FERROVIAS BRASILEIRAS E TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Por: Cida Maria • 15/3/2017 • Trabalho acadêmico • 950 Palavras (4 Páginas) • 277 Visualizações
CEUPI - CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DO PIAUÍ[pic 1]
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: ENGENHARIA DE TRANSPORTES
PROFº RICARDO BARBOSA DE FREITAS
15 DE MARÇO DE 2017
AZARIAS MARQUES GOMES
FERROVIAS BRASILEIRAS E TRANSPORTE FERROVIÁRIO
TERESINA
2017
AZARIAS MARQUES GOMES
FERROVIAS BRASILEIRAS E TRANSPORTE FERROVIÁRIO
O Sistema Ferroviário Brasileiro. Trabalho como requisito para obtenção de nota na disciplina de Engenharia de Transportes.
Orientação: Prof. Ricardo Freitas.
TERESINA
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. EVOLUÇÃO DO SISTEMA FERROVIÁRIO NACIONAL 5
3. ATUAL SISTEMA FERROVIÁRIO NACIONAL 7
4. CONCLUSÃO 8
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
INTRODUÇÃO
O transporte ferroviário é aquele em que o transporte é feito por vagões interligados a uma locomotiva que os carrega sobre ferrovias podendo transportar produtos e pessoas, utilizando plataformas de embarque e desembarque. A seguir vamos analisar a utilização das ferrovias, principalmente, para o transporte de cargas, apoiando o crescimento da atividade no Brasil, fazer uma analise das principais características do sistema ferroviário, a evolução histórica, a evolução da movimentação de carga e os principais produtos transportados.
A implantação das primeiras ferrovias no país foi estimulada por capitais privados nacionais e estrangeiros (principalmente inglês) que almejavam um sistema de transporte capaz de levar aos crescentes centros urbanos e portos do país toda a produção agrícola e de minério produzida principalmente no interior brasileiro.
Após passar por uma enorme crise no setor ferroviário, o governo decidiu criar órgãos que se responsáveis pelo desenvolvimento do setor, foi aí que surgiu como forma de solução, as privatizações. Com elas, o modal ferroviário passou a crescer de forma significativa, porém ainda pequena.
EVOLUÇÃO DO SISTEMA FERROVIÁRIO NACIONAL
Em 1852 na cidade do Rio de janeiro foi construída a primeira linha férrea, consentida pelo Governo Imperial e de posse de Irineu Evangelista Souza. A estrada de ferro tinha seção, de 14,5 km e bitola de 1,68m, foi inaugurada por D. Pedro II, no dia 30 de abril de 1854. A estação de onde partiu a composição inaugural recebeu o nome de Barão de Mauá. A locomotiva conhecida por Baroneza circulou durante 30 anos nessa mesma ferrovia, foi a primeira locomotiva a vapor a circular no Brasil.
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Após a inauguração da Estrada de ferro Mauá, outras cinco ferrovias sucederam-se, todas com bitola de 1,60m.
A duas ferrovias inauguradas em 1858 foi a Recife-São Francisco e a Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II. A via Recife-São Francisco foi fundamental para o desenvolvimento de cidades por onde passava. A Estrada de Ferro D. Pedro II, com trecho inicial de 47,21km ficou conhecida pelas grandes obras de engenharia ferroviária, na ultrapassagem dos 412 metros de altura da Serra do Mar, com a realização de colossais cortes, aterros e perfurações de túneis, entre os quais, o Túnel Grande com 2.236 m de extensão, na época, o maior do Brasil, aberto em 1864. As outras foram em 1860, 1867 e 1872. Bahia-São Francisco, Santos-Jundiaí e Companhia Paulista, respectivamente.
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Em 1922 existia no país um sistema ferroviário com, aproximadamente, 29.000 km de extensão, cerca de 2.000 locomotivas a vapor e 30.000 vagões em tráfego. Damos ênfase a alguns fatos relevantes para o sistema ferroviário ocorrido no período de 1922 a 1954:
- Introdução da tração elétrica em 1930.
- Substituição da tração a vapor pela diesel elétrico em 1939, intensificando-se em 1950.
- Criação da Companhia Vale do Rio Doce em 1942, que absorveu e modernizou a ferrovia Vitória-Minas com objetivo de suportar o trafego de transporte de minério.
- Em 1930, incorporações ao patrimônio da União variam estradas de ferro.
De 1980 a 1992, impossibilitado de gerar os recursos necessários para continuar financiando os investimentos, o Governo Federal colocou em prática ações voltadas à concessão de serviços públicos de transporte de carga à iniciativa privada.
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