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CURSO DE AGRONOMIA COM ÊNFASE EM AGROECOLOGIA

Por:   •  13/5/2021  •  Monografia  •  1.466 Palavras (6 Páginas)  •  250 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

CAMPUS LARANJEIRAS DO SUL

CURSO DE AGRONOMIA COM ÊNFASE EM AGROECOLOGIA

DISCIPLINA DE FISIOLOGIA VEGETAL




EFEITO DE GIBERELINA NO CRESCIMENTO CAULINAR DO FEIJÃO (Phaseolus vulgaris)


  

LARANJEIRAS DO SUL

2018

 

 

 

EFEITO DE GIBERELINA NO CRESCIMENTO CAULINAR DO FEIJÃO (Phaseolus vulgaris)

 

 

 

 

 

 

Trabalho apresentado à disciplina de Fisiologia vegetal do curso de Agronomia da Universidade Federal da Fronteira Sul em cumprimento parcial aos requisitos para obtenção de conhecimento e nota.

                              

                                                 Orientador: Prof. Dr. Lizandro T. S.       Bonome

 

 

 

 



LARANJEIRAS DO SUL

2018

Lista de Tabela

Tabela 1. Efeito do Hormônio Vegetal Giberelina sobre a Cultura do Feijão (Phaseolus vulgaris) em relação ao crescimento vegetativo...............................5

Lista de Gráfico

Gráfico 1. Efeito do Hormônio Vegetal Giberelina sobre a Cultura do Feijão (Phaseolus vulgaris) em relação ao seu crescimento vegetativo.........................5

Sumário

  1. INTRODUÇÃO....................................................................................1
  1. GIBERELINA............................................................................1
  2. CULTURA DO FEIJÃO (Phaseolus vulgaris)...........................2
  1. METODOLOGIA..................................................................................3
  2. RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................4
  3. CONCLUSÃO......................................................................................6

REFERÊNCIAS...................................................................................7

  1. Introdução
  1. Giberelina

A Giberelina é um hormônio vegetal que geralmente é encontrado nas folhas jovens, nas raízes das plantas, nos frutos e em sementes em fase de germinação. Foi descoberta pelo cientista Kurosawa que estudava uma doença na cultura do arroz em 1926, ele observou que houve um aceleramento no crescimento da planta do arroz e a mesma não produzia sementes, foi descoberto então que esse rápido crescimento das plantas era causado por um fungo chamado Gibberella fujikuroi (LAVAGNINI, DI CARNE, CORREA, HENRIQUE, TOKUMO, SILVA, SANTOS, 2004)

Em 1934 a Giberelina foi denominada e isolada. É possível encontrar na maioria das plantas a Giberelina mesmo que em diferentes concentrações, as mais altas concentrações são encontradas em sementes ainda imaturas. Existem diversos grupos da Giberelina que já foram estudadas e identificadas, o GA3 (ácido giberélico) é o grupo mais estudado e também é produzido pelo fundo Gibberella fujikuroi (MORAES).

Diferente dos outros hormônios vegetais, as Giberelinas são definidas mais por sua estrutura química do que por sua atividade biológica. Todas as Giberelinas são diterpenóides tetracíclicos constituídos de quatro unidades de isoprenoides (KERBAUY, 2004).

A biossíntese de Giberelinas é fortemente regulada por fatores ambientais, como fotoperíodo e temperatura, os quais podem alterar os níveis de Giberelinas bioativas por afetarem passos específicos da rota biossintética (KERBAUY, 2004).

As Giberelinas possuem também capacidade única entre os demais hormônios vegetais em estimular o crescimento em plantas intactas, especialmente plantas de hábito nanizante ou plantas bianuais em estágio de roseta (entre-nos bastante curtos) (KERBAUY, 2004).

A Giberelina causa um grande efeito de alongamento dos caules devido à expansão celular e através da estimulação da divisão celular, causando assim um aumento no tamanho e no número de células preferencialmente em células jovens e alterando as propriedades da parede celular (CID, 2000).

As Giberelinas são sintetizadas nos tecidos apicais como: ápice do caule (gemas); folhas jovens; entrenós ativos; além de sementes e frutos em desenvolvimento (TAIZ, 2004).

Através do xilema a Giberelina é transportada das raízes para a parte área da planta juntamente a seiva bruta, e é levada para as demais partes da planta via floema (TAIZ, 2004).

  1. Cultura do Feijão (Phaseolus vulgaris)

O feijão teve origem na antiga Grécia e Egito, é um dos alimentos mais antigos da humanidade. Além de ser usado para fins alimentícios, o feijão era usado como um símbolo da vida e até mesmo como forma de pagamento de apostas (EMBRAPA).

Da família da Fabaceae o feijão (Phaseolus vulgaris) é uma planta leguminosa de ciclo anual, que se destaca em regiões com clima tropical em torno de 25ºC (18º a 30ºC). A planta do feijão tem seu desempenho máximo em solos areno-argilosos, férteis com alto teor de matéria orgânica e pH entre 5,0 a 6,5. Apesar da planta do feijão apresentar caules finos, pode chegar a uma altura de 60 cm. O fruto do feijão se chama vagem que pode medir de 10 a 20 cm de altura, cada vagem contém várias sementes de cor e formato diferentes de acordo com a variedade do feijão (AGUIAR).

A riqueza em vitamina C, proteínas e a pouca quantidade de calorias encontrada no feijão, faz com que ele seja um símbolo da gastronomia brasileira e o principal prato das famílias brasileiras (EMBRAPA).

  1. Metodologia

O experimento foi conduzido na casa de vegetação 2 da Universidade Federal da Fronteira Sul localizado no Município de Laranjeiras do Sul no Estado do Paraná na BR 158, no dia 14 de setembro de 2018. Foi avaliado o desempenho do hormônio vegetal Giberelina no cultivo do feijão preto comum, com o objetivo de analisar seu crescimento caulinar.

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