A CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
Por: Jéssica Silva • 22/5/2019 • Trabalho acadêmico • 2.606 Palavras (11 Páginas) • 174 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
ALINE SILVEIRA AMORIM
BRUNA IVA FERRER AZEVEDO
GABRIEL PEREIRA DE SOUZA
JESSICA SILVA SENA
LUANA FÉLIX
VITÓRIA MACIEL ARANTES
CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (GRUPO 3)
ITAJUBÁ
2018
ALINE SILVEIRA AMORIM
BRUNA IVA FERRER AZEVEDO
GABRIEL PEREIRA DE SOUZA
JESSICA SILVA SENA
LUANA FÉLIX
VITÓRIA MACIEL ARANTES
CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (GRUPO 3)
Análise da necessidade de instalação de bancos de capacitores para correção do fator de potência em um circuito polifásico.
Prof. Thiago Clé de Oliveira
ITAJUBÁ
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3
3. ANÁLISE DO CIRCUITO 4
3.1 Carga 1 5
3.2 Carga 2 6
3.3 Carga 3 6
3.4 Carga 4 8
3.5 Carga 5 8
3.6 Impedância de Linha 8
3.7 Correntes por Fase 9
4. CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA 10
4.1 Carga 1 10
4.2 Carga 2 11
4.3 Carga 3 11
4.4 Carga 4 11
4.5 Carga 5 12
4.6 Impedância de Linha 12
4.7 Do Sistema Total 13
5. CONCLUSÃO 15
INTRODUÇÃO
O trabalho de Circuitos Polifásicos consiste em uma plataforma de petróleo que alimenta cinco cargas trifásicas em diferentes configurações e possui impedância na linha, seu objetivo é corrigir o fator de potência para atingir o valor de 0,92, o mínimo exigido por norma.
A correção ocorrerá tanto em cada carga como próxima a fonte, de modo a avaliar qual melhor método a ser aplicado em uma situação real.
O relatório apresenta, detalhadamente, a fundamentação teórica na qual baseou-se o projeto, bem como a metodologia necessária para realização dos cálculos. E por fim, a análise e conclusão do grupo em relação aos métodos utilizados.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A maioria das cargas de unidade consumidoras existentes em sistemas elétricos consome energia reativa indutiva, como motores, reatoras para lâmpadas de descargas, fornos de indução, transformadores. Essas cargas, denominadas indutivas, necessitam de campo eletromagnético para o seu funcionamento, para isso são necessários dois tipos de potências: potencia ativa: é a potência que realiza trabalho, e gera luz, calor, movimento. Sua unidade de medida é o [W], e potencia reativa: é a potência usada para criar e manter os campos eletromagnéticos das cargas indutivas, não realiza trabalho. Sua unidade de medida é o [VAR].
A relação entre a potência ativa e a reativa é dada pela potência aparente [VA], a qual é a potência total do circuito, calculada pela soma vetorial das demais. Dessa forma, podemos montar o triângulo de potências, figura 1, o qual exemplifica essa relação.
[pic 1]
Figura 1: Triângulo de Potências
O fator de Potência, equação 1, é a relação entre a potência aparente e a potência ativa, ele indica a eficiência do uso de energia. Um alto fator de potência resulta em um sistema com alta eficiência e de maneira oposta, um sistema com baixo fator de potência é pouco eficiente.
[pic 2]
Equação 1: Fator de potência
Em uma instalação elétrica a adição de cargas indutiva diminui o fator de potência (cosseno ⱷ), pois como a potência ativa se mantém constante e a reativa, gerada pela inserção de cargas indutivas, aumenta, consequentemente, a potência aparente aumenta e assim a relação de P sobre S diminui.
Para compensar (aumentar o FP) deveremos colocar capacitores em paralelo com a carga indutiva que originou a diminuição no FP. Estes podem ser calculados por meio da equação 2, em que considera a potência reativa capacitiva necessária para corrigir o fator de potência para o valor desejado e a velocidade angular.
[pic 3]
Equação 2: Capacitância necessária para corrigir o fator de potência
Um baixo fator de potência acarreta em problemas como maiores perdas por efeito Joule devido à circulação da potência reativa no sistema elétrico, redução do aproveitamento das capacidades dos transformadores, aquecimento dos cabos e fatura de energia elétrica mais cara.
O efeito do banco de capacitores consiste em contrabalançar o atraso da corrente em relação à tensão, ocasionado pelo caráter indutivo da carga, através do fornecimento de corrente adiantada em relação à tensão.
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