Estudo de Hidrologia e Drenagem Urbana
Por: s18santos • 10/4/2019 • Projeto de pesquisa • 5.946 Palavras (24 Páginas) • 630 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANEAMENTO BÁSICO
Fichamento de Estudo de Caso
SILVIO FERNANDES DOS SANTOS
Trabalho da disciplina de Hidrologia e Drenagem Urbana
Tutor: Gisele Teixeira Saleiro
NATAL/RN
2019
ESTUDO DE CASO: Hidrologia e Drenagem Urbana.
TÍTULO: Conselho Metropolitano de Suprimento de Água e Esgoto de Hyderabad.
REFERÊNCIA: DAVIS, Jennifer, TANKHA, Sunil. Conselho Metropolitano de Suprimento de Água e Esgoto de Hyderabad. HKS319 – Case Program CR14-06-1828 – Kennedy School of Government.
O referido trabalho baseia-se em análise do texto referente ao Conselho Metropolitano de Água e Esgoto de Hyderabad, com um relato dos principais acontecimentos que diz a respeito ao suprimento de água e esgoto e o seu projeto de privatização.
O texto está divido em partes bem compreendidas sobre, o suprimento de água e esgoto de Hyderabad, que refere-se as cidades adjacentes de Hyderabad e Secunderabad na Índia, o Conselho Metropolitano que é responsável pelas tomadas de decisões, e o processo de privatização através do Bando Mundial no que diz respeito a viabilidade de investimento e as devidas licitações de forma que atenda as expectativas do sistema, o retorno do capital investido, e o atendimento do sistema de um modo geral de toda a população como também a classe pobre existente que é um fator preponderante desse texto. O mesmo também aborda a dinâmica jovem do Ministro Chefe de Andhra Pradesh, Chandrababu Naidu, com uma estratégia agressiva de modernização e desenvolvimento baseado em tecnologia, ele tem uma preocupação com o crescente número de pessoas a cada ano em Hyderabad e promover uma alta qualidade de infraestrutura para a população e empresas. Naidu ele chega à conclusão que a privatização de serviços públicos era a solução imediata para resolver a crise de infraestrutura a começar pelo o suprimento de água e esgoto da região, sendo esse o grande serviço público no estado e de grande demanda que, através do Banco Mundial terá o capital necessário para a realização do projeto.
Para atender a necessidade de privatizar o sistema e convencer o Conselho Metropolitano, Naidu nomeia o servidor civil M.G. Gopal com experiências na área de privatizações em hotéis onde iria iniciar as abordagens e a organização de todo o processo já que por um outro lado como existia o apoio do Banco Mundial em privatizar o sistema. Diante da real situação, os oficiais do banco tinham uma preocupação com uma população de 1,7 milhões de moradores das favelas sendo isso um fator sensível e importante, pois o suprimento de água e esgoto são de patrimônio público e o alto custo de operação para esse sistema com pessoas de renda muito baixa tornaria o retorno lento ou inviável, ou até mesmo dessas áreas não serem atendidas por encontrar resistência no retorno do capital. Godal teve o desafio de mostrar aos oficiais do Banco Mundial que o plano para a realização de privatização do sistema era possível, equilibrando os motivos comerciais de lucros com também os sociais, sendo esses serviços essências para toda a população e em especial os moradores da favela. O sistema apresentava perdas no seu fornecimento de água, havia uma ineficiência, os furtos eram constantes por mais que elevasse os valores das tarifas ou reduzissem o fornecimento de água para compensar os valores mesmo assim a ineficiência iria continuar e o consumidor não aceitaria pagar pelo o valor proposto, além disso a precipitação pluviométrica é muito baixa em relação a outras regiões e com isso o suprimento das fontes de água são muito distante e as águas nos lençóis freáticos são de baixa qualidade, exigindo assim um tratamento mais eficiente e consequentemente um elevado custo de operação.
