O ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
Por: Santini Vagnoni • 18/11/2021 • Trabalho acadêmico • 4.128 Palavras (17 Páginas) • 170 Visualizações
1. Escolher um dos projetos ambientais disponíveis na pasta de materiais do Teams e fazer uma resenha crítica sobre os aspectos e impactos ambientais encontrados e as soluções adotadas pelo projeto. A resenha crítica deve ter pelo menos 3 páginas, com 30 linhas cada.
Projeto: ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - TERMINAL DE USO PRIVATIVO MISTO DE VILA DO CONDE
5.3.1. Impactos Sobre o Meio Físico
5.3.1.1. Diminuição da taxa de infiltração de água para o aquífero
AÇÃO GERADORA: Construção de infraestrutura e obras civis.
RECOMENDAÇÃO:
A não absorção da água pelo solo em decorrência de impermeabilizações necessariamente projetadas para os pisos de armazéns e dos pátios de estocagem de cargas pode ser minimizada através da coleta e direcionamento das chuvas para bacias de decantação e, em seguida, para poços ou valas de infiltração.
Resenha crítica: Concordo com as soluções adotadas e acrescento o estabelecimento também de uma taxa de 15 a 30% da área total da construção para áreas permeáveis, utilizando pisos do tipo “concregrama” ou somente a grama mesmo, instalar jardins de chuva. Sugerir a construção de reservatórios para retenção de água.
Já a impermeabilização provocada pela utilização de máquinas pesadas na construção de estradas e outras vias de acesso podem ser mitigada pela construção de um eficiente sistema de drenagem que direcione as águas pluviais para áreas mais permeáveis evitando o escoamento superficial que provocara o assoreamento das drenagens naturais.
Resenha crítica: Concordo com as soluções adotadas e acrescento o estabelecimento também de instalação de pavimentos/ asfaltos drenantes, comumente utilizados para evitar acúmulo de água na pista causadora de aquaplanagem.
Nas áreas onde não se fizer necessário uma completa impermeabilização, uma das alternativas para se contrapor a diminuição da infiltração da água no solo e a utilização de pavimentos permeáveis que reduzem o escoamento superficial em até 100%, dependendo da intensidade da chuva, e retardam a chegada da água ao subleito evitando a erosão. A camada de base granular empregada neste tipo de construção ainda funciona como um filtro para a água da chuva, reduzindo a contaminação do freático. Tal tecnologia pode ser utilizada em pátios industriais, estacionamentos, calcadas e vias de tráfego leve.
Resenha crítica: Concordo com as soluções adotadas e acrescento o estabelecimento também de avaliação periódica da percolação do solo.
5.3.1.2. Alteração do relevo local
AÇÃO GERADORA: Construção de vias de acesso.
RECOMENDAÇÃO:
Na alteração da topografia dos terrenos é preciso considerar a natureza dos solos e o local onde se encontram. Para desenvolver adequadamente esta intervenção é preciso obter dados de campo, de ensaios de laboratório, de análises de estabilidade, além de informações sobre a forma de execução da obra e sua manutenção.
Dentre as medidas mitigadoras para as áreas que tiveram a paisagem alterada destaca-se a execução de um projeto para promover a recuperação da cobertura vegetal que deve contemplar: 1- o afeiçoamento do terreno; 2- o plantio de espécies vegetais arbóreas; e 3- o enriquecimento florestal das áreas remanescentes ainda cobertas pela vegetação nativa.
Essas ações serão sistematizadas por meio do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD.
Resenha crítica: Concordo com as soluções adotadas e acrescento o estabelecimento de cinturões verde ao longo das partes mais removidas do terreno.
5.3.1.3. Predisposição ou aceleração dos processos erosivos
AÇÃO GERADORA: Construção de vias de acesso; supressão vegetal; construção e ativação do canteiro de obras; construção da infraestrutura portuária.
RECOMENDAÇÃO:
Durante a fase de implantação do TUP, e aconselhável adotar os seguintes procedimentos: 1- executar a terraplanagem concomitantemente com a obra civil para evitar que o solo fique por um longo período exposto aos agentes intemperemos que provocam a erosão; 2- armazenar o solo superficial retirado da área a ser construída, para ser aproveitado posteriormente nos projetos de recuperação ambiental das áreas
alteradas; e 3- adotar uma proteção dos taludes, mesmo que provisória, à medida que avança o serviço de terraplanagem, como, por exemplo, a tecnologia Cal-Jet, que consiste na pulverização de cal fluida sobre o talude.
Para evitar que os processos de erosão se instalem nas áreas trabalhadas e preciso que os taludes sejam definitivamente estabilizados e protegidos. Dentre as técnicas recomentadas para estabilização de taludes destacam-se: 1- Solo Reforçado: consiste na introdução de elementos resistentes na massa de solo, com a finalidade de aumentar a resistência do maciço como um todo; 2- Terra Armada: os elementos de reforço são tiras metálicas, que recebem tratamento especial anticorrosão; 3- Geossintéticos: utilizados como reforço de aterros, filtração é para construção de barreiras impermeáveis; 4- Solo Grampeado: consiste na introdução de barras metálicas, revestidas ou não, em maciços naturais ou em aterros; 5- Muros de Arrimo: são paredes que servem para conter massas de terra; 6- Cortina Atarantada: consiste numa parede de concreto armado, através dos quais o magico e perfurado, sendo introduzidas nos furos barras metálicas ou tirantes.
Quanto a drenagem, recomenda-se sejam instaladas e mantidas canaletas na base dos taludes para recolhimento da água superficial. Quanto a água no interior do talude, a mesma pode ser recolhida através de drenos. Os drenos podem ser de dois tipos: 1- drenos de subsuperfície, para drenar a água que se encontra logo atras do paramento; e 2- drenos profundos para escoar a água que se encontra no interior do magico.
As ações relacionadas acima relacionadas serão sistematizadas por meio dos Programas de Prevenção e Controle de Processos Erosivos e de Assoreamento e Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD.
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