Acionamentos eletrônicos
Por: Vanessa Couto • 15/11/2016 • Trabalho acadêmico • 2.163 Palavras (9 Páginas) • 364 Visualizações
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
CAMPUS MARACANÃ
CURSO DE ELETROTÉCNICA
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TRABALHO DE ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
TEMA: PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE
FOCO: CONTROLE DA TEMPERATURA E UMIDADE DE UMA GRANJA
Alunos: Carlos Alberto Machado Monteiro
Everton do Nascimento Conceição
João Pedro Logatto Chimento
Professor: Osvaldo Cruz
RESUMO
Foi desenvolvido um projeto para controle de temperatura e umidade de uma granja que cria frango de corte com ciclo aproximado de 45 dias, localizada no sudeste do Brasil, especificamente no sul de São Paulo onde a temperatura varia muito. Tal atividade foi possível por meio do uso de nebulizadores, aquecedores, ventiladores e de inovações como um equipamento capaz de monitorar a temperatura juntamente com a umidade no interior da estufa, dois aspectos importantíssimos na criação de frangos de corte; outra novidade foi o uso de uma cortina automatizada em substituição a manual que assola muitas granjas em todo o Brasil. Para tal foi necessário um dispositivo de controle chamado reed switch que pode funcionar como uma chave fim de curso. A principal inovação durante a feitura deste trabalho foi a criação da cortina mecanizada citada anteriormente; o funcionamento deste equipamento é de fácil entendimento, mas de grande importância na avicultura.
Objetivo:
Este trabalho tem a finalidade de automatizar um aviário para a criação de frango de corte, automatizando seu sistema de temperatura, aquecedor, ventilação e nebulização demonstrando que é viável automatizar aviários para criação de frangos. Através do Controlador de temperatura e umidade da COEL buscamos desenvolver um sistema de controle e supervisão dos equipamentos responsáveis pela climatização da granja. A criação em ambientes com temperatura controlada promove uma maior conversão alimentar dos animais, desta forma o avicultor tem valor agregado na sua produção, e com a automação tem-se uma diminuição na mão-de-obra da atividade, e economia elétrica.
- Conhecendo melhor a indústria avícola do Brasil
A indústria avícola brasileira tem apresentado resultados crescentes há mais de três décadas. Tem se destacado pelos resultados alcançados não só em produtividade e volume de abate, como também no desempenho econômico, onde têm contribuído de forma significativa para a economia do Brasil. Seu bem principal, o frango, conquistou os mais exigentes mercados. O País se tornou o terceiro produtor mundial e líder em exportação.
Atualmente, a carne nacional chega a 142 países. Fatores como qualidade, sanidade e preço contribuíram para aperfeiçoar a produtividade no setor. O Brasil buscou modernização e empregou instrumentos como o manejo adequado do aviário, sanidade, alimentação balanceada, melhoramento genético e produção integrada. A produção brasileira de carne de frango chegou a 13,058 milhões de toneladas em 2011, o que representou um crescimento de 6,8% em relação a 2010. Com este desempenho o Brasil se aproxima da China, hoje o segundo maior produtor mundial, cuja produção de 2011 somou 13,2 milhões de toneladas, abaixo apenas dos Estados Unidos, com 16,7 milhões de toneladas. A avicultura emprega mais de 4,5 milhões de pessoas, direta e indiretamente, e responde por quase 1,5% do PIB.
Atualmente, cerca de 40% da carne exportada no mundo tem origem no Brasil. Em 2018/2019 as exportações de carne de frango deverão representar 90% do comércio mundial, o que indica que o Brasil continuará a manter sua posição de primeiro exportador mundial de carne de frango. Presente em todo território nacional, a carne de frango tem destaque na região Sul do Brasil que responde por 61,53% da produção brasileira. O Estado do Paraná é o líder nacional da produção inspecionada, com 28,36%, seguido por Santa Catarina e Rio Grande do Sul com 17,98% e 15,19%. No acumulado de 2011, o abate brasileiro atingiu a marca de 5.155.131.268 cabeças abatidas, número 10% superior ao mesmo período de 2010, quando o abate havia sido de 4.668.500.094 cabeças.
O Paraná é o maior exportador de carne de frango do Brasil, fechando o terceiro trimestre de 2012 com um volume de 79.058.048 Kg. Os principais mercados consumidores do frango paranaense são Arábia Saudita, Japão, Hong Kong e Emirados Árabes. Um dos grandes progressos na criação do frango de corte foi à redução da idade de abate. Estima-se que o frango ganhou por ano um dia na idade de abate durante os últimos 50 anos, isto é, antecipou o abate em cerca de 50 dias. Esta redução na idade de abate teve grande impacto na queda do custo de produção. Estima-se que 90% da avicultura industrial brasileira estejam sob o sistema integrado, entre produtores e frigoríficos.
- Ambiente ideal para os frangos
Hoje um dos principais desafios aos produtores é a ambiência. Esta é de suma importância para a qualidade do lote, e um manejo que priorize um ambiente dentro da zona de conforto térmico para frangos de corte pode maximizar os resultados produtivos e econômicos do lote. Com isso, há a necessidade de uma ambiência adequada nos aviários tanto para atender mercados consumidores mais exigentes quanto ao bem estar das aves e também buscar por bons índices de produtividade. Para tentar minimizar os impactos ambientais no desempenho das aves, com o tempo houve um grande desenvolvimento na capacidade de manejar o ambiente dentro dos galpões. Em animais jovens, geralmente com idade de 1 à 7 dias , temperaturas abaixo de 28 ° C, geram um estresse muito grande, aumentando a mortalidade do lote e gerando problemas como, consumo baixo de ração, que acarreta em um baixo peso de abate e refugagem, onde as aves terão o sistema imunológico afetado, ficando também mais susceptíveis a doenças; aglomeração das aves, que em busca de aumentar a temperatura corporal acabam sufocando e ferindo as mesmas.
- Temperatura no desenvolvimento aviário
No Brasil, as condições de conforto térmico naturais dificilmente são obtidas, visto que, durante quase todo ano as temperaturas, a radiação solar e umidade do ar são muito elevadas. Estes fatores são intensificados no verão interferindo negativamente na produtividade e na qualidade da criação de frangos de corte, principalmente por causarem aumento da mortalidade, diminuição da ingestão de água e de alimento e conseqüentemente, uma pior conversão alimentar.
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