Fichamento Gerenciamento de Custos
Por: Murillob • 12/5/2018 • Artigo • 978 Palavras (4 Páginas) • 409 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Murillo Birchler Xavier
Gerenciamento de Custo
Tutor: Prof. Eduardo de Moura
Vitória/ES
2018
GERENCIAMENTO DE CUSTO
CASO: Apple Computer, 2006
REFERÊNCIA: SLID, M.; YOFFIE, D. B. Apple Computer, 2006. Harvard Business School, 708-P03, 38 f., 2007.
A leitura referenciada trás a história da companhia especializada em tecnologia Apple, interligando a introdução dos computadores ao dia a dia das pessoas juntamente com o crescimento da empresa. Também é relatado o começo da estruturação da Apple, suas missões e desafios até se tornar uma referência em inovação e comunicação, e estar sempre atrelada à sua incrível visão comerciam.
Fundada pelo visionário Steve Jobs e pelo técnico gênio Stephen Wozniak, em 1978, a Apple surge com a missão de “levar um computador fácil para todo homem, mulher e criança” na garagem dos pais de Jobs, na Califórnia, iniciando a empreitada através de circuitos impressos de computador, o Apple I.
Em poucos meses, o Apple I havia comercializado cerca de 200 unidades, trazendo à tona a necessidade de crescimento. O profissional Mike Markkula Jr., profissional milionário, recém-saído da Intel, com experiência na área de negócios, torna-se sócio e chega com a mentalidade de trazer novos investimentos, lançando no mesmo ano, o Apple II, de fácil manuseio. O Apple II foi um tremendo sucesso, revolucionando o mercado da tecnologia, chegando a mais de cem mil unidades vendidas e fazendo com que o lucro da companhia alcançasse a casa do bilhão de dólares, levando a Apple ao topo do mercado.
Apesar do grande crescimento, a Apple ganhou concorrentes que buscavam forte participação neste mercado de iminente crescimento. Em 1981 a IBM lança o IBM PC, que apesar de interface inferior ao Apple II, apresentou um código de programação mais aberto, trazendo consigo um crescimento significativo da IBM em relação aos concorrentes.
Visando recuperar a fatia de mercado perdida, a Apple resolve lançar, em 1984, o Macintosh, mais acessível, com fácil manuseio e visual arrojado, porém o código de programação fechado acarretou na falta de softwares compatíveis e consequentemente numa baixa venda. No biênio de 1983-84, a Apple teve uma queda de 18% em seu lucro, desencadeando no afastamento de Jobs e na contratação do antigo CEO da Pepsi, John Sculley.
Com aparente solidez, visão mais agressiva e com o objetivo de introduzir a empresa no mercado corporativo, Sculley e sua equipe trouxeram uma combinação entre software de qualidade e recursos inigualáveis ao Macintosh, elevando suas vendas a quase seis bilhões de dólares, fazendo da Apple a empresa mais rentável do planeta.
Percebendo lacunas em outras fatias do mercado, Sculley decide abaixar os preços de seus produtos, antes elevados devido à grande procura e a fabricação a partir do zero de seus componentes e sistema operacional próprio, dessa forma, em 1990, foi lançado o Mac Classic, com valor competitivo em relação aos produtos IBM. Outra jogada de Sculley é a criação de uma parceria com a IBM, visando revolucionar o mercado de sistema operacional e a criação de sistemas multimídia.
Um ano mais tarde Sculley foi promovido à CTO em meio a uma pressão de preços que atingiu a companhia, fazendo com que o novo chefe de tecnologia reduzisse o quadro de funcionários em 10% depois de uma baixa de quase 14 pontos percentuais em sua margem bruta de lucro. Já em 1993 Sculley decide promover o presidente da empresa Michael Spindler à novo CEO. Dois anos mais tarde Sculley deixa a Apple.
Spindler inicia seu trabalho com a ideia de trazer crescimento aos seus principais mercados e paralelamente aumentar a participação no mercado geral. Apesar do esforço, nenhum usuário Windows queria migrar para Mac, frustrando a companhia, que decide romper a joint venture com a IBM, Spindler também continuou o corte de gastos, porém viu a Apple alcançar a marca de quase 70 milhões de dólares de prejuízo, ponto suficiente para a chegada de um novo CEO, Gilbert Amelio em 1996.
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