Relatório Sobre: Visita de campo a Miriri Alimentos e Biotecnologia S/A

Relatório sobre: Visita de campo a Miriri Alimentos e Biotecnologia S/A

A visita foi realizada pela turma de primeiro periodo do curso de Tecnologia em produção sucroalcooleira da UFPB, no dia 02/03/2020 no período da manhã. Onde aprendemos um pouco sobre a história e estrutura da empresa Miriri Alimentos e Biotecnologia S/A, que hoje é administrada por três irmãos, tem por diretor presidente Gilvan Morais Sobrinho e esta ativa a mais de 40 anos.

A empresa trabalha com produção de cachaça, açucar, etanol e energia de biomassa, produzindo atraves do bagaço e da palha da cana 100% de sua eletricidade.

Lá vimos de perto o pivô central e  o carretel de irrigação (Autopropelido), sendo que a maior parte da irrigação é feita por gotejamento via pivô central. A Miriri possui uma estação meteorologica que obtem dados climaticos que permite uma irrigação eficiente e sem dispercicio de água.

Vimos também que em um canavial há variedades de canas e solos, a Miriri por exemplo tem em média 30 variedades de cana-de-açucar em seus canaviais. Além de investir na produção de mudas pré brotadas (MPB) que é a produção de mudas de alta qualidade, que visa elevar a produtividade em até 40%, reduzindo de 20 toneladas, no plantio convencional, para 2 toneladas no MPB, trazendo uniformidade do plantio e qualidade das mudas.

Aprendemos sobre o manejo integrado de pragas, que são as formas de monitoramento e combate a pragas, como a broca e a cigarrinha.

A usina também faz trabalhos de responsabilidade social e ambiental. Incentivando o aprendizado através de uma escola que atende 80 crianças da comunidade em torno da usina. Possui também um posto de saúde com medico, enfermeira e dentista.

A sustentabilidade é latente na administração de Gilvan Morais Sobrinho, através do Projeto Pintando a Mata Atlantica (usa especiés nativas para colorir o verde), campanhas de consientização sobre os efeitos do desmatamento, plantio de florestas alternativas para uso dos moradores locais, através do projeto Mata Energética, onde a quantidade de madeira retirada é limitada. Outra preocupação da empresa é com o descarte de residuos de cozinha, lixo organico e papelão. O papelão é vendido para empresas de reciclagem, o lixo orgânico é usado como fertilizante natural, oléos de frituras usados para fabricação de detergente e sabão ecologico.

Por fim vimos um fogão ecologico que utiliza menos lenha e varias especies de sementes e mudas de hortaliças que são usadas no preparo de alimentos para funcionarios.