Estudo do Etanol
Por: Danilo Henrique • 9/11/2015 • Relatório de pesquisa • 1.496 Palavras (6 Páginas) • 242 Visualizações
Universidade Federal de São Carlos
Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia
Departamento de Engenharia Mecânica
Curso de Engenharia Mecânica
Fundamentos de Combustíveis
Prática: Analise de amostra de etanol comercial
Professor:
Marcos Monteiro
Aluno:
Danilo Henrique RIbeiro Leite
RA: 559008
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São Carlos, 30 de outubro de 2015
- Sumário
2. Introdução
3. Objetivo
4. Materiais utilizados
5. Procedimento experimental
6. Resultados
7. Conclusão
8. Referências Bibliográficas
Introdução
Ao deparar com o cenário mundial de combustíveis, pode-se observar o quanto as fontes não renováveis são importantes, de forma que o vasto uso dessas gera uma questão delicada a qual todos querem saber: até quando tais recursos estarão disponíveis? Sabendo desse problema e contando soluções alternativas, o Brasil e o restante do mundo buscam viabilizar o uso de combustíveis renováveis de forma a reduzir essa dependência total do petróleo, pelo menos em relação ao transporte urbano. Nesse quesito então, surge o etanol, sobretudo no Brasil, como alternativa eficaz e com grande potencial.
O etanol brasileiro é feito a partir da cana de açúcar epossui excelentes propriedades se comparado a outros tipos produzidosmundialmente, como o do milho, nos Estados Unidos. Apesar das discussões do uso de terra para meios que comprometem a agricultura voltada para alimentos, o país possui uma vasta área cultivável e a cana uma produção a custo relativamente baixo quando comparado ao milho.
Diante de uma crise no setor do petróleo e da possibilidade de produção nacional em grande escala e com menor custo, o Brasil desde a década de 70 iniciou o incentivo do uso do etanol, primeiramente com o programa intitulado Proálcool. Desde então, apesar de uma crise por volta dos anos 90, o governo tem sempre incentivado o uso desse combustível, sobretudo nos últimos anos. Isso fez com que a frota nacional ao longo dos últimos 8 anos tenha se tornado de predominantemente movida a gasolina apenas para predominantemente flex, podendo rodar tanto à gasolina quanto a álcool (etanol), além de estipular uma taxa de etanol anidro mínima que deve ser misturada à gasolina, a qual recentemente foi aumentada para 27% no tipo C comum. Vale lembrar que o etanol misturado à gasolina é diferente daquele utilizado diretamente como combustível nas bombas e que será analisado aqui, sendo esses: anidro e hidratado, respectivamente.
Para descobrir as características do etanol é necessáriofazer uma analise emlaboratório, que serve para testar o produto em questão e garantir que a amostra em questão esteja dentro dos padrões necessários para utilização como combustível. Assim como a gasolina, o etanol possui padrões de controle em norma, os quais devem ser respeitados para servir nos motores automotivos.
Ao longo dos experimentos são notificadas características individuais de cada amostra, de acordo também com o equipamento usado, o qual pode por vezes gerar algumas discrepâncias. É, portanto elaborado um estudo analisado para demonstrar não só que, mas onde e de que forma cada amostragem difere de um padrão estabelecido na norma,o que será mais especificamente detalhado nas seções seguintes.
Objetivo
O objetivo deste experimento é analisar uma amostra de etanol comercial de modo a classificá-la apta ou não a ser comercializada, ou seja, se está ou não dentro dos padrões de qualidade impostos pela ANP. Além disso, o aluno poderá ter uma visão mais global do processo de análise dos diversos combustíveis analisados.
Materiais utilizados
- Amostra de 1 Litro de etanol comercial.
- Analisador de densidade Density Meter DMA 500M.
- Proveta graduada de 100ml.
- Proveta graduada de 1000ml.
- Tampa para a proveta de 100ml.
- 2 Pipetas.
- Béquer de 50ml.
- Funil.
- Solução 10% em massa de NaCl.
- Êmbolo de seringa.
Procedimento experimental
- Massa específica e teor alcoólico
Para realizar esse ensaio utilizou-se um densímetro digital automático, o qual pode ser regulado para gasolina, diesel ou etanol. Após cumprir os procedimentos padrão iniciais, foi utilizada uma seringa na qual foram extraídas pequenas quantidades da amostra para serem passadas duas vezes pela máquina, de forma que fossem retiradas todas as bolhas. Finalmente, numa terceira coleta com a seringa, de menor quantidade, a amostra foi inserida lentamente para que a máquina pudesse fizesse a leitura da massa específica e o teor alcoólico da amostra.
- Análise do teor de gasolina na amostra
Para verificar a existência de impurezas, foi inserida uma quantidade de 50 ml da amostra de etanol numa proveta, a qual em seguida foi completada até 100 ml com uma solução de 10% de NaCl a 25oC. Vedou-se então a proveta para evitar derramamento de líquido e comprometimento da medição e em seguida a solução foi levemente agitada para poder homogeneizar, ficando em seguida parada por 10 minutos para estabilizar. Finalizado o tempo de descanso, pôde ser verificado a existência de apenas uma fase, sem impurezas, o que confere à amostra analisada uma boa qualidade.
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