Estudo Dirigido Impacto Ambiental
Por: 21mara • 11/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.003 Palavras (5 Páginas) • 703 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CTTMAR – CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR
Mara Regina Bracht
IMPACTOS AMBIENTAIS – Estudo Dirigido
ITAJAÍ
2015
Mara Regina Bracht
IMPACTOS AMBIENTAIS – Estudo Dirigido
Trabalho apresentado como requisito para a obtenção da M1, na Universidade do Vale do Itajaí, da disciplina de Impactos Ambientais.
Prof. Dr. Antônio Carlos Beaumord
ITAJAÍ
2015
INTRODUÇÃO
Três textos são a base da discussão neste trabalho:
- A OBRA OU O ÍNDIO de Ângela Nunes (VEJA-17/10/2001);
- OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO de Gerson Camarotti (O GLOBO-
04/04/2004) e
- O IMPOSTO VERDE de Maurício Lima (EXAME 817-07/05/2004).
Há uma unanimidade quanto ao alto nível da legislação ambiental brasileira, mas as divergências surgem quando se discute sua aplicação. Para muitos existe um exagero na aplicação da lei e nas exigências burocráticas, constituindo mecanismo que atrasa o desenvolvimento sustentável do país.
DISCUSSÃO
Os impactos ambientais são ocasionados por confrontos diretos ou indiretos entre o homem e a natureza. Efeitos decorrentes de alterações causadas pela ação do homem ou pelas atividades naturais sobre o meio ambiente, não importando se benéficos.
Bem que gostaríamos de ler/ver nos noticiários matérias com relatos de algum impacto ambiental de saldo positivo, ou seja, que tenha beneficiado o meio ambiente, mas parece que isto é bastante raro, ainda que não impossível.
Toda a intervenção feita pelo homem causa impactos. Além de ambientais, também influenciam o meio social e econômico. Não podemos esquecer das profundas transformações sociais decorrentes.
A História é pouco animadora no que diz respeito a crescer sem degradar. Desde que o Homo habilis construiu as primeiras ferramentas de pedra, há 2 milhões de anos, a ordem natural foi submetida à vontade humana. A rigor, não há produção sem destruição. Nos últimos 8000 anos, com a agricultura e as cidades, o impacto do homem na natureza tornou-se significativo. Com o início da revolução industrial, há dois séculos, nossa capacidade de extrair recursos naturais aumentou a ponto de desfigurar a face do planeta.
Por um longo período, as questões envolvendo o meio ambiente não mereceram da sociedade e do legislador a devida atenção, padrão que mudou radicalmente nos dias de hoje. Tanto que as interferências sobre o meio ambiente se tornaram fator de risco número um para os empreendedores, dados seus efeitos e sua complexidade para todo o mundo.
Não se admite, porém, a essa altura do desenvolvimento humano, eleger um “único” responsável pela degradação hoje existente e a partir daí legislar de forma exagerada e incoerente.
De acordo com a Constituição Federal, todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo obrigação do Poder Público e da Coletividade defendê-lo e preservá-lo. Com a finalidade de efetivar este direito, fomentou-se a Política Nacional do Meio Ambiente que possui, entre outros instrumentos, o Estudo de Impacto Ambiental-EIA que visa identificar, avaliar e até mesmo prever as consequências de ações antrópicas ao meio biológico, físico e sócio-econômico. A finalidade do EIA é dar às Administrações Públicas uma base séria de informação, a fim de balancear os interesses em jogo, quando da tomada de decisões, tendo sempre em vista uma finalidade superior.
A legislação brasileira é boa mas, entraves e demoras na análise dos licenciamentos justificam, de certa maneira, o argumento equivocado de que atrapalha o desenvolvimento. Na verdade, o licenciamento não é empecilho para o País. Está assegurando a qualidade de vida das pessoas para o futuro.
Há um aumento, em todos os cantos do País, de medidas judiciais, administrativas e legais, cujo efeito tem sido sempre a paralisação do licenciamento ou da instalação de obras de importância vital para o País.
A gestão do meio ambiente depende de boas informações e bom senso.
Os inúmeros conflitos envolvendo Ministério Público e Administração, que não raro deságuam no Judiciário, devem-se na verdade ao insuficiente diálogo entre as partes interessadas, excessiva burocratização na troca de informações, interpretações ideológicas dispares face à lei e, não raro, desconhecimento da real funcionalidade do licenciamento.
Tornou-se um hábito culpar o licenciamento ambiental pelo atraso nas execuções de projetos. Na verdade, as razões para os atrasos podem ser várias: falta de recursos para a execução, projetos inadequados, superfaturamento e até corrupção. As exigências feitas pelas autoridades ambientais são vistas frequentemente como obstáculos ao crescimento econômico e ao desenvolvimento.
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