A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO ÂMBITO DA HIDROELÉTRICA
Por: mamamapipi • 9/7/2017 • Trabalho acadêmico • 6.668 Palavras (27 Páginas) • 285 Visualizações
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
ESCOLA POLITECNICA DE PERNAMBUCO
ENGENHARIA ELETROTÉCNICA - ELETRÔNICA
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO ÂMBITO DA HIDROELÉTRICA
Recife, 24 de Dezembro de 2014
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
ESCOLA POLITECNICA DE PERNAMBUCO
ENGENHARIA ELETROTÉCNICA - ELETRÔNICA
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO ÂMBITO DA HIDROELÉTRICA
Amanda Maely Araújo da Silva,
Geisy Ellen Vicente Herculano
Marina Pimentel de Andrade Pereira.
Recife, 24 de Dezembro de 2014
SUMÁRIO
- Objetivo geral e específico
- Problema
- Justificativa
- Fundamentação teórica
- Metodologia
- Cronograma
- Conclusão
- Referencia bibliográfica
- Glossário
- Anexos
OBJETIVO GERAL
Pesquisar de que forma as usinas hidrelétricas são as maiores geradoras de energia elétrica no Brasil. De que forma elas beneficiam socialmente e economicamente e quais as suas desvantagens, tratando-se de uma forma de energia limpa.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Diagnosticar se existe e quais são os seus maiores problemas;
Comparar com outras formas de geração de energia;
Avaliar de que forma podem ser solucionado os seus defeitos.
PROBLEMA
De que forma as hidrelétricas no Brasil, são eficientes?
O território brasileiro é cortado por rios e as usinas hidrelétricas são uma opção sustentável para garantir a energia de que o país precisa para crescer. No Brasil, mais de 95% da energia elétrica produzida é proveniente de usinas hidrelétricas. A água que movimenta as turbinas da hidrelétrica e gera eletricidade se renova sempre por meio do ciclo hidrológico e pode ser reutilizada. Sua qualidade é preservada. A energia que vem dos rios é uma fonte renovável com ótima relação custo/benefício, confiabilidade e eficiência.
Em relação ao desenvolvimento, como as hidrelétricas vêm contribuindo?
As instalações hidrelétricas trazem eletricidade, estradas, indústrias e comércio para as comunidades. Com isso, estimulam a economia e melhoram a qualidade de vida da população. Usinas hidrelétricas desenvolvidas e operadas de forma economicamente viável, ambientalmente sensata e socialmente responsável representam o desenvolvimento sustentável em sua melhor concepção.
JUSTIFICATIVA
Com o desenvolvimento mundial e a criação de novas tecnologias, o uso da energia é essencial para que os avanços continuem e não poderíamos deixar de pensar nas hidrelétricas como maior fonte de distribuição de energia no Brasil.
Como alunas nas área de engenharia elétrica e pensando no futuro de um planeta que utilize cada vez mais de meios sustentáveis para o desenvolvimento o melhor tema foi falar de energias no âmbito das hidrelétricas já que este é um meio de energia limpa, e que nos deixa muito a vontade para discutir o quanto é importante para o nosso desenvolvimento e para manter tudo que utilizamos de eletrônicos no nosso dia a dia.
A grande maioria dos objetos que usamos e das coisas que fazemos hoje envolve energia de alguma forma, seja direta ou indiretamente, seja para consumo residencial, industrial ou no próprio comércio. Vivemos cercados por energia, porém mesmo com toda a importância que ela possui ainda há um grande valor desperdiçado, valor esse que não deveria existir, uma vez que a matriz energética que usamos é a hidrelétrica, uma matriz completamente natural e acessível aqui no Brasil. Para que essa energia não venha pesar no bolso do consumidor, pois o desperdício ainda tem que ser pago para que não gere uma crise e afete a todos, então tendo em vista as necessidades latentes decidimos estudar sobre a eficiência energética, para que assim mais seja aproveitado e menos desperdiçado.
Cada abordagem leva a responsabilidade de apresentar vantagens para a sociedade, seja ela acadêmica ou não, para que assim seja mais produtivo o objeto de estudo. Como não poderia ser diferente os estudos envolvendo matrizes energéticas e a eficiência com que a energia é produzida apresenta vantagens visíveis, envolvendo a redução dos gastos para a produção de energia, a preservação do ambiente, pois quanto mais bem aproveitado as hidrelétricas menos vai haver a necessidade de criar outras, garantindo assim um meio ambiente mais saudável. São vantagens como essas que podemos observar em um estudo não tão profundo sobre o tema, porém sabendo que ainda há bem mais vantagens e pontos positivos em um tema tão presente na vida da sociedade.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A água vem sendo empregada para a produção de eletricidade há mais de um século. Atualmente, cerca de um quinto da eletricidade mundial é produzida por energia hidrelétrica. No Brasil, a participação é ainda mais expressiva: a hidroeletricidade representou 81,9% do total de energia gerada em 2011 (BEN, 2012).Grandes usinas já instaladas compõem a matriz brasileira majoritariamente renovável. Entretanto, novas obras gigantescas, com alto impacto socioambiental, são desnecessárias. Grandes hidrelétricas com barragens e lagos artificial trazem sérias consequências, tais como inundação de áreas habitáveis, deslocamento de comunidades e perda de biodiversidade da área afetada. A construção de hidrelétricas jamais pode ser aceitável em áreas de importância ecológica significativa – como o bioma Amazônia – e, em casos de impactos sociais e conflitos com populações afetadas, deve haver consulta e consentimento prévio sobre a implementação desses empreendimentos. O Plano Decenal de Energia 2012-2021 prevê que, para atender à expansão do sistema elétrico, é preciso gerar 31,7 mil MW em usinas hidrelétricas, incluindo Santo Antônio, Jirau, Belo Monte e o complexo previsto para a bacia do Tapajós. Belo Monte tem uma capacidade de geração de 11,5 mil MW, mas traz impactos ao bioma amazônico e a suas populações tradicionais. Pelo cenário da Revolução Energética, o Brasil precisará, para a próxima década, de 20 mil MW gerados pela fonte hidrelétrica. Considerando que Belo Monte é fato consumado, o país precisa de mais 8,5 mil MW oriundos desta fonte, que podem ser gerados em PCHs (pequenas centrais hidrelétricas). As PCHs são usinas de menor porte em comparação com grandes hidrelétricas, mas suficientes para abastecer pequenas e médias cidades ou indústrias. Atualmente, 438 PCHs com capacidade energética superior a 4.000 MW operam no país (Aneel, 2013). De acordo com a EPE e o MME (Ministério de Minas e Energia), o potencial teórico de PCHs no Brasil é de 25 mil MW. Se instaladas mediante uma série de exigências socioambientais, as PCHs a fio d’água aproveitam o curso natural de rios, reduzindo os maiores impactos da construção de reservatórios, a alteração de usos e características dos rios e os prejuízos à população ribeirinha e à flora local. Por outro lado, há que se ressaltar que a construção sequencial de PCHs em um mesmo rio pode causar impactos cumulativos até superiores aos de usinas de grande porte, no que se refere à alteração do fluxo desses rios e prejuízos a comunidades ribeirinhas. Daí a importância de um planejamento que leve em consideração a redução dos efeitos negativos.
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