Da Fotografia a Astrofotografia: A Utilização da Câmara Escura no Ensino da Astronomia

Da Fotografia a Astrofotografia: a utilização da câmara escura no ensino da Astronomia

Carla Suely Correia Santana; Alberto Alves Amorim Filho; Marildo Geraldête Pereira

Universidade Estadual de Feira de Santana/DFIS/MPAstro

        

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Tipo apresentação: Painel

1. Introdução

Este artigo apresenta um levantamento histórico acerca da câmera escura de orifício, desde os seus primórdios até a consolidação na fotografia e na astrofotografia. Inclusive resgatando trabalhos pioneiros, que ampliaram os horizontes, da arte de "fotografar" objetos, como do astrônomo Johannes Kleper (1571-1630). Busca-se, então, apontar as principais contribuições e seus autores, reconhecendo que a concepção do equipamento é resultado de um esforço coletivo, com inventos e experimentos, que somados contribuíram para os seguidos aperfeiçoamentos e consolidação da fotografia atual.

Sendo assim, este, tem por base a pesquisa do Mestrado Profissional em Astronomia, desenvolvida no Departamento de Física, da Universidade Estadual de Feira de Santana, em particular na disciplina Desenvolvimento e Produção de material Didático e apresentado à VI Jornada de Astronomia de Vitória da Conquista (2016). Sendo assim, este trabalho pondera a difusão do Ensino de Astronomia no cenário na educação brasileira, em particular, com os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio no Colégio Intelectus, situado na comarca de Itaberaba.

1. Objetivo         

Este trabalho tem como objetivo geral explanar sobre a importância da câmera escura, desde os seus primórdios até a sua consolidação na fotografia e astrofotografia. Tendo em vista, a acuidade da câmara escura de orifício para se reconstruir a evolução da fotografia e seus desdobramentos para a Astronomia.

1. Metodologia

A metodologia utilizada no trabalho, busca por meio do levantamento histórico, aproximar os estudantes para o estudo de elementos fundamentais da Física e da Astronomia, para se compreender os fenômenos ópticos, fazendo uso de dados, métodos de trabalho, equipamentos e experimentos. Tem-se a intenção de enfatizar que as atuais conquistas científicas estão relacionadas aos avanços e retrocessos dos experimentos ao longo da história da câmara escura.

Desta forma, o método de trabalho empregado, com base em atividades experimentais, que inclui a construção do equipamento e a posterior observação de objetos, permite com isto uma maior interação entre os envolvidos, seja pesquisadores ou pesquisados, alternando os papéis a medida que a pesquisa avança, ao se pontuar o que se pode fazer ou não, corrigir o próprio rumo do experimento, inserindo ou modificando, a partir da troca de experiências entre os participantes, de forma que não se limita apenas a teorizar, mas enfatizar a parte experimental, a ser executada na sala de aula e estendida a outros equipamentos e espaços do estudante.

1.  Resultados

Inicialmente os estudantes ficaram entusiasmados em construir uma câmara escura de orifício, após a construção, podem-se tecer algumas considerações:

Os estudantes já ouviram falar sobre a câmara escura de orifício, porém, nunca teve a experiência de construí-la conquanto utilizada como material didático no processo de socialização dos conteúdos de Física.

De fato, um aparato experimental torna a aula mais motivada e contribui de forma suscita no processo da aprendizagem significativa.

1. Conclusão

O trabalho permite apontar algumas considerações, que ressaltam a importância do que foi proposto, investigado e experimentado. Se o professor que trabalha com a Física desconhece a própria história, por trás de qualquer experimento, que utiliza, seja por não ter formação inicial ou não ter acesso a formação continuada, certamente pode ignorar ou até não valorizar o próprio experimento, deixando de reconhecer a sua importância histórica, científica e experimental, negando a possibilidade de aprizagem para os estudantes. Em um dos gráficos que trata do desconhecimento sobre a Física Ótica por trás da câmara escura, chama a atenção porque é um tema recorente no ENEM (óptica geométrica e óptica física), concursos vestibulares e por se tratar de estudantes concluindo a formação geral.

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