A Resolução de EDO por Séries em Pontos Singulares
Por: oliveiracosmo • 12/8/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 2.310 Palavras (10 Páginas) • 214 Visualizações
[pic 1]
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS
RESOLUÇÃO DE EDO POR SÉRIES EM PONTOS SINGULARES
Professor: | Guilherme Braga de Jesus |
Discentes: | Carlos Eduardo Lopes da Silva |
Daniel Cosmo de Oliveira | |
Jefferson Vieira dos Santos Soares Theo Barroso De Paoli | |
Vinicius Marcelino |
Rio de Janeiro - RJ
Abril de 2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO 2
2. DESENVOLVIMENTO 3
2.1. PONTOS ORDINÁRIOS E SINGULARES 3
2.1.1. PONTOS ORDINÁRIOS 4
2.1.2. SOLUÇÃO 4
2.1.3. PONTOS SINGULARES 5
2.1.3.1. SINGULARIDADE REGULAR 5
2.1.3.1.1. EXEMPLO 6
2.1.3.2. SINGULARIDADE IRREGULAR 6
2.1.3.2.1. EXEMPLO 7
2.2. MÉTODO DE FROBENIUS 8
2.2.1. EXEMPLO 1 10
2.2.2. EXEMPLO 2 15
3. CONCLUSÃO 18
4. BIBLIOGRAFIA 19
- INTRODUÇÃO
A solução geral de uma equação diferencial linear depende da determinação de um conjunto fundamental de soluções da equação homogênea. Existem vários métodos para se achar o conjunto fundamental de soluções de uma equação diferencial, como por exemplo o Método dos Coeficientes a Determinar, Método da Variação de Parâmetros, Método de d’Alembert e etc. Mas para algumas equações com coeficientes variáveis, é necessário estender a procura de soluções para além das funções elementares usuais do Cálculo. Para isso, há necessidade de utilizar uma importante ferramenta: representar uma dada função em série de potências. Basicamente a ideia é semelhante ao método dos coeficientes indeterminados: suponha que a solução de uma equação diferencial dada tem expansão em série de potências e, depois, é preciso tentar determinar os coeficientes de modo a satisfazer a equação diferencial.
Neste trabalho consideraremos equações diferenciais ordinárias da forma:
[pic 2]
Uma equação diferencial relativamente simples que tem um ponto singular é a equação de Euler
[pic 3]
Em que e são constantes reais. Nesse caso, , de modo que é o único ponto singular regular da equação, todos os outros são pontos ordinários.[pic 4][pic 5][pic 6][pic 7]
- DESENVOLVIMENTO
- PONTOS ORDINÁRIOS E SINGULARES
A característica que diferenciam os pontos ordinários dos singulares são que a as EDO's que usam series de potência em torno de pontos ordinários são solucionadas quando P(x0) ≠ 0, sendo P(x0) o coeficiente da Edo como no exemplo abaixo:
[pic 8]
Sendo assim, quando temos na nossa equação um p(x0) = 0, afirmamos que o ponto x0 é singular isso fica evidenciado no exemplo abaixo:
[pic 9]
Neste exemplo, nosso ponto x0=1 é singular seguindo esse raciocínio podemos obter mais de um ponto singular para uma edo, como neste outro exemplo:
[pic 10]
Para esse caso, notamos que o coeficiente resultará numa raiz quadrada, onde teremos e sendo assim, os dois singulares.[pic 11][pic 12][pic 13]
Deste modo, ainda podemos destacar um caso particular, a singularidade regular. Para um ponto x0 ser singular regular os seguintes limites deverão existir
[pic 14]
Se eles existirem e forem finitos nossa singularidade será fraca.
- PONTOS ORDINÁRIOS
Para um ponto ser ordinário precisamos ter um P(x0) ≠ 0 seguindo o seguinte modelo de função[pic 15]
[pic 16]
Esse método só será valido para as EDO's com coeficientes que são funções como:
[pic 17]
Este método é valido apenas para uma série centrada em x0 ordinário.
- SOLUÇÃO
Passo 1: Supondo que a função que estamos buscando possa ser representada como série de potencias, temos
[pic 18]
Derivaremos a nossa série até a segunda derivada
[pic 19]
Não devermos esquecer que os índices ficaram diferentes (n=1 e n=2), porque na primeira derivação eliminamos a0 do somatório e na segunda eliminamos .[pic 20]
Passo 2: Após o cálculo das derivadas é só substituir na EDO.
Passo 3: Para juntar os somatórios deixe as duas séries com a mesma potência de x.
É possível que na mudança de potência de uma série, você irá precisar mudar os índices do somatório.
Passo 4: Após colocarmos as series na mesa potência de x, e os somatórios começando no mesmo índice (caso ainda não comece pelo mesmo índice é so igualar todos os índices do somatório pelo maior e colocar para fora os termos dos índices anteriores). Após deveremos juntar tudo e colocar a potência de x em evidência igualaremos a zero a expressão que multiplica a potência de x e acharemos a relação de recorrência
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