Diagnóstico Estratégico Externo
Por: Felipe Gabriel • 5/10/2018 • Trabalho acadêmico • 768 Palavras (4 Páginas) • 393 Visualizações
Diagnóstico estratégico externo é a maneira como a organização faz o mapeamento ambiental e a análise de forças competitivas que existem no ambiente. Tem a finalidade de identificar os indicadores de tendências, avaliar o ambiente de negócios, a evolução setorial, entender os grupos estratégicos e analisar a concorrência.
A análise externa tem como foco identificar futuras ou imediatas, oportunidades, problemas ou ameaças. Deixando evidente que a interação entre organização e ambiente deve estar sempre preparada, seja pra algo imediato, necessitando de uma decisão estratégica da organização. Seja pra algo futuro, necessitando de um planejamento estratégico.
Todos os fatores externos que tenham alguma influência sobre o sistema constituem o ambiente. Se alterar o sistema, alteram os fatores e vice versa.
Ambiente possui duas dimensões, macroambiente e o setor de negócios.
O macroambiente é o contexto que envolve externamente a organização. É a situação dentro da qual uma organização está inserida. Como a organização é um sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbios com o ambiente que rodeia. Portanto, tudo o que ocorre externamente ao ambiente influencia na organização.
Para cada aspecto do macroambiente, são escolhidos indicadores sensíveis que possam detectar as mudanças e tendências que devem chegar. Toda organização acompanha certos indicadores deixando de lado outros de acordo com sua experiência. A escolha certa é fundamental para o sucesso do processo de análise do ambiente externo. Esses são alguns indicadores do ambiente: demográfico, econômico (estágio dos ciclos de negócios), sociocultural, político/legal, tecnológico e ecológico.
A análise setorial se refere à pesquisa e monitoramento de previsões a respeito do setor de negócio da organização, dimensionando os grupos estratégicos para direcionar seus esforços contra concorrentes específicos ou não. Também se pesquisa sobre qual a força da economia global e sobre o crescimento do setor. Seguindo essa lógica definimos grupos estratégicos que podem ser organizações com objetivos similares, mesmo seguimento, bloco econômico, posição geográfica, entre outros, nascendo assim à rivalidade entre grupos que podem ser do mesmo seguimento, atender mesmo público financeiro e alguma corrida tecnológica.
Os setores de negócios cumprem um ciclo de mudanças estruturais que impactam diretamente o planejamento estratégico das organizações, podendo evoluir ou regredir. Na tentativa de prever a evolução setorial, a hipótese é que os setores se assemelham em tese aos produtos passando por quatro estágios evolutivos: Emergência, Transição, Maturidade, Declínio.
A capacidade da organização de prever evolução setorial aumenta as chances de predizer as adaptações, na eminência de uma mudança ambiental, o modelo de Ansoff identifica cinco níveis de turbulência do ambiente, recentidade dos eventos, rapidez da mudança e incertezas sobre o futuro.
A concorrência tende a empurrar a taxa de retorno sobre o capital de investimento, que na prática é o quanto rendeu (retornou) o valor de investimento aplicado, se foi algo positivo ou negativo. Caso a taxa da empresa está acima da média, ela tende a ampliar sua capacidade e organizações atuantes no setor e atrair investidores. Já quando a taxa está a baixo da média esperada, ela tende a afastar os investidores, que irão buscar taxas melhores. Então a concorrência não é dada em procura de novos clientes e sim pelo retorno esperado em cada setor, com base na taxa de retorno.
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