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OMISSÃO DE MACRONUTRIENTES E COMO DIAGNOSTICAR

Por:   •  26/11/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  319 Visualizações

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3.4 OMISSÃO DE MACRONUTRIENTES E COMO DIAGNOSTICAR

A omissão de um nutriente, além de promover a diminuição de seu acúmulo na parte aérea, causa desequilíbrio entre os demais nutrientes e, consequentemente, alterações que se traduziram em sintomas característicos da deficiência de cada nutriente.

A desordem nutricional, quer seja por deficiências ou excessos dos nutrientes minerais, causa diminuição na produção de qualquer cultura, inclusive em milheto.

Para estudos dessa natureza pode-se utilizar a técnica do cultivo de plantas em solução nutritiva, pois esta permite controlar, mais adequadamente, a composição do meio e eliminar a heterogeneidade e complexidade comuns nos cultivos em solo (Sarruge 1975). Assim, permite-se o maior rigor necessário aos ensaios com o uso da técnica do elemento faltante.

Os sintomas de carências minerais são mais ou menos característicos para cada nutriente, as omissões de N, P, Ca e K foram observados que mais limitaram o acúmulo desses nutrientes na planta e a produção de matéria seca do milheto.

Entretanto, as pesquisas envolvendo a omissão de nutrientes ainda são necessárias. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da omissão de macronutrientes sobre o crescimento, o teor e a acumulação de macronutrientes na parte aérea de plantas de milheto, cv. BRS 1501.

Porque avaliar essa omissão?

Pelos efeitos sobre as variáveis vegetativas de crescimento (número de folhas, altura das plantas e diâmetro do caule), na produção de matéria seca da parte aérea e no teor acumulado de nutrientes, bem como as eventuais desordens nutricionais decorrentes da omissão dos macronutrientes, são aqui discutidos, para cada elemento.

Nitrogênio

A omissão de N, além de proporcionar menor absorção de N, afeta o acúmulo na planta de todos os demais macronutrientes, a carência de nitrogênio provoca clorose nas folhas, reduzindo, assim, a sua capacidade fotossintética, bem como o ritmo de crescimento das plantas, podendo, em casos extremos, até causar a paralisação do crescimento. Assim com essa deficiência o milheto apresenta clorose em todas as folhas e as nervuras com tonalidade amareladas.

Fosforo

A omissão deste nutriente, tem uma diminuição significativa na produção de matéria seca da parte aérea, em relação ao tratamento completo. Logo, esses resultados mostram que a omissão de P diminuiu, em mais de cinco vezes, o acúmulo de matéria seca do milheto, o que corrobora os resultados de Payne et al. (1991). A deficiência desse nutriente na solução nutritiva afetou o teor de potássio na parte aérea, as plantas exibem-se sem brilho, com aspecto de coloração verde escuro e presença de folhas estreitas e colmos finos.

Potássio

A omissão deste nutriente, observa-se que as plantas submetidas à omissão de K apresentaram menor teor do nutriente na parte aérea. Com a omissão de K, foi observada clorose, seguida de necrose, nas margens e pontas das folhas mais velhas, além de colmos mais finos e folhas menores. Cabe salientar que a relação entre K e Ca/Mg nas plantas é fato conhecido pela interação entre estes nutrientes, devido à competição entre os elementos, durante a absorção (Malavolta et al. 1997).  Com relação aos nutrientes acumulados, observou-se que o tratamento com omissão de K provocou menor acúmulo de P, Mg, N e Ca na parte aérea. ). O alto acúmulo de K pelo milheto é justificado, segundo Rosolem et al. (2003), pelo fato de que a absorção deste nutriente ocorre acima da necessidade da cultura, tendo, então, absorção de luxo.

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