A Queda Livre
Por: Lara Peixoto • 30/8/2021 • Trabalho acadêmico • 1.574 Palavras (7 Páginas) • 422 Visualizações
[pic 1] | UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL) INSTITUTO DE FÍSICA (IF) Cidade Universitária, Tabuleiro dos Martins, CEP: 57072-970, Maceió-AL | [pic 2] |
QUEDA LIVRE
DISCIPLINA: Laboratório de Física 1
ALUNA: Clarisse Ramos de Lima
ALUNA: Lara Peixoto Alves
ALUNA: Layne Leite de Queiroz Siqueira
PROFESSORA: Anielle Christine Almeida Silva
Maceió, 22 de abril de 2021
SUMÁRIO
- Fundamentação téorica........................................................................................3
- Objetivos................................................................................................................4
- Materiais utilizados...............................................................................................4
- Procedimento experimental..................................................................................4
- Resultados e Discussões.........................................................................................5
- Conclusão.............................................................................................................
- Referências...........................................................................................................
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Queda livre refere-se ao movimento de corpos em uma única direção (vertical), onde são abandonados, ou seja, sua velocidade inicial é igual à zero, este movimento também possui aceleração constante, sendo essa fornecida pela força exercida pela gravidade da Terra, no qual não existe resistência de forças sobre o corpo em questão. O valor dessa aceleração (g) é de 9,8 m/s², sendo este valor na superfície terrestre, e a aceleração gerada pela gravidade possui módulo, direção e sentido (este sempre apontando para à superfície da Terra). É interessante ressaltar que o movimento de queda livre é uma particularidade do movimento retilíneo uniformemente variado, pois sua aceleração (g) é constante.
Aristóteles, afirmou que se duas pedras fossem abandonadas de uma certa altura, a que tivesse a maior massa chegaria primeiro ao solo, pois teria uma aceleração gravitacional (g) maior. Contudo, no século XVII, o físico e astrônomo Galileu Galilei, em seus testes, provou que a afirmação feita por Aristóteles estava errada, pois a aceleração gravitacional independe da massa e do formato do objeto.
Para obtermos as expressões do movimento em queda livre, devemos analisar a equação:
[pic 3]
Se considerarmos S0 = 0 e V0 = 0 obteremos:
[pic 4]
Assim, a expressão que associa a gravidade com uma altura h em relação ao solo é dada por:
[pic 5]
A velocidade, por sua vez, pode ser calculada como:
[pic 6]
Sendo = 0, então [pic 7][pic 8]
- OBJETIVOS
Mostrar que a aceleração gravitacional, do corpo, manteve-se constante, obtendo o valor da aceleração local, mostrando que sua velocidade varia de forma uniforme em intervalos de tempo e de distância (altura).
- MATERIAIS UTILIZADOS
- Tripé de ferro 3 kg com sapatas niveladoras
- Haste de alumínio 90 cm, escala milimetrada e fixador plástico
- Eletroímã com dois bornes e haste 1
- Esferas de aço: Ø10 mm, Ø15 mm, Ø20 mm e Ø25 mm
- Sensores infravermelhos com fixadores corrediços
- Saquinho para contenção da esfera
- Cronômetro digital multifunções com fonte DC 12 V
- Trena
- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A prática iniciou-se montando o equipamento para a parte 1 do experimento, onde o cronômetro foi acionado e ajustado selecionando a função F2, foi ajustada também a intensidade do eletroímã. A estrutura foi montada em um tripé de ferro na vertical onde foram ajustadas as sapatas niveladoras, eletroímãs e sensores. Na base do tripé foi colocado um saquinho para segurar a esfera que foi posicionada em contato com o eletroímã na iminência de cair, sendo também ajustado o sensor a 20 cm abaixo da esfera, atentando-se para que a medida fosse feita a partir da parte inferior da esfera até o centro do sensor, e em seguida medido com uma trena o primeiro deslocamento de 20 cm. Fazendo um total de cinco deslocamentos com distâncias de 20 cm, 30 cm, 40 cm, 50 cm e 60 cm, em triplicatas. Atentou-se para zerar os níveis dos equipamentos antes e após o uso. Todos os valores obtidos na execução da parte 1 estão apresentados na tabela 1.
Na parte 2 do experimento foram usadas esferas de 10 cm, 20 cm, 30 cm, 40 cm e 50 cm. Nessa parte o sensor S1 foi colocado a 10 cm abaixo da esfera em contato com o eletroímã e foi medido com uma trena o primeiro deslocamento de 10 cm, sendo a posição inicial y0 = 10 cm. O sensor S2 foi colocado a 20 cm abaixo da esfera com posição final y = 20 cm e o cronômetro ajustado para a função F1, então foram feitas medições em triplicata das esferas e os resultados estão expostos na tabela 3.
- RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após as medições, os resultados observados foram colocados na tabela 1:
Tabela 1 - aceleração da gravidade.
Nº | y0 (m) ±0,005 | y (m) ±0,005 | Δy (m) ±0,005 | t (s) ±0,0005 | g (m/s2) |
1 | 0,000 | 0,200 | 0,200 | 0,203 | 9,706 |
2 | 0,300 | 0,300 | 0,251 | 9,523 | |
3 | 0,400 | 0,400 | 0,287 | 9,712 | |
4 | 0,500 | 0,500 | 0,322 | 9,644 | |
5 | 0,600 | 0,600 | 0,354 | 9,576 | |
g = | 9,632 |
Fonte: autor, 2021
Para obtermos o valor da gravidade, foram realizados cálculos para cada uma das posições medidas a partir da fórmula , onde h corresponde à altura, e t ao tempo médio calculado. Foi possível observar que a gravidade se manteve constante, sendo um valor próximo ao valor referencial (9,8 m/s2 ).[pic 9]
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