RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA SECAGEM DE BANANA Guanambi/Bahia
Por: Vinicius202014 • 7/11/2016 • Relatório de pesquisa • 1.647 Palavras (7 Páginas) • 1.580 Visualizações
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO - Campus GUANAMBI
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
SECAGEM DE BANANA
Guanambi/Bahia
Junho/2016
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Vinícius de Castro Santos
Jucilane dos Santos Penera
Núbia Gracielle Gonçalves
Adeuvânia Silva Oliveira
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
SECAGEM DE BANANA
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Guanambi/Bahia
Junho/2016
- INTRODUÇÃO
A desidratação ou secagem de um alimento é a operação de remoção de água na forma de vapor, ou seja, para uma fase gasosa através de um mecanismo de vaporização térmica, numa temperatura inferior à de ebulição. O objetivo principal da desidratação é prolongar a vida útil dos alimentos por redução de sua atividade de água (aw). Isso inibe o crescimento microbiano e reduz a atividade enzimática, mas a temperatura de processamento costuma ser insuficiente para destruir a carga microbiana. A redução no peso e no volume dos alimentos diminui custos de transportes e armazenamento (VASCONCELOS, M. A. S., 2010).
Segundo Gonçalves & Blume (2008) a desidratação osmótica é um processo que pode ser utilizado como tratamento preliminar para outras técnicas de desidratação. A desidratação osmótica consiste na difusão da água do alimento para a solução e, a difusão do soluto da solução osmótica para o alimento, sendo este processo utilizado com o objetivo de melhorar a qualidade do produto final, como a estabilidade na cor, maior retenção de vitaminas, melhor qualidade na textura, redução do custo de energia e possibilita a formulação de novos produtos.
A composição centesimal de um alimento expressa de forma básica seu valor nutritivo, bem como a proporção de componentes em que aparecem os grupos homogêneos de substâncias no alimento (MORETTO, 2008).
As cinzas de um alimento são os resíduos inorgânicos que permanecem após a queima da matéria orgânica. Não possui necessariamente a mesma composição que a matéria mineral presente originalmente no alimento, pois pode haver perda por volatilização ou alguma interação entre os constituintes da amostra (CECCHI, 2003).
Consideram-se cinzas totais o resultado da incineração do produto em mufla normalmente à temperatura de 550 a 570 °C, havendo três métodos para a obtenção de resultados: bico de bünsen, direto em mufla e com adição de água. Na determinação rotineira da composição centesimal, são perfeitamente convenientes os cadinhos de porcelana, pois possuem uma resistência maior a temperaturas altas, sendo que, em mudanças de temperaturas bruscas, podem rachar, mantendo, no entanto, sua massa constante. Uma característica marcante dos alimentos é que sua composição tem uma variação muito grande (CECCHI, 2003).
O teor de cinzas em alimentos pode variar dentro do limite de 0,1% até 15%, dependendo do alimento ou das condições em que este se apresenta (MORETTO, 2008).
Deste modo diante do que foi exposto, a aula prática teve como objetivo fazer a secagem das frutas banana e abacaxi e observar os diferentes tratamentos para o processo de secagem, e quantificar a umidade e o teor de cinzas presentes nesses frutos.
- MATERIAL E REAGENTES
Secagem | Determinação de cinzas |
Estufa | Capsula de porcelana de 50 mL |
Balança analítica | Mufla |
Dessecador com sílica gel | Banho maria |
Cápsula de porcelana | Dessecador com cloreto de cálcio anidro ou sílica gel |
Pinça | Chapa elétrica |
Espátula de metal | Balança analítica |
Espátula | |
Pinça de metal |
- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para realização da secagem as bananas foram recebidas, lavadas em água potável (200 ppm por 5 minutos), descascadas manualmente com faca de aço inoxidável e cortadas em rodelas.
- SECAGEM DA BANANA
Foi realizado três tratamentos para as amostras seguindo a seguinte ordem:
1o Tratamento – As amostras foram submersas em solução de água com açúcar (40oBrix), por 3 minutos sendo logo após drenado. As amostras foram transferidas para bandejas próprias, pesadas e conduzidas para estufa com circulação de ar (60oC) por 3 horas. Após esse período o material foi pesado novamente e reservado para análises posteriores.
2o Tratamento – As amostras foram transferidas para bandejas próprias, realizando-se posteriormente a pesagem e conduzidas para estufa com circulação de ar (60oC) por 3 horas. Após esse período o material foi pesado novamente e reservado para análises posteriores.
3o Tratamento - As amostras foram submersas em solução de água com açúcar (40oBrix), por 3 minutos, e após feita a drenagem as amostras seguiram para bandejas próprias onde ficaram sob refrigeração reservadas para análises posteriores e pesadas.
- DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
Pesou-se de 2 a 10 g de amostra de cada tratamento em cápsulas de porcelana, previamente aquecidas em mufla a 550oC, resfriadas em dessecador até a temperatura ambiente e realizou-se a pesagem de cada cápsula e tarou-se. Foi realizado o aquecimento direto das amostras a 105°C em estufa, durante 3 horas. Após o período de secagem foi feito o resfriamento em dessecador até a temperatura ambiente e posterior pesagem.
- DETERMINAÇÃO DE CINZAS
Com o auxílio de uma pinça coletou-se as capsulas, previamente aquecidas em mufla a 550oC, resfriadas em dessecador até a temperatura ambiente e realizou-se a pesagem de cada cápsula e tarou-se. Para cada uma das cápsulas foi feita a pesagem das amostras, realizada com o auxílio de uma balança analítica, sendo que pesou-se 5 a 10 g de amostra de cada tratamento e feita a identificação de cada cápsula.
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