As ferramentas da qualidade
Por: Vinicius Guimaraes • 8/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.000 Palavras (4 Páginas) • 298 Visualizações
7 Ferramentas da Qualidade
As Ferramentas da Qualidade são utilizadas para definir, mensurar, analisar e propor soluções aos problemas identificados que interferem no desempenho dos processos organizacionais. Ajudam a estabelecer melhorias de qualidade e permitem o maior controle dos processos ou melhorias na tomada de decisões.
Auxiliam a empresa a ganhar o mercado e ter clientes fiéis, focando em vários aspectos além do lucro. Surgiram na década de 50 com base nos conceitos e práticas existentes naquela época e a partir daí vem sendo utilizadas nos sistemas de gestão através de modelos estatísticos que auxiliam na melhoria dos serviços e processos.
As sete ferramentas da qualidade são:
1) Fluxograma
Auxilia na identificação do melhor caminho que o produto ou serviço irá percorrer no processo, ou seja, mostra as etapas do processo em sequência, utilizando símbolos que representam os diferentes tipos de operações, com o objetivo de identificar o desvio, caso ocorra. Através desta representação gráfica é possível compreender de forma rápida e fácil a transição de informações ou documentos entre os elementos que participam no processo em causa.
Os aspectos principais de um fluxograma são os seguintes: Padronizar a representação dos métodos e os procedimentos administrativos; Maior rapidez na descrição dos métodos administrativos; Facilitar a leitura e o entendimento; Facilitar a localização e a identificação dos aspectos mais importantes; Maior flexibilidade; Melhor grau de análise.
2) Diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe)
Também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Espinha de Peixe, ele permite estruturar de maneira hierárquica as causas de determinado problema ou oportunidade de melhoria através da relação entre efeito e todas as possibilidades de causa que podem contribuir para esse efeito.
Nele, as causas de um problema podem ser agrupadas, a partir do conceito dos 6M, como decorrentes de falhas em: materiais, métodos, mão-de-obra, máquinas, meio ambiente, medidas. O uso desses 6M pode ajudar a identificar as causas de um problema e servir como uma estrutura inicial para facilitar o raciocínio na análise desse.
3) Folhas de Verificação
Considerada a mais simples das ferramentas, se constitui de uma lista de itens pré-estabelecidos que serão marcados a partir do momento que forem realizados ou avaliados. É usada para a coleta de dados com base em informações a mostrais a fim de se certificar de que os passos ou itens pré-estabelecidos foram cumpridos ou para avaliar em que nível eles estão, ou ainda, determinar um modelo. Registram os dados dos itens a serem verificados, permitindo uma rápida percepção da realidade e uma imediata interpretação da situação, ajudando a diminui r erros e confusões.
A utilização da folha de verificação economiza tempo, eliminando o trabalho de se desenhar figuras ou escrever números repetitivos, não comprometendo a análise dos dados.
4) Diagrama de Pareto
É um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas a serem resolvidos, visto que por diversas vezes existem problemas menores diante de outros mais graves. Mostra ainda uma curva de frequência acumulada.
No ambiente empresarial, este tipo de análise encontra a sua aplicação verificando-se que 80% (ou um percentual alto) dos problemas são causados por 20% (ou um percentual baixo) das causas, logo, conclui-se que poucas causas são responsáveis pela maioria dos problemas, levando um bom gestor a atacar essas causas prioritariamente, pois assim, resolvem-se grande parte de problemas.
Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos. É utilizado para dados qualitativos.
5) Diagrama de Dispersão
São gráficos que permitem a identificação entre causas e efeitos para avaliar o relacionamento entre as variáveis. Ele consegue mostrar se há uma possível relação entre as variáveis de um processo, ou seja, mostra se existe uma relação e qual a sua intensidade, representando duas ou mais variáveis uma em função da outra.
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