Coloraçao de gram
Por: anedv • 21/5/2015 • Relatório de pesquisa • 1.183 Palavras (5 Páginas) • 2.458 Visualizações
INTRODUÇÃO:
A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos O método de coloração de Gram, quando bem administrado é eficaz, pelo fato de facilitar a identificação e diferenciação de colônias de bactérias Gram positivas e Gram negativas. Os objetivos desta prática foram alcançados, pois ao visualizar no microscópio óptico, foi possível a identificação de bactérias coradas de rosa avermelhado, cuja característica pertence a bactérias do grupo Gram negativas as de coloração que sao utilizados em laboratórios de microbiologia, sendo quase sempre o primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias. Esta coloração foi desenvolvida pelo médico dinamarquês Hans Cristian Gram em 1884. O objetivo deste médico era permitir a separação de amostras bacterianas em positivas e negativas, determinando assim a morfologia e o tamanho das bactérias analisada.Que para isto ele utilizou a técnica do esfregaço bacteriano, fixado pelo calor em uma lâmina, e colocou os reagentes: cristal violeta1, lugol2, éter-acetona3 e fucsina básica4 ou safranina5 além da água destilada.Este método depende da capacidade da parede celular de bactérias Gram positivas de absorver o corante cristal violeta mesmo com o tratamento com éter-acetona, enquanto as Gram negativas não o fazem. Isto ocorre, pois as bactérias Gram negativas têm apenas 10% da parede composta por peptideoglicano (estrutura que confere rigidez a parede celular de bactérias, determina a forma da bactéria e a protege da lise osmótica, quando em meio hipotônico) e, além disto, possuem uma membrana externa cobrindo esta camada. Já as positivas possuem em sua parede cerca de 90% de peptídeoglicano.Tanto as bactérias Gram-positivas quanto Gram-negativas absorvem de maneira idêntica o corante primário e o mordente, adquirindo coloração violeta devido à formação de um complexo cristal violeta-iodo, insolúvel, em seus citoplasmas.Seguindo o tratamento o solvente dissolve a porção lipídica das membranas externas das bactérias Gram-negativas e o complexo cristal violeta-iodo é removido, descorando as células.
Por outro lado, o solvente desidrata as espessas paredes celulares das bactérias Gram-positivas e provoca a contração dos poros do peptídeoglicano, tornando-as impermeáveis ao complexo; o corante primário é retido e as células permanecem coradas.Em seguida, a amostra é tratada com um corante secundário, a fucsina básica (ou safranina). Ao microscópio, as células Gram-positivas aparecerão coradas em violeta escuro e as Gram-negativas em vermelho ou rosa escuro.
A exposição prolongada ao solvente irá provocar a remoção do cristal violeta dos dois tipos de bactérias, podendo produzir resultados falsos.
positivas e provoca a contração dos poros do peptídeoglicano, tornando-as impermeáveis ao complexo; o corante primário é retido e as células permanecem coradas.
Que em seguida, a amostra é tratada como um corante secundário, a fucsina básica (ou safranina). Ao microscópio, as células Gram-positivas aparecerão coradas em violeta escuro e as Gram-negativas em vermelho ou rosa escuro.
A exposição prolongada ao solvente irá provocar a remoção do cristal violeta dos dois tipos de bactérias, podendo produzir e obtendo resultados falsos:
- Mordente
- Corante primário;
- (fixador);
- Solvente orgânico;
4 e 5- Corantes secundários.
OBJETIVO DA PRÁTICA:
É reconhecer os microrganismos presentes na lâmina a ser confeccionada, por meio da coloração de Gram, indicando se os mesmos eram Gram positivos ou Gram negativos. Demonstrar a importância da coloração de Gram e estabelecer a distinção entre eles:
-Bactérias Gram-positivas e Gram-negativas;
-As morfologias cocos, bacilos;
-Arranjos bacterianos (estafilococos, estreptococos, etc.;
- Leverduras
MATERIAIS E MÉTODOS:
Materiais:
Lâmina de microscopia;
Alça de Platina;
Bico de Bunsen;
Papel toalha;
Microscópio óptico.
Procedimentos:
Preparo do esfregaço – Escolheu-se uma colônia para ser analisada e transferiu-a para a lâmina com auxílio da alça de Platina, sempre perto do bico de Bunsen para evitar contaminação. Essa porção da amostra bacteriana a ser corada foi misturada com uma gota de solução salina (0,85%), sobre a lâmina.
Aplicação dos corantes:
- Cobriu-se toda a sua superfície da lâmina com o corante cristal violeta; deixando em repouso por um minuto. Descartou-se o excesso de corante ou enxaguou-se a lâmina com água.
- Cobriu-se toda a sua superfície da lâmina com Lugol; deixando em repouso por um minuto. Descartou-se o excesso do fixador ou enxaguou-se a lâmina com água.
- Com a lâmina inclinada, despejaram-se algumas gotas de álcool-acetona. Este procedimento não pode ser excedido por cinco segundos, podendo assim remover o corante cristal violeta das células Gram-positivas. Em seguida, enxaguou-se a lâmina com água para remover excesso de solvente.
- Cobriu-se toda a sua superfície da lâmina com o corante fucsina básica; deixando em repouso por um minuto. Enxaguou-se a lâmina com água, limpando assim as bordas com papel absorvente para remoção do excesso de água.
Microscopia – examinou-se a amostra ao microscópio óptico, utilizando a objetiva de imersão para observação final. Ao final da avaliação a objetiva foi limpa com auxílio do álcool isopropílico.
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