TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ALIMENTOS FUNCIONAIS

Casos: ALIMENTOS FUNCIONAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/11/2013  •  2.489 Palavras (10 Páginas)  •  666 Visualizações

Página 1 de 10

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho enfoca um produto alimentício cujas funções vão além da nutrição: são capazes de produzir efeitos metabólicos e fisiológicos, garantindo a saúde e o bem-estar através da redução do risco de determinadas doenças. Isso ocorre porque em sua composição são encontrados compostos bioativos capazes de atuar como moduladores dos processos metabólicos previnindo o surgimento de doenças degenerativas.

Sozinhos, não garantem boa saúde. Somente pode melhorá-la quando fazem parte de uma dieta balanceada, equilibrada com outros tipos de alimentos.

Substâncias Consideradas Funcionais

ÁCIDOS GRAXOS:

Os considerados funcionais são:

Monoinsaturados: ácidos graxos com uma ligação dupla na molécula. Estão presentes em alimentos como o azeite de oliva, canola, abacate, amendoim e alguns tipos de nozes. Ajuda a reduzir o colesterol ruim no sangue (LDL-Colesterol), sem reduzir os de HDL-Colesterol. Porém seu consumo em excesso não é recomendável. Ômega 3: são ácidos carboxílicos poliinsaturados, em que a dupla ligação está no terceiro carbono a partir da extremidade oposta à carboxila. Muitos deles (e outros ômega 6) são chamados de "essenciais" porque não podem ser sintetizados pelo corpo e devem ser consumidos sob a forma de gorduras.

A ingestão do ômega 3 auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim LDL, enquanto pode favorecer o aumento do colesterol bom HDL. Possui ainda importante papel em alergias e processos inflamatórios, pois são necessários para a formação das prostaglandinas inflamatórias, tromboxanos e leucotrienos.

Podemos encontrá-lo nas nozes, castanhas, peixes especialmente de águas frias, rúcula e nos óleos vegetais, como azeite, canola, soja e milho.

Ômega 6: ajudam no desenvolvimento humano, e por isso é importante o seu consumo como suplemento alimentar diário.

Podemos encontrá-lo nos cereais, peixes gordurosos e nos óleos vegetais.

CAROTENÓIDE:

É qualquer substância química de um grupo de substâncias tetraterapêuticas relacionadas ao caroteno, que são pigmentos amplamente difundidos na natureza. Caracterizam-se por apresentar moléculas oxidáveis, exibir cores que vão do amarelo ao vermelho, ser lipossolúveis, encontradiças em vegetais e essenciais como precursores da síntese da vitamina A em animais.

Os carotenóides são o segundo pigmentos mais importantes para a fotossíntese, pois protege a clorofila do excesso da luz, além de absorver a luz azul. Atua como pigmento nas plantas e nos animais, inclusive nos seres humanos, onde se acumula no tecido subcutâneo adiposo. Encontram-se, também, em organismos fotossintéticos, como algas, alguns tipos de fungos e algumas bactérias.

Os carotenóides são lipídios essenciais na alimentação humana, quatro deles (beta-caroteno, alfa-caroteno, gama-caroteno e beta-criptoxantina), pois são os precursores da vitamina A que, entre outras funções, atua diretamente na respiração celular e sintetiza pigmentos da retina, outro deles podem ser poderosos antioxidante, especialmente a Astaxantina, encontrada em algas.

Os mais de 600 tipos de carotenóides conhecidos são dividos em dois grupos: carotenos e xantofilas. Os carotenos são pigmentos alaranjados, que dão cor à cenoura, por exemplo; são puramente hidrocarbonetos e não contêm oxigênio. Já as xantofilas podem variar de amarelo a marrom-avermelhado e contêm oxigênio.

Licopeno: é uma substância carotenóide que dá a cor avermelhada ao tomate, melancia, goiaba, entre outros alimentos. É um antioxidante que, quando absorvido pelo organismo, ajuda a impedir e reparar os danos às células causados pelos radicais livres.

Os radicais livres são produzidos durante funções normais do corpo humano, como respiração e atividade física. Também são formados como resultado do hábito de fumar, superexposição ao sol, poluição do ar e estresse. São altamente reativos e, se não controlados, podem danificar as moléculas importantes das células saudáveis do corpo humano. Isso pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, como câncer e doenças cardiovasculares.

Assim como o betacaroteno, o licopeno é transportado no sangue humano por meio de lipoproteínas, principalmente a LDL. A principal função da LDL é fornecer colesterol para as células do corpo e, ao fazer isso, também fornece licopeno e betacaroteno. Os maiores níveis de licopeno e betacaroteno são encontrados no fígado (principal local de armazenamento). No tecido adiposo, a taxa de carotenóides é muito baixa. No entanto, devido à quantidade total de tecido adiposo no organismo, também pode ser um importante local de armazenamento.

A melhor fonte de licopeno é o tomate. É um alimento pouco calórico, com seus efeitos antioxidantes, fonte de fibras e bem utilizado na culinária pela sua cor, melhorando a aparência dos pratos. O tomate é matéria prima que pode entrar em diversas refeições. Quanto maior a concentração de tomate em uma receita, maior o teor de licopeno e os benefícios por ele proporcionados. Este possui maior aproveitamento quando combinado a uma pequena quantidade de gordura, preferencialmente do tipo monoinsaturada.

Encontra-se presente em alimentos como o tomate (média de 3,31 mg em 100 alimento em questão é cozido, pois o rompimento das paredes celulares facilita o contato deste com a mucosa intestinal. O licopeno da melancia e do mamão é muito biodisponível (em torno de 60%), enquanto o do tomate cru está em 13%, contra 70% do mesmo quando cozido. Assim sendo, alimentos como a massa e o molho de tomate são ótimas fontes desse antioxidante valioso e barato.

Existem algumas evidências de que o consumo regular de licopeno diminui a probabilidade de o indivíduo ter câncer de próstata. De fato, estudos australianos em fase avançada estão demonstrando que o uso regular do licopeno reduz a incidência de alguns tumores viscerais.

Luteína: ou Lipocromo, de tonalidade amarelo-limão é um carotenóide presente em alguns vegetais, como espinafre, couve-flor, ervilha, brócolis, e em alguns frutos, como laranja, mamão, pêssego e kiwi, além da gema de ovo. É um dos responsáveis pela pigmentação desses mesmos vegetais, sendo utilizado em como antioxidante, notadamente no tratamento da DMI (Degenerescência Macular da Idade), e pode melhorar ou prevenir a degeneração ocular. É o principal antioxidante presente nas membranas oculares

...

Baixar como (para membros premium)  txt (18.4 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com