EXPERIMENTO II – COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR
Por: Kaio Ricardo • 14/5/2018 • Relatório de pesquisa • 1.339 Palavras (6 Páginas) • 925 Visualizações
EXPERIMENTO II – COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR
Data da realização: 25 de agosto de 2014
Número do Grupo: Grupo 6
Participantes:
Juliana Barreto de Barros – 13/0011754
Kaio Ricardo da Silva – 14/0044043
Stefanie Katrin Fischer Henz – 13/0134082
Objetivos
Determinar experimentalmente e comparar o coeficiente de dilatação térmica linear do alumínio, latão e aço.
Introdução Teórica
Um sólido é formado por um conjunto de átomos ligados entre si por forças interatômicas. Quando os sólidos são submetidos a uma variação da temperatura, eles sofrem um aumento ou diminuição das suas dimensões. Muitas vezes essa variação é tão pequena que não é possível verificá-la a olho nu.
A dilatação linear é aquela em que a variação ocorre apenas em uma dimensão (o comprimento do material). Para diferentes corpos, ocorrerão diferentes variações no seu comprimento, determinadas pelo coeficiente de dilatação linear.
Esse coeficiente (α) é uma constante que depende do tipo de material e é calculado pela fórmula:
ΔL = α L0 ΔT
onde α é o coeficiente de dilatação linear, L0 é o comprimento inicial, ΔL é a variação do comprimento e ΔT a variação da temperatura.
Material Utilizado
01 Dilatômetro linear com tubo de latão;
01 Circulador de água com aquecedor e controle de temperatura;
01 Termômetro.
Procedimentos
Após verificar a presença de todo o material, foi feito os seguintes passos:
1. Anotação do tipo de tubo que se encontrava no dilatômetro da bancada;
- Certificação de que o equipamento estava no lugar adequado para evitar derramamento de água e outros incidentes;
3. Com o circulador ligado, foram colocadas pedras de gelo no reservatório até que a temperatura da água atingisse 3°C, que foi medida com a utilização de um termômetro. Em seguida, anotou-se o comprimento inicial do tubo;
4. Ao atingir 3°C, o aro do micrômetro foi girado para o ponteiro ler zero;
- Aumentou-se a temperatura de 5 em 5 graus e, a cada variação, foi anotado o valor lido no micrômetro. Esse processo foi feito até a temperatura atingir 69ºC;
- Foi feito um gráfico da variação fracional do comprimento do tubo em função da variação da temperatura para cada metal, sendo que o do alumínio e do aço foi feito utilizando os dados coletados pelo grupo responsável por cada um, respectivamente;
- Foi feita a regressão linear dos gráficos para determinar o coeficiente de dilatação térmica linear de cada metal.
Dados Experimentais
- Latão
Comprimento inicial do tubo (L0)= 638 ± 0,005 mm Temperatura inicial (T0) = 3 ± 0,5 °C
Tabela 1: Dados do latão
Temperatura (°C) | Dilatação ΔL (mm) | ΔL/L0 (x10^-4) |
3 ± 0,5 | 0 ± 0,005 | 0 |
8 ± 0,5 | 0,06 ± 0,005 | (0,94 ± 0,08) |
14,5 ± 0,5 | 0,11 ± 0,005 | (1,72 ± 0,08) |
19 ± 0,5 | 0,15 ± 0,005 | (2,35 ± 0,08) |
23 ± 0,5 | 0,21 ± 0,005 | (3,29 ± 0,08) |
29 ± 0,5 | 0,27± 0,005 | (4,23 ± 0,08) |
34 ± 0,5 | 0,32 ± 0,005 | (5,02 ± 0,08) |
39 ± 0,5 | 0,38 ± 0,005 | (5,96 ± 0,08) |
44 ± 0,5 | 0,42 ± 0,005 | (6,58 ± 0,08) |
49 ± 0,5 | 0,48 ± 0,005 | (7,52 ± 0,08) |
54 ± 0,5 | 0,54 ± 0,005 | (8,46 ± 0,09) |
59 ± 0,5 | 0,59 ± 0,005 | (9,24 ± 0,09) |
64 ± 0,5 | 0,64 ± 0,005 | (10,03 ± 0,09) |
69 ± 0,5 | 0,68 ± 0,005 | (10,64 ± 0,09) |
- Alumínio
Comprimento inicial do tubo (L0) = 650 ± 0,005 mm Temperatura inicial (T0) = 2 ± 0,5 °C
Tabela 2: Dados do alumínio
Temperatura (°C) | Dilatação ΔL (mm) | ΔL/L0 (x10^-4) |
2 ± 0,5 | 0 ± 0,005 | 0 |
7 ± 0,5 | 0,08 ± 0,005 | (1,2 ± 0,08) |
13 ± 0,5 | 0,012± 0,005 | (1,8 ± 0,08) |
17 ± 0,5 | 0,017 ± 0,005 | (2,6 ± 0,08) |
22 ± 0,5 | 0,022 ± 0,005 | (3,3 ± 0,08) |
27 ± 0,5 | 0,027 ± 0,005 | (4,1 ± 0,08) |
32 ± 0,5 | 0,032 ± 0,005 | (4,5 ± 0,08) |
37 ± 0,5 | 0,039 ± 0,005 | (6,0 ± 0,08) |
42 ± 0,5 | 0,045 ± 0,005 | (6,9 ± 0,08) |
47 ± 0,5 | 0,051 ± 0,005 | (7,8 ± 0,08) |
52 ± 0,5 | 0,059 ± 0,005 | (9,1 ± 0,08) |
57 ± 0,5 | 0,065 ± 0,005 | (10,0 ± 0,08) |
62 ± 0,5 | 0,073 ± 0,005 | (11,0 ± 0,08) |
67 ± 0,5 | 0,080 ± 0,005 | (12,0 ± 0,08) |
...