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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

Por:   •  11/11/2016  •  Artigo  •  1.302 Palavras (6 Páginas)  •  830 Visualizações

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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS.

Gabriel Santana de Queiroz(1)

Graduando no curso de Engenharia Ambiental no Instituto de Estudos Superiores da Amazônia

Endereço(1): Cj. Jardim Narciso Casa 1, Bloco 2 – Coqueiro – Ananindeua –PA – CEP: 67113-300 – Brasil – Tel: (91) 32351808 – e-mail: gabrielsantana.queiroz@gmail.com.

Palavra-chave: Instalações Prediais, águas pluