A ÁGUA SUBTERRÂNEA: CICLO HIDROLÓGICO, DISTRIBUIÇÃO, AQUÍFEROS E SUBSOLO CEARENSE
Por: thiagopontes00 • 17/12/2017 • Trabalho acadêmico • 3.218 Palavras (13 Páginas) • 489 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ
IFCE CAMPUS FORTALEZA
TECNOLOGIA EM ESTRADAS
JOAQUIM SILVEIRA ARDORES
A ÁGUA SUBTERRÂNEA: CICLO HIDROLÓGICO, DISTRIBUIÇÃO, AQUÍFEROS E SUBSOLO CEARENSE
FORTALEZA – CE
2017
SUMÁRIO
1 | INTRODUÇÃO | 2 |
2 | ÁGUA SUBTERRÂNEA E CICLO HIDROLÓGICO | 3 |
2.1 | A marcha da água | 4 |
3 | A ABSORÇÃO DA ÁGUA PELO SOLO | 5 |
4 | DEFININDO AQUÍFERO E LENÇOL FREÁTICO | 6 |
5 | OCORRÊNCIA E VOLUME DA ÁGUA SUBTERRÂNEA | 8 |
6 | AQUÍFEROS | 9 |
6.1 | Tipos de aquíferos | 9 |
6.1.1 | Aquíferos livres ou freáticos | 9 |
6.1.2 | Aquíferos suspensos | 9 |
6.1.3 | Aquíferos confinados ou artesianos | 9 |
6.1.4 | Aquíferos porosos | 10 |
6.1.5 | Aquíferos cársticos | 10 |
6.1.6 | Aquíferos fraturados ou fissurados | 11 |
6.2 | Reabastecimento e descarga dos aquíferos | 11 |
6.2.1 | Zona de recarga direta | 11 |
6.2.2 | Zona de recarga indireta | 12 |
6.2.3 | Zona de descarga | 12 |
6.3 | Principais funções dos aquíferos | 12 |
7 | ÁGUA SUBTERRÂNEA NO SUBSOLO CEARENSE | 14 |
8 | CONCLUSÃO | 15 |
REFERÊNCIAS | 17 |
1 INTRODUÇÃO
É de conhecimento comum a precipitação de uma forma ou de outra, todos estão cientes da água corrente em canais, e muitos viram água nos oceanos e, talvez, até água congelada em geleiras. Poucos, no entanto, possuem experiência com a água subterrânea, água que preenche a porosidade em rochas, sedimentos e os vazios do solo sob a superfície. Como recurso natural, ela é tão importante quanto a água da superfície e sua recuperação é essencial para muitos esforços humanos.
Ela preenche os poros ou vazios intergranulares das rochas sedimentares, ou as fraturas, falhas e fissuras das rochas compactas, e que sendo submetida a duas forças (de adesão e de gravidade) desempenha um papel essencial na manutenção da umidade do solo, do fluxo dos rios, lagos e brejos. As águas subterrâneas cumprem uma fase do ciclo hidrológico, uma vez que constituem uma parcela da água precipitada.
Existem diversos aspectos a serem estudados e compreendidos sobre esse volume de água que se localiza abaixo da superfície: Sua quantidade real, detalhes de sua localização, seu ciclo, seus grandes reservatórios, chamados de aquíferos, dentre outros fatores. Apresentadas suas caraterísticas, propriedades e suas informações correspondentes de forma geral e de forma mais específica a água subterrânea do Ceará.
2 ÁGUA SUBTERRÂNEA E O CICLO HIDROLÓGICO
Segundo Reed Wicander, a água subterrânea representa aproximadamente 22% (8,4 milhões de km³) de toda água doce do mundo, aproximadamente 30% (Figura 1). Como todas as outras águas no ciclo hidrológico, a fonte definitiva da água subterrânea são os oceanos, porém a mais imediata é a precipitação que se infiltra no solo e penetra no solo, sedimentos e rochas. A água subterrânea pode vir também da água infiltrada de correntes, lagos, pântanos, lagos artificiais de recarga e sistemas de tratamento de água.
Não importando sua fonte, a água subterrânea, movendo-se através de pequenas aberturas entre o solo e partículas de sedimento e espaços nas rochas, age como um filtro, removendo impurezas, como microrganismos que causam doenças e muitos poluentes. No entanto, nem todos solos e rochas são bons filtros; algumas vezes, pode estar presente tanto material indesejável que contamina a água subterrânea. A marcha da água subterrânea e sua recuperação em poços dependem de dois aspectos críticos dos materiais em que se move: porosidade e permeabilidade.
2.1 A marcha da água
A marcha da água subterrânea é uma parte do ciclo da água (Figura 2). A gravidade é quem movimenta a água subterrânea de forma descendente. A água que penetra no solo move-se através das zonas de aeração e saturação. Quando a água chega ao lençol freático, ela continua a mover-se através da zona de saturação de áreas onde o lençol freático está mais alto em direção à área onde ele se encontra mais baixo, tais como correntes, lagos ou pântanos. Uma parte da água segue a rota reta ao longo da inclinação do lençol freático. A maior parte toma caminhos mais longos e curvos e depois penetra em correntes, lagos ou pântanos pela parte inferior, porque ela se move de áreas de alta pressão para áreas de pressão mais baixa na zona saturada.
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