A Drenagem Urbana e Resíduos Sólidos
Por: Esther Sueni • 15/10/2020 • Trabalho acadêmico • 1.737 Palavras (7 Páginas) • 207 Visualizações
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade Pedra Branca Engenharia Civil
Disciplina: Drenagem Urbana e Resíduos Sólidos
Professor: Carlos Roberto Bavaresco
Acadêmicos: Rafaela Pereira Pires
Ramon Coelho
Memorial de Cálculo
Dimensionamento de sarjeta,
Galerias e bocas de lobo.
Palhoça
- INTRODUÇÃO
O sistema de abastecimento de água potável, de esgotos sanitários, drenagem de águas pluviais e coleta de resíduos sólidos são indispensáveis para a qualidade de vida humana. No memorial a seguir será abordado o sistema de drenagem de águas pluviais, que é um método preventivo, principalmente em grandes centros urbanos e em locais com cotas menores, onde as chuvas não recebem o direcionamento correto e acabam gerando alagamentos e inundações.
O sistema de drenagem pluvial consiste em microdrenagem e macrodrenagem. A microdrenagem coleta e afasta as águas superficiais através de pequenas e médias galerias como sarjetas, galerias e bocas de lobo. A macrodrenagem inclui a microdrenagem e galerias de grande porte. Para a topografia do local será utilizado apenas o sistema de microdrenagem.
Todo o projeto será executado de acordo com a NBR 15645/2009 – Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais, utilizando-se tubos e aduelas de concreto. Os benefícios de um bom encaminhamento das águas pluviais são inúmeros como: desenvolvimento do sistema viário, eliminação de águas paradas que geram doenças, rebaixamento do lençol freático, etc.
- OBJETIVO
O trabalho a seguir propõe dimensionar adequadamente um sistema de drenagem urbana, contendo sarjetas, galerias e bocas de lobo. O mesmo possui plantas com todas as cotas de nível, identificações e comprimento das ruas, as áreas de contribuições demarcadas, o sentido do fluxo de água nas sarjetas e galerias, a localização das bocas de lobo, galerias e poço de visita com as devidas cotas, o diâmetro e inclinação das tubulações e as caixas de passagem com suas devidas cotas.
- LOCALIDADE
A presente topografia refere-se a uma parte de um loteamento aleatório proposto pelo professor em sala de aula. A topografia é a do grupo três, definida pelo professor no início da disciplina. Todo o sistema de drenagem pluvial será realizado de forma integrada com o loteamento, visando determinar todos os escoamentos do projeto.
- INTENSIDADE DAS CHUVAS
É a quantidade de chuva por unidade de tempo para um período de decorrência e duração previsto. Com a intensidade obtida pode-se calcular o volume que as sarjetas, galerias e bocas de lobo podem comportar.
- EQUAÇÃO DE CHUVAS
Para o cálculo do dimensionamento da Intensidade das chuvas adotou-se a equação abaixo (C.A. Pompêo), por se tratar de um loteamento localizado em Florianópolis/SC:
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Onde:
I = Intensidade da chuva em mm/h;
T = Período de retorno em anos;
t = Duração da chuva em minutos.
Tempo de Concentração: (min)
Em trechos onde iniciam o percurso do escoamento utiliza-se de 10 a 15 min, nos demais trechos deve ser adicionado o tempo de percurso da sarjeta dos trechos anteriores.
O período de retorno T (anos) foi adotado de acordo com a tabela abaixo, para área residencial.
Tabela 1: Período de retorno para diferentes ocupações da área
Tipo de Obra | Tipo de Ocupação da Área | T (anos) |
Microdrenagem | Residencial | 2 |
Comercial | 5 | |
Área com edifícios de serviços públicos | 5 | |
Aeroportos | 2-5 | |
Áreas comerciais e artérias de tráfego | 5-10 |
Para o projeto será utilizado um período de retorno de cinco anos.
- ESTIMATIVAS DE VAZÕES DE PROJETO
Utilizamos o método racional para a verificação das vazões de escoamento superficial, com o emprego da seguinte equação:
Q = C.i.A / 3,6
Sendo:
Q = vazão na seção considerada[m3/s];
C = coeficiente de escoamento superficial da bacia;
i = intensidade média da chuva de projeto [mm/h];
A = área da bacia que contribui para a seção [km²].
C = coeficiente de escoamento superficial da bacia de acordo com a tabela abaixo:
- CAPACIDADE ADMISSÍVEL DAS SARJETAS
O cálculo das sarjetas permite a definição dos pontos onde haverá necessidade de captar a água que escoa nas mesmas, por intermédio de bocas de lobo, evitando inundações nas ruas.
Equação de Manning:
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Sendo:
Q = Vazão[m³/s];
n = Coeficiente de Manning;
r = Raio Hidráulico [m];
I = Declividade longitudinal da sarjeta [m/m];
A = Área da sarjeta [m²].
Tabela2: Coeficiente de Escoamento Superficial (C)
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Fonte: Apostila de Drenagem Urbana e Resíduos Sólidos – Prof. Carlos Roberto Bavaresco - UNISUL
Adotado C = 0,6 (Área residencial com unidades múltiplas separadas).
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Corte da sarjeta
- PARAMETROS:
A altura da guia de uma sarjeta é 15 cm e a largura da sarjeta é de 60 cm .
n = 0,016 – (para asfalto – escoamento)
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