ATIVIDADE DE MICROBIOLOGIA II – MICOTOXINAS
Por: Emerson Araújo • 2/6/2019 • Trabalho acadêmico • 289 Palavras (2 Páginas) • 328 Visualizações
ATIVIDADE DE MICROBIOLOGIA II – MICOTOXINAS
As micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por uma variedade de fungos, especialmente por espécies dos gêneros Aspergillus, Fusarium e Penicillium. São reconhecidos os efeitos deletérios desses compostos sobre a saúde humana e animal, sendo capazes de induzirem efeitos carcinogênicos, hepatotóxicos e mutagênicos. Sabe-se, atualmente, que cerca de 25% de todos os produtos agrícolas produzidos no mundo estão contaminados com alguma micotoxina. Elas, as micotoxinas podem estar presentes em grãos (milho, sorgo, trigo, entre outros) e farelos vegetais (farelo de soja, de trigo, de algodão, girassol, amendoim, entre outros) usados como ingredientes nas rações animais.
A formação de micotoxinas nas rações depende de uma série de fatores que podem acontecer desde o campo, durante o transporte da carga e mais comumente no armazenamento das rações que invariavelmente é feito em local inadequado e sob condições adversas (goteiras no telhado, umidade nas paredes e solo, local pouco ventilado e quente, presença de animais e insetos, entre outras não conformidades) e em alguns casos a colonização por fungos e o desenvolvimento de micotoxinas também podem ocorrer durante o uso das rações, isso é comum na criação de peixes. Dentre esses fatores podemos citar: a umidade, temperatura, presença de Oxigênio, tempo para o crescimento fúngico, constituição do substrato, lesões à integridade dos grãos causados por insetos ou dano mecânico/térmico, quantidade de inoculo fúngico, bem como a interação/competição entre as linhagens fúngicas. As principais micotoxinas são: aflatoxinas, tricotecenos, fumonisinas, zearalenona, citrinina, patulina, ácido ciclopiazônico (CPA), ocratoxina A, toxina T-2, deoxinivalenol ou vomitoxina (DON).
A ingestão de micotoxinas por seres humanos ocorre principalmente pela ingestão de produtos vegetais contaminados, bem como pelo consumo de produtos derivados dos alimentos, tais como leite, queijo, carnes e outros produtos animais (SMITH et al., 1995).
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