A FUNCIONALIDADE DA GESTÃO DA QUALIDADE NO SUCESSO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Por: Naty1989 • 12/6/2017 • Projeto de pesquisa • 5.603 Palavras (23 Páginas) • 264 Visualizações
A Funcionalidade da Gestão Da Qualidade no Sucesso do Planejamento Estratégico
“Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém.” Alvin Toffler
Natália Oliveira Barbosa (1)
RESUMO
Este trabalho apresenta uma visão arbitrária em relação aos valores organizacionais já existentes onde o planejamento estratégico se estabelece em uma esfera completamente adversa à gestão da qualidade na esfera operacional. Buscando extinguir a barreira entre o operacional e o estratégico, proporciona o entendimento que, para o sucesso de ambas as partes, é necessário o conhecimento e atuação em conjunto. Utilizando ferramentas de gestão, concomitantemente, a métrica dos resultados, afim de por em prática a estratégia planejada, é possível obter qualidade total dos projetos e processos. Em uma empresa de facilities, com organograma e estrutura habitual e comum às demais empresas do ramo, pode-se explorar estas ferramentas, mitigando desvios e encorpando a fomentação do planejamento estratégico e alocação de recursos, onde a estratégia traçada precisa ser adequada à necessidade real da operação, buscando a longevidade e sustentabilidade dos resultados.
1. INTRODUÇÃO
Para um sucesso pleno e duradouro, perante o mercado atual de concorrência acirrada e ofensiva, faz-se necessário a implantação de um bom sistema de gestão da qualidade aliado a um planejamento estratégico. O presente cenário de globalização e rapidez nas inovações tecnológicas tem sido um desafio para as empresas ao tomar seu posicionamento estratégico perante as fortes concorrentes e aos clientes cada vez mais críticos com suas necessidades imperantes e voláteis.
A busca incessante pela excelência e garantia do seu espaço, paira em um complexo nicho de informações e aplicações empresariais que se confundem com a verdadeira estratégia. É preciso despendiar tempo e recursos em um estudo que gere um planejamento estratégico bem consolidado antes de se arriscar em um investimento. O que passa despercebido, muitas das vezes, é a aplicação em um investimento alto em especialização gerencial, quando as empresas, ou seus gestores, na verdade, desconhecem a fundo seu produto.
Conforme Michael LeBoeuf (2000), “Um cliente satisfeito é a melhor estratégia de negócios”. E prevenir falhas de um projeto ou processo com uma análise rotineira pode diminuir as perdas e alavancar os ganhos sem maiores investimentos, sendo capaz de entregar o melhor para o cliente. Isso remete a premissa que, não se pode traçar uma estratégica perfeita sem conhecer e participar dos processos operacionais onde as falhas ocorrem hierarquicamente, de baixo para cima, onde os resultados são apurados.
Levando em conta, os panoramas gerencial e operacional, é essencial um Sistema de Gestão Integrada eficiente e sustentável, que se faça entender e cumprir por todos os níveis de uma organização, a fim de trabalharem juntos, como em um sistema produtivo, todas as máquinas “conversam” entre si, gerando um único resultado, independente do ramo de atuação de uma empresa. Por esta razão abordaremos, neste estudo, a importância da Engenharia Simultânea, a nível tático, como ferramenta de trabalho continuado em equipes multidisciplinares, a fim de garantir a excelência dos resultados.
É importante ter o pensamento aberto às inovações e futuras tendências no mercado, mantendo o foco na excelência da performance do produto ou serviço prestado e satisfação do cliente. “O segredo está em competir para ser único, diferente. Ser o melhor não é mais suficiente, porque todos estão empenhados em ser o melhor.” (Michael Porter, 1996). Qualidade e estratégia se encontram onde ser bom, da melhor forma possível, é ser aceito pelo mercado, clientes e steakholders, de forma a ser lembrado, não apenas por ser funcional, mas por ser diferenciado e eficiente.
4. A GESTÃO DA QUALIDADE NA OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS EM UMA ORGANIZAÇÃO
Na maioria das vezes, é uma decisão estratégica a implementação de um sistema de gestão da qualidade em uma empresa, a fim de garantir a melhoria dos processos. Desta forma, é possível medir, através de auditorias internas e/ou externas, ferramentas de gestão e controle, e padronização de processos, a eficiência da produção ou prestação de serviços da organização.
Um ponto complexo e divergente no âmbito da gestão é a definição e aplicação de como medir a eficiência e a eficácia. Embora seja necessário discerni-las bem, precisa-se entender que ambas são fundamentais, e devem ser resultantes mutuamente. Enquanto a eficácia emerge do gerenciamento, ou seja, a determinação “do que fazer”, a eficiência é submissa, absorve a informação da gerência e apresenta “a forma de fazer” (Figura 1) com as instruções e recursos provindos da gerência. Logo, em um sistema integrado, se for bem definida a ação e os recursos ou métodos empregados e, por sua vez, a execução for falha, o resultado será ruim. Da mesma forma, de nada adianta ter-se alta eficiência na realização, com excelente desempenho se os recursos empregados, as ideias, as decisões tomadas e as estratégias que determinam o que fazer, são mal elaborados.
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A implementação de um sistema de gestão da qualidade apresenta os seguinte objetivos:
- Otimizar e aumentar a eficácia de processos;
- Medir e controlar as etapas de execução;
- Entender e atender os requisitos do cliente com melhor fluidez;
- Melhoria contínua.
(NBR ISO 9001:2008)
Absorvendo a abordagem de processos como ferramenta de controle e interação de setores, toma-se o entendimento de as atividades de uma organização como uma cadeia e não como indivíduos independentes.
“Para uma organização funcionar de maneira eficaz, ela tem que determinar e gerenciar diversas atividades interligadas.” (ABNT ISO 9001:2008; Introdução; Item 0.2 Abordagem de processo).
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