramente para diagnóstico laboratorial é a detecção sérica do antígeno viral e para diagnóstico confirmatório o isolamento viral. O ELISA é a principal técnica utilizada para detectar o antígeno p27 em sangue total, saliva, lágrimas, soro ou plasma; estando presente em maior quantidade no plasma de animais infectados.

O PCR é um teste sensível e um bom aliado para confirmação do diagnóstico da leucemia viral felina, principalmente quando há resultados discordantes entre o ELISA e o IFI ou quando há suspeita da doença, mas não foram detectados antígenos.

O tratamento do FeLV não resulta em cura, apenas em remissão, uma vez que o vírus permanece viável no organismo, desta forma há possibilidade de contágio e podem ocorrer remissões.

Para a prevenção da leucemia viral felina podem ser feitas parcerias entre os proprietários e os médicos veterinários. Educação de pessoal, a realização de testes de diagnóstico, vacinações e disponibilizar maiores informações sobre a infecção para os proprietário.

Evitar o contado do felino com o vírus por meio do não compartilhamento dos comedouros e bebedouros entre os gatos infectados e os não infectados, mantê-los sem acesso à rua, e o isolamento dos animais soropositivos, são as melhores formas de prevenção da doenças.

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