A Regionalização de Razoes
Por: lucduque • 28/5/2019 • Relatório de pesquisa • 813 Palavras (4 Páginas) • 110 Visualizações
Materiais e métodos
O Rio Piranga (figura 1) nasce no município de Ressaquinha e quando se encontra com o Ribeirão do Carmo, na divisa dos municípios de Ponte Nova e Rio Doce passa a se chamar Rio Doce.
A bacia hidrográfica do Rio Piranga possui uma área de 17.571,37m² (1), distribuídos em 69 municípios constituindo-se então o principal formador do Rio Doce em termos de área..
As estações fluviométricas constituintes da bacia hidrográfica do Rio Piranga foram importadas do site da ANA (Tabela 1).
Estação | Nome da estação |
56696000 | MARIO DE CARVALHO |
56719998 | CENIBRA |
56825000 | NAQUE VELHO |
56850000 | GOVERNADOR VALADARES |
56891900 | VILA MATIAS – MONTANTE |
56110005 | PONTE NOVA – JUSANTE |
56539000 | CACHOEIRA DOS ÓCULOS - MONTANTE |
55640000 | CARRAPATO (BRUMAL) |
Tabela 1- Tabela das estações fluviométricas a serem utilizadas na regionalização
Para regionalização de vazões mínimas será utilizado o software SISCORV, que consiste em um modelo computacional que busca a integração à base hidrográfica ottocodificada da ANA e a disponibilização dos métodos de regionalização utilizando o método tradicional. O método tradicional emprega a análise de regressão linear múltipla e a estimação dos parâmetros estatísticos sendo nos permitido assim a obtenção das equações que caracterizam o comportamento hidrológico das bacias e a avaliação objetiva dos modelos, identificando o mais adequado à situação em estudo. A utilização da regressão linear múltipla e a estimação dos parâmetros estatísticos permitem a obtenção das equações que caracterizam o comportamento hidrológico das bacias e a avaliação objetiva dos modelos, identificando o mais adequado à situação em estudo a fim de se reduzir a região até encontrar o melhor ajuste. As equações obtidas são aplicadas na estimativa da vazão para cada trecho selecionado da hidrografia.
Resultados e discussões
Fizemos a importação das estações constituintes da bacia do Rio Doce sendo que das 17 estações, 9 encontravam-se vazias, não retornando resultados, das 8 restantes obtivemos um relatório das estações fluviométricas (tabela 2), bem como a localização de cada uma no mapa da bacia do rio doce(figura 3). A importação das séries históricas dos dados de vazão nos permite a utilização de séries atualizadas. O processamento das séries de dados históricos de vazão é feito para a definição do período base e obtenção da vazão mínima. Para a definição do período base utiliza-se o diagrama de barras, que nos permite a visualização dos períodos com dados. Foi escolhido o período correspondente ao intervalo entre 1990 a 2014 já que este possui dados disponíveis o suficiente para realizar a regionalização.
A locação das estações facilita a identificação de sua inclusão no estudo, sendo considerado para tanto a proximidade desta estação em relação às outras e se esta pertence à bacia em estudo ou é contígua a esta.
Estação | Nome da estação | Latitude | Longitude | Área(Km²) | Vazão mínima(m³/s) |
56696000 | |||||
56719998 | |||||
56825000 | |||||
56850000 | |||||
56891900 | |||||
56110005 | |||||
56539000 | |||||
55640000 |
Tabela 2- Tabela de dados das estações fluviométricas da Bacia Do Rio Doce obtidas no SisCorv
O método tradicional foi aplicado a toda a bacia do Rio Doce, a partir do que foi feita a primeira definição das regiões hidrologicamente homogêneas. Na Figura 2 e/ou tabela 3 são apresentados, em função da área de drenagem, as vazões observadas e estimadas pelo método tradicional com base nos modelos linear, potencial, exponencial, logarítmico e recíproco utilizando o SisCoRV.
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