BIOMETRIA DO FEIJÃO COMUM SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO EM ALAGOAS

BIOMETRIA DO FEIJÃO COMUM SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO EM ALAGOAS.

RESUMO: Objetivou-se no presente trabalho analisar o comportamento do feijoeiro comum sob diferentes lâminas de irrigação, em Alagoas. O experimento foi conduzido com a cultura do feijão variedade Rosinha na região de Rio Largo, AL, com delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por lâminas de (25, 50, 75, 100, 125 e 150 mm-1) de irrigação. O maior crescimento e produção do feijoeiro, variedade Rosinha, foram obtidos com as lâminas de 100 e 125 mm de irrigação.

PALAVRAS-CHAVE: Phaseolus vulgaris L.; lâminas de irrigação; biometria.

BIOMETRY OF THE BEAN COMMON UNDER DIFFERENT IRRIGATION DEPHT IN ALAGOAS.

ABSTRACT: The objective of present work was to evaluate the comportment of the bean common under different irrigation depth, in Alagoas. The experiment was conducted with culture the Rosinha variety bean in the region of Rio Largo, AL, with a randomized complete block design with four replicates. The treatments were constituted by crop depth of the (25, 50, 75, 100, 125 and 150 mm-1) of the irrigation. The highest growth and yield of common bean, Rosinha variety, were obtained with a depth of the100 and 125 mm-1 of the irrigation.

KEYWORDS: Phaseolus vulgaris L.; irrigation; biometry.

INTRODUÇÃO: O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma das culturas agrícolas de maior importância para a população brasileira, embora considerado uma cultura tropical com ampla adaptação aos mais diversos ambientes, seu rendimento em Alagoas e considerado baixo (495 kg ha-1) quando comparado com outros estados produtores da região Nordeste. As principais causas para essa baixa produtividade, são as condições meteorológicas e de cultivo, sem adoção de tecnologia associada ao uso irregular de irrigação e cultivares tradicionais de baixo potencial produtivo (CONAB 2018).

O principal elemento climático que pode influenciar no desenvolvimento do feijoeiro é a precipitação, que quando são irregulares, provoca danos irreversíveis na produção da cultura. A maior demanda de água acontece no início do florescimento e se estende até o início do enchimento de grãos, no qual a evapotranspiração da cultura pode atingir valores acima de 6 mm dia-1 (Souza et al. 2016).

Diante deste cenário, é necessário que se utilize a tecnologia da irrigação da maneira mais eficiente possível, adotando lâminas adequadas de irrigação que atendam às necessidades hídricas e potencialize o rendimento da cultura, como opção de garantia de safra.

O presente trabalho tem como objetivo analisar o comportamento do feijão-comum sob diferentes lâminas de irrigação, em Alagoas.

MATERIAL E MÉTODOS: O experimento conduzido no período de 17/11/2015 a 01/02/2016, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA), situado no município de Rio Largo, Alagoas (9º 28’ 02’’ S, 35º 49’ 43’’ O e 127 m).

O solo local foi classificado como Latossolo Amarelo coeso argissólico, de textura média/argilosa, com declividade inferior a 2%, de acordo com análise do departamento de Física do solo do Centro de Ciências Agrárias.

 A adubação de fundação foi feita com base na análise química do solo, utilizando-se de 45 kg de Ureia, 111 kg de Superfosfato Simples e 78 kg de Cloreto de Potássio, por hectare. Aos 20 dias após a semeadura (DAS), foi realizada adubação de cobertura aplicando-se 89 kg ha-1 de ureia.

 As sementes utilizadas no experimento foram crioulas da variedade rosinha, semeada manualmente com o espaçamento de 0,5 m entrelinhas, com 13 a 15 sementes por metro linear, com profundidade de 0,05 m. O estande final foi 200.000 plantas por hectare.