A Aplicação Experimental da Resistência Relativa
Por: Pedro Henrique • 12/12/2018 • Relatório de pesquisa • 1.438 Palavras (6 Páginas) • 226 Visualizações
A Aplicação Experimental da Resistencia Relativa.
Bruna Pavan(1); Gabriel Romero(1); Jonnathan Ramos(1); Pedro Santos(1); Victor Silva(1).
(1) Discentes do curso de graduação em Engenharia Elétrica; Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM; Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas – ICTE; Uberaba-MG; bruna_pavan123@hotmail.com, gabsromeroo@gmail.com; jonnathanalveskz@gmail.com; Pedrohenry.viana@gmail.com; Victor.opcao@hotmail.com.
RESUMO: Este experimento visa analisar a associação de resistores no circuito e comparar as três formas distintas. Para realizar o experimento foram utilizados uma protoboard, três resistores, fios e conexões, dois multímetros e uma fonte de tensão. A metodologia consistiu na aplicação de uma tensão fixa com análises em diferentes associações de resistores; são elas em série, paralela e mista. Após todas as devidas análises de cada circuito, concluiu-se que os valores nominais das resistências de cada associação e os valores teóricos da tensão e da corrente de cada resistor se aproximaram muito dos valores experimentais.
Termos de indexação: Paralela, Serie e Mista.
INTRODUÇÃO
A utilização de resistores em série e paralelos é muito comum no dia a dia. Um exemplo simples são os LEDs natalinos, formado por lâmpadas com resistências. Os mais antigos eram feitos ligações em série, que por sua vez notou-se a falta de compensação ao queimar um LED apagava não só este, mas sim a sequência inteira ou parte dela.
Para obter um melhor desempenho de alguns equipamentos, como por exemplo, o LED natalino citado anteriormente, foi induzido às associações de resistores, que quase nunca estão sozinhas, por sua vez são em série e paralelos, as mais conhecidas, são respectivamente para aumentar ou reduzir a resistência total do sistema, ou também misto para chegar ao ideal desejado.
Contudo, o cálculo da resistência relativa em série é dado pela soma de todas as resistências, conforme equação 1.
[pic 2] | (1) |
Quando um sistema esta em paralelo, as resistência no mesmo formam uma única resistência, que é dada pela equação 2.
[pic 3] | (2) |
Estas equações são todas obtidas através da lei de Ohm (Halliday, 2012), no qual é representada pela equação 3.
[pic 4] | (3) |
Este experimento tem com objetivo analisar associações dos resistores referentes a valores nominais e experimentais, e definir seus erros.
MATERIAL
Para o estudo de associações de resistores, foram realizados três experimentos utilizando três resistores e uma fonte de tensão, em qual para cada experimento a associação entre os resistores era diferente, com a finalidade de medir a tensão e a corrente elétrica em cada resistor.
Foi utilizado no experimento um protoboard da marca ICEL Manaus, modelo MSB-400; Três resistores; Fios e conexões; Dois Multímetros da marca Minipa, modelo ET-2042D (Funções Amperímetro e Voltímetro); Uma fonte de tensão da marca Minipa, modelo MPL-1303.
MÉTODOS
A metodologia aplicada em cada experimento foi de caráter experimental, onde que para cada associação de resistores foi conectado uma fonte de tensão e dois multímetros (um multímetro para medir a tensão, e outro para medir a corrente), conforme na figura 1.
[pic 5]
Figura 1 – Ilustração esquemática representando cada circuito do experimento, respectivamente.
Antes de realizar os experimentos, foi medida a resistência de cada resistor com um multímetro, e após a medida das três resistências, foi calculado o desvio percentual de cada de cada resistor. Foram obtidos os seguintes resultados na tabela 1.
Tabela 1 – Dados de cada resistor.
Resistores | Valor Nominal [pic 6] | Tolerância | Valor Medido [pic 7] | ΔR% |
R1 | 330 | 5% | 327 | 0,909 |
R2 | 560 | 5% | 563 | 0,536 |
R3 | 180 | 5% | 184 | 2,22 |
Sendo que a equação para o cálculo do desvio percentual é dado pela equação 4.
[pic 8] | (4) |
No primeiro experimento (a), foi montado um circuito com associação dos resistores em série, conectado com a fonte de tensão. Para medir a corrente do circuito, foi conectado um multímetro em série, e para medir a tensão em cada resistor, foi conectado o multímetro em paralelo para cada resistor.
No segundo experimento (b), os três resistores agora foram conectados em paralelo, com uma fonte de tensão também em paralelo. Para medir a corrente em cada resistor, foi conectado um multímetro em série em cada resistor, e para medir a tensão, foi conectado um multímetro em paralelo para cada resistor.
No terceiro experimento (c), dois resistores foram conectados em paralelo, e esses resistores em paralelo foram conectados em série ao terceiro resistor, e a fonte de tensão conectado em paralelo a associação de resistores. Para medir a corrente em cada resistor, foi conectado o multímetro em série em cada resistor, e para medir a tensão em cada resistor foi conectado um multímetro em paralelo.
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