Cordas Vibrantes
Por: Daniel Arsego • 25/11/2015 • Relatório de pesquisa • 798 Palavras (4 Páginas) • 592 Visualizações
Cordas Vibrantes
Resumo
Nosso experimento consiste em determinar como grandezas físicas influenciam na frequência de vibração de uma corda. Nós montamos um arranjo e variamos a frequência em função de quatro grandezas diferentes (número de ventres, comprimento do fio, tração no fio e densidade do fio). Após analise de dados, criamos gráficos e determinamos uma forma empírica da frequência. Ao final da experiência concluímos que número de ventres e o comprimento do fio são diretamente proporcionais à frequência enquanto a densidade linear e o peso são inversamente proporcionais.
Motivações e Objetivos
No experimento a seguir nosso objetivo é estudar o efeito de ressonância em um fio tensionado. Queremos prever o efeito causado por esse fenômeno, para isso nós, a partir de medições, tentaremos determinar uma fórmula empírica para esse fenômeno. Com essa fórmula podemos estudar como cada grandeza se relaciona com a frequência do fio.
Descrição do Experimento
Primeiramente a hipótese mais simples para uma fórmula empírica é dada por y=Axb, com A e b constantes. No nosso experimento notamos que grandezas como comprimento, tensão aplicada ao fio e suas características de construção podem alterar na frequência do fio. Além dessas grandezas temos a “freqüência natural de vibração” que é o modo mais simples quando a corda se movimenta apenas em fase também chamada ventre, podemos mudar esse frequência natural formando nós entre as fases (Figura 1). A frequência da corda depende de como a corda vibra como mostrada na figura 1.
Figura 1 (modos de fase de uma corda vibrante)
Após essa análise podemos concluir que nossa fórmula empírica seja do tipo:
Com ɑ,β,γ,σ todas constantes.Para encontrarmos valores aproximados dessas constantes nós utilizamos um fio de nylon preso a duas extremidades, uma delas presa ao alto-falante que irá vibrar e a outra ponta presa à massa que criará a tensão desejada (esquema mostrado na figura 2). Após montado esse esquema ligamos o alto-falante a um gerador de ondas armônicas e variamos a frêquencia de vibração em função das nossas quatro grandezas citadas anteriormente, primeiro variando os ventres formados na vibração da corda, depois a tensão aplicada a corda, em seguida a densidade linear de cada corda e por último o comprimento da corda.
Para primeira parte do experimento nós apenas sintonizamos o gerador de ondas de modo que seja formado um ventre na corda e anotamos a frequência, depois 2 ventres e assim sucessivamente. Para a tensão, com a ajuda de uma balança variamos o peso preso ao fio em intervalos próximos a 50 gramas, sempre que mudarmos o peso sintonizamos o gerador para formar dois ventres na corda e marcamos a frequência. Na terceira parte temos que mudar o tamanho do fio em intervalos de 25cm, ajustando a posição do alto-falante no trilho onde ele está preso, para cada mudança no comprimento nós sintonizamos dois ventres e marcamos a frequência. Finalizando nós mantemos nosso próprio peso, sintonizamos dois ventres e marcamos a frequência obtida em cada aparelho do laboratório, assim conseguimos uma variação de densidade sendo que cada aparelho possui cordas com diferentes propriedades.
Figura 2 ( Esquema utilizado na experiencia)
Apresentação e análise de dados
Com as quatro tabelas a baixo nós montamos quatro gráficos no papel di-log para linearizarmos as funções e extrairmos os coeficientes angulares que correspondem às constantes de nossa fórmula empírica estudada. Para calcular as incertezas da medida de frequência nós estimamos o espaço em que os ventres formados na corda ainda eram considerados ideais, enquanto a incerteza do peso e do comprimento nós pegamos a menor medida da escala usada (trena e balança digital)
Tabela1: Medição em função de N
P: (34,7±0,5)g
L: (190,0±0,1)cm
: 88,40(mg/m)
N
F (Hz)
Erro de F
1
16
±1
2
29
±2
3
47,4
±0,8
4
63,3
±0,9
5
78,0
±0,4
6
94,1
±0,3
7
109
±1
Tabela2: Medição em função do Peso
N: 2
L: (190,0±0,1)cm
: 88,40(mg/m)
P (g)
F (Hz)
Erro de F
34,7±0,1
33
±2
67,7±0,1
44
±1
98,0±0,1
50
±1,3
123,6±0,1
57,9
±0,6
177,9±0,1
70
±1
277,6±0,1
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