O texto ainda aborda outros assuntos no que diz respeito aos trabalhadores poucos e não qualificados nos quais eram muito bem organizados, já que existia um histórico de grandes movimentos trabalhistas em defesa do emprego envolvidos com partidos políticos que iam de encontro a qualquer reforma, existia uma proteção muito grande de não realizar demissões uma vez que os sindicatos como também a política que demonstrava forças dentro da sociedade sendo eles oposição de Naidu e tinham um poder bem significativos de combater qualquer aumento de tarifas para os serviços públicos. A grande dificuldade de responder ao Banco Mundial com relação aos serviços básicos a população de 1,7 milhões nos quais eram pobres e residiam em favelas e que precisavam dos serviços básicos, onde Gopal sugere que o município seja um financiador e tenha maior expansão dos serviços de água e esgoto para as favelas, através das suas receitas próprias e de auxílio externo, caso aumentasse os valores dos tributos iria gerar uma grande insatisfação do outro lado da população. Diante de todos os temas expostos, a conclusão dos assuntos tratados apresenta um desfecho em que o Banco Mundial ele vê um grande potencial no projeto para ser o agente financiador e de grande interesse na privatização, mas solicita ao conselho que elabore uma estratégia mais convincente e bem objetiva e que atenda de uma forma satisfatória os serviços de água e esgoto para os pobres, uma forma que ele seja rentável para quem está investindo de tal forma que receba o retorno do capital, mas que não pode jamais desprezar o social que atenda a toda população, caso isso não seja possível de realizar o próprio Banco Mundial não irá conseguir realizar o programa de privatização e consequentemente todas as partes envolvidas sofrerão danos.
Atividades Estruturada apresentada à disciplina de Tópicos Especiais em Engenharia Civil do Curso de Engenharia Civil como requisito avaliativo complementar para a nota final da AV2 para a referida disciplina.
Orientado pela profº.Ms Henrique C. Souza.
NATAL/RN
2017
RESUMO
A água é um recurso natural efetivo para a manutenção da vida. Porém, a sua má utilização no tocante ao desperdício e a inserção de diversos poluentes ao longo dos anos, tem contribuído para o declínio de sua disponibilidade quantitativa e qualitativa. No Brasil, a ausência de água para abastecimento humano está ligada a má utilização, à demanda maior que a oferta e a não preservação da sua qualidade. Hoje a maior quantidade de esgotos domésticos ainda é lançada in natura nos corpos hídricos. Dessa forma, é necessário raciocinar nas vias da gestão das perdas, do consumo e das degradações das fontes hídricas. As leis ambientais foram criadas e estabelecidas e, por conseguinte, a criação de programas de controle da qualidade da água associados ao tratamento de efluentes. Neste contexto, o desenvolvimento de diversas formas de reintegração dos efluentes tratados ao ciclo social da água e consequentemente ao ciclo hidrológico é de fundamental importância. O retorno dos esgotos domésticos devidamente tratados ao meio ambiente permite um controle da qualidade dos corpos hídricos pelos processos de reciclagem ou reuso, ou seja, sendo despejados de acordo com a capacidade de autodepuração dos mananciais ou reutilizados em atividades não prioritárias, promovendo uma atuação econômica na redução da utilização de água potável em atividades menos nobres e no investimento em saúde, contribuindo na preservação do meio ambiente. A construção de uma ETE como forma didática em escala laboratorial, permitirá a compreensão das etapas do tratamento de efluentes ea identificação dos parâmetros para o reuso das águas cinza, como a tecnologia de tratamento de efluentes. Tal iniciativa, também promove a interdisciplinaridade abordando conteúdos de disciplinas do curso em exercício, tais como, Fenômenos do transporte, Química Geral, Recursos Hídricos, Tratamento de Efluentes, Saneamento dentre outros. Neste contexto, o desenvolvimento e a difusão de tecnologias de tratamento e reuso de águas cinza se torna prioritário, no tocante em que se possam gerenciar adequadamente os diversos usos da água, garantindo assim a qualidade e a quantidade aos seus diferentes fins na atualidade e no futuro, conservando esse valioso recurso.
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