A Necessidade de Coesão da Seiva Plasmólise Turgescência e Efeito de Substâncias Tóxicas Sobre a Permeabilidade das Membranas Celulares
Por: BiaCarvalhoCosta • 31/3/2017 • Relatório de pesquisa • 2.235 Palavras (9 Páginas) • 1.323 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PARAUAPEBAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
BIANCA CARVALHO COSTA- 2016015948
GISELIA SANTOS NASCIMENTO- 2016016319
THIAGO DOS SANTOS PAZ-2016015779
Gutação e Salinidade; Necessidade de coesão da seiva bruta/Plasmólise; Turgescência e efeito de substâncias toxicas sobre a permeabilidade das membranas celulares.
PARAUAPEBAS-PARÁ
2017
GUTAÇÃO E SALINIDADE
- INTRODUÇÃO
Além da perda d’água em forma de vapor (transpiração), as plantas herbáceas, em certas situações, podem perder água na forma líquida (gutação). Ao longo das margens das folhas dessas plantas existem poros de abertura fixa, associados com um tecido parenquimatoso modificado os hidatódios. Quando sobe pressão no xilema, a chamada pressão radicular, a água é forçada a sair através dos hidatódios na forma de gotas (GUTAÇÃO).
As plantas precisam transpirar para manter o equilíbrio ideal de água em seu interior, porém quando o dia está muito úmido a transpiração vegetal não ocorre ou se dá de forma muito devagar.
A gutação também ocorre à noite, pois sem o calor do Sol e com a umidade do ar elevada, a transpiração é baixa. Para compensar, entram em ação estes hidatódios, garantindo a transpiração da planta.
A gutação pode ocorrer em outra situação, quando a quantidade de água absorvida pelas raízes é maior do que a capacidade da planta em eliminar água a partir das folhas. A quantidade de água eliminada na gutação varia de espécie para espécie. Porém, é maior nas plantas localizadas em regiões de clima tropical.(TAIZ, 2013)
- MATERIAL E MÉTODOS
Material:
- Plantas de milho no início do crescimento,
- Duas provetas,
- 30ml de solução de NaCl (5%),
- 30ml de água destilada,
- Duas campânulas,
- Pulverizador pequeno.
Métodos:
Foram separadas duas plantas de milho no inicio do crescimento. Na planta “A” foi adicionado 30ml de água destilada, após isso esta foi coberta por uma campânula previamente umedecida com ajuda do pulverizador.
Na planta “B” foi adicionado 30ml de solução de NaCl (5%), após isso esta foi coberta por uma campânula previamente umedecida com ajuda do pulverizador.
- RESULTADO E DISCUSSÃO
Após aproximadamente 60 minutos, pudemos observar reações diferentes nas duas plantas.
Planta A:
Na planta A, observamos a presença de gotículas na extremidade das margens das folhas. Fenômeno denominado por gutação, processo pelo qual a planta elimina água em estado líquido.
O líquido exsudado pelos hidatódios contém, além da água, solutos orgânicos e inorgânicos em concentrações variáveis. Algumas vezes é possível observar estes compostos pela manhã, através de uma fina camada branca que permanece sobre a folha, logo após a evaporação da água. (TAIZ,2013)
A gutação pode ocorrer quando a quantidade de água absorvida pelas raízes é maior do que a capacidade da planta em eliminar água a partir das folhas (Ferri,2002).
Planta B:
A planta B, apresentou reação diferente do que foi observado na planta A. Na mesma não continha as gotículas de água nas extremidades de suas folhas. Devido a adição da substância de NaCl. O efeito da salinidade sobre as plantas é consequência de dois distintos componentes do estresse salino: (1) o componente osmótico – resultante da elevada concentração de solutos na solução do solo, provocando um déficit hídrico pela redução do potencial osmótico; (2) o componente iônico – decorrente dos elevados teores de Na+ e Cl-, e da alterada relação K+/Na+ e outros nutrientes, fatores esses que impedem a gutação (TAIZ, 2013)
Desta forma a planta B não dispunha das condições ideais para a ocorrência da gutação.
As plantas precisam transpirar para manter o equilíbrio ideal de água em seu interior, porém quando o dia está muito úmido a transpiração vegetal não ocorre ou se dá de forma muito devagar.
A gutação pode ocorrer à noite, pois sem o calor do Sol e com a umidade do ar elevada, a transpiração é baixa. Para compensar, entram em ação estes hidatódios, garantindo a transpiração da planta. A quantidade de água eliminada na gutação varia de espécie para espécie (TAIZ, 2013)
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERRI, Mário Guimarães- Botânica - morfologia interna das plantas; Nobel 1985.
TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5ª edição. Porto Alegre: Editora Artmed, 2013.
NECESSIDADE DE COESÃO DA SEIVA BRUTA/ PLASMÓLISE
- INTRODUÇÃO
A translocação de água no xilema, das raízes para a parte aérea, requer segundo a teoria de Dixon, que a coluna d’água permaneça íntegra e continua. Se a coluna se romper ocorre à cavitação, o fluxo de água cessará no vaso particular em que ocorrer a ruptura.
A estabilidade física pode acontecer numa coluna de água sobtensão pela introdução de uma fase de vapor. As moléculas de água na fase de vapor têm baixa coesão o que permite que o vapor se expanda rapidamente causando a ruptura da coluna de água e, assim, atenuando a tensão (Hopkins,1995).
A origem de uma fase gasosa no xilema explicasse pelo fato da água no xilema conter vários gases dissolvidos, como o dióxido de carbono, o oxigénio e o azoto. Quando a coluna de água está sobtensão, há uma tendência para estes gases saírem da solução, primeiro formam-se bolhas sub microscópicas na interface entre a água e as paredes dos traqueídes ou das traqueias, provavelmente em pequenas fendas ou poros hidrofóbicos das paredes. Estas pequenas bolhas podem redissolver-se ou podem coalescer e expandir rapidamente preenchendo a conduta. Este processo de formação rápida de bolhas de ar no xilema
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