Analise Comparativa - Michael Porter e Slack
Por: luanaromualdo • 30/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.691 Palavras (7 Páginas) • 680 Visualizações
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
AMANDA CRISTINA F. SILVA
ERIKA ELIANA RAMOS TEÓFILO
JOÃO VICTOR LOPES DE MELLO
KELLY CRISTINA PINTO CRESCENCIO
LUANA PATRÍCIA R. DE FREITAS
RAFAEL GUSMÃO ABREU
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A VISÃO DE ESTRATÉGIA DE MICHAEL PORTER (TEXTO: A NOVA ERA DA ESTRATÉGIA), COM A VISÃO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO TEXTO DE NIGEL, SLACK E CHAMBERS
Belo Horizonte
2016
AMANDA CRISTINA F. SILVA
ERIKA ELIANA RAMOS TEÓFILO
JOÃO VICTOR LOPES DE MELLO
KELLY CRISTINA PINTO CRESCENCIO
LUANA PATRÍCIA R. DE FREITAS
RAFAEL GUSMÃO ABREU
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A VISÃO DE ESTRATÉGIA DE MICHAEL PORTER (TEXTO: A NOVA ERA DA ESTRATÉGIA), COM A VISÃO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO TEXTO DE NIGEL, SLACK E CHAMBERS
Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia de Produção da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO para a disciplina de Administração da Produção como um dos requisitos para a Verificação de Trabalhos - VT
Orientador: Professor Wlamir Kmit
Belo Horizonte
2016
SUMÁRIO
1 DIVERGÊNCIAS E CONVERGÊNCIAS DE OPINIÃO DOS AUTORES | 3 |
2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS | 7 |
1 DIFERENÇAS ENTRE AS ABORDAGENS SOBRE A ESTRATÉGIA
Diferenças Perspectiva Conceitual
Para Michael Porter, uma das funções da estratégia é identificar, nos processos produtivos, falhas relacionadas à sua rentabilidade, ou seja, o que compromete o lucro e as rendas da empresa dentro do processo produtivo, seu erros e acerto na cadeia do processo.
“Uma parte da função do estrategista é entender os motivos que levam á rentabilidade ou falta de rentabilidade em um setor.” (Porter, 2000).
Portanto, Michael é mais teórico-ideológico em sua abordagem e menos pragmático.
Para Slack, chambre e Johnston, 2009, as empresas precisam se organizar produtivamente definindo seu âmbito de atuação e seus métodos, e conseqüentemente, determinar seus objetivos de desempenho através dos seus princípios gerais, para só então pensar em estratégia. Além do mais, Slack, chambre e Johnston discernem conteúdo da estratégia e o processo da estratégia, sendo aquele, as decisões a respeito dos objetivos e ações e este o método empregado para se chegar às decisões, ou seja, o processo da estratégia é o meio cujo fim é conteúdo estratégico.
Diferenças Do ponto de vista Metodológico
Para (Michael Porter, HSM Management, 2000), a estratégia tem uma função criativa e inovadora no “chão de fábrica” e para se modificar os processos e inovar ele cita parte da análise entre preços e custos de forma que esta relação se estabeleça da seguinte forma: “preços mais altos e custos mais baixos, além de fornecer um produto com qualidade e valor comparáveis, é claro”, tal objetivo é alcançado consoante uma a análise do que ele denomina de cadeia de valor que é o que a empresa está fazendo na cadeia produtiva, ou melhor, as atividades que a constituem.
“...em vez de pensar na tradicional soma dos custos de toda a organização, vê-se o custo com base em cada uma das atividades”. (Porter, 2000)
Para Slack, chambre e Johnston, 2009, para a abordagem da estratégia devem ser levadas em consideração várias dimensões do assunto, sendo ela tratada: como um reflexo de cima para baixo, ou seja, do centro de decisões para o operacional, de baixo para cima, ou seja, do operacional para o centro de decisões, do entendimento do contexto do mercado e de suas exigências em termos de consumo, da capacidade dos recursos disponíveis da produção.
Para Michael Porter, estratégia consiste a tentativa de se diferenciar das demais empresas e dos seus lugares comuns, é fazer diferente, trazer algo novo para o nicho “A estratégia está diretamente relacionada com a escolha dos fatores que diferenciam a empresa de seus concorrentes”, (Porter, 2000) é também, escolher um caminho diverso dos adotados pelas demais empresas.
Para Michael Porter, a forma como a estratégia é executada também é relevante, isto é, se empresa possui uma ideologia ou método de produção que lhe confira identidade no seio do mercado, se detém uma filosofia própria bem como com um valor único singularizado dos seus produtos. (Porter, 2000)
Para Slack, chambre e Johnston, 2009, a estratégia, segundo um olhar de cima para baixo, consiste na elaboração de diretivas orientadoras das ações produtivas específicas para um determinado objetivo, só que em nível corporativo, logo em seguida, passa-se ao plano estratégico de negócios, o qual represente o nível individual de estratagema, consoante a necessidade dos seus consumidores sem desvirtuar a estratégia do nível corporativo do qual faz parte, logo em seguida, chega-se ao âmbito interno no qual se consolida a estratégia funcional, a qual considera a importância e qual função as partes deveriam desempenhar para contribuir com os objetivos estratégicos da empresa.
Michael Porter inclui no conceito de estratégia a capacidade da empresa de criar e estabelecer limites, “A estratégia é uma forma de fixar limites. Em outras palavras, a oferta não será estendida a todos...”. (Porter, 2000) A finalidade de Ciclano é impor limites a produção e fazer com que se chegue uma “proposta de valor único”, traduzindo em um produto singularizado, único, isto, por meio do ajustamento das “cadeias de valor”, quais seriam: áreas de marketing, produção, logística e distribuição, além do necessário sacrifício de outras possibilidades mercadológicas. Dito com outras palavras, estratégia também se refere ao limite de deixar de produzir ou tentar produzir vários produtos para todos os segmentos do mercado ou deixar de produzir um único produto que atenda todas as necessidades possíveis.
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