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Apostila de engenharia cosmética

Por:   •  20/5/2017  •  Bibliografia  •  925 Palavras (4 Páginas)  •  269 Visualizações

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  1. Introdução:

Este trabalho visa em si a obtenção de um corante natural vegetal, extraído e obtido através do repolho roxo e da casca da berinjela. A antocianina apresenta-se em 3 (três) colorações vegetais distintas: azul, vermelho e roxo. Estes corantes naturais são responsáveis pela proteção vegetal, que sintetizados vem a ser um potente anti-radical livre, atuante na prevenção do câncer, degeneração celular “em sua forma medicamentosa”, antioxidante de peroxidação lipídica e na produção de corantes naturais na indústria de alimentos (LOPES, 2007). Com a demanda mundial sobre uma alimentação saudável e pouco sintética viabilizam-se estudos os quais poderemos substituir uma gama de produtos coloridos sinteticamente pelos naturais. Sua desvantagem dependerá de como prossegue-se a extração, podendo sofrer descoloração e visando a obtenção de extratos padronizados a partir de diferentes frutos, folhas e flores, leva-se em consideração as novas perspectivas do uso desses pigmentos como corantes em diversos segmentos na indústria, tais como: farmacêutico, cosmético e alimentício (FAVARO, 2008), assim sabendo que a natureza nos fornece uma pigmento versátil e de exploração comercial, poderemos viabilizar e transformar tal extração num projeto de engenharia de alimentos, o qual extrairá a partícula colorante do vegetal. O processamento será por meio de uma extração hidroalcóolica e esse extrato ou tintura carregada de pigmento, será posteriormente atomizado pelo processo de spray dryer, obtendo-se um corante vegetal natural de alto valor agregado.

2. Descrição do processo produtivo

  1.  Recepção de matéria- prima:

A matéria-prima que em nosso caso é o repolho e a berinjela, chego por meio de caminhões e dos fornecedores qualificados. O produto deverá vir em caminhão ou caixas fechadas e devidamente identificadas e acomodados sem que haja ferimentos e ou amassamento, podendo eventualmente reprovar o produto.

Controle operacional: Análise visual e pesagem dos produtos.

Instrumentos: Balança de pesagem.

  1.  Armazenagem (matéria-prima):

A armazenagem será feita em câmaras frias. O Ambiente é climatizado e resfriado evitando que o calor altere as características frescas dos vegetais, devem ser dispostos em pallets plásticos, laváveis e higienizáveis.

Controle operacional: Controle visual da temperatura e acomodação dos vegetais.

Instrumentos: Câmara refrigeradora.

  1.  Seleção

A seleção será feita manualmente passando-se por uma esteira separando-se os legumes visualmente que não estiverem em perfeitas condições: queimados pela luz solar, amassados, que contenham bichos - larvas e ou carunchos – apodrecidos, sujos com terra ou areia.

Controle operacional: Operador treinado.

Instrumentos: Esteira mecânica.

  1.  Amostragem

A amostragem será aleatória e decidirá se o lote do produto está dentre a coloração e o padrão estabelecido. A berinjela deverá ser de um tom bem escuro, quase negro e o repolho num tom roxo escuro.

Controle operacional: Amostragem manual e visual dos legumes.

Instrumentos: Operador treinado.

  1.  Controle da qualidade

O controle é visual, sendo que os aspectos dos vegetais devem ser de bom tom clorofilado, roxeado e ou de tons escuros, bem característicos do vegetal – em nosso caso berinjela e repolho roxo.

Controle operacional: Controle visual.

Instrumentos: Operador treinado.

  1.  Lavagem

A lavagem é feita em esteira com água corrente limpa. Os legumes são previamente imersos num banho com água, com agitação para remoção dos detritos primários.

Controle operacional: Máquina semiautomática.

Instrumentos: Esteira vibratória, banho de imersão.

  1.  Desinfecção

A lavagem é feita com sanitizantes específicos para os vegetais – hipoclorito de sódio a 10% em solução – mantidos num banho frio por 20 minutos para eliminação de microrganismo patogênicos. Posteriormente são enxaguados com água fria, limpa, potável, corrente e centrifugados para eliminação da água.

Controle operacional: Máquina semiautomática.

Instrumentos: Esteira, banho de imersão e centrífuga.

  1. Pesagem (balança)

Os legumes são pesados e dispensados em caixas separadas para a maceração.

Controle operacional: Máquina semiautomática.

Instrumentos: Esteira, balança digital.

  1.  Maceração ou trituração

Os vegetais são dispersos em processadores, onde serão picados e fatiados.

Controle operacional: Máquina semiautomática.

Instrumentos: Esteira, Triturador.

  1. Imersão em solução alcoólica (misturador)

Após a triturados, os legumes são dispersos por 48 horas, numa solução hidroalcóolica (70/30) de álcool etílico 98% e água deionizada.

Controle operacional: Máquina semiautomática.

Instrumentos: Tanque de imersão.

  1. Extração alcoólica (Concentração)

Após o processo de extração hidroalcóolica, a mistura é centrifugada, separando-se o sólido do líquido, O líquido em si, será transferido por tubulações e uma bomba de sucção para um tanque evaporador e o sólido levado a área de reprocessamento de rejeitos.

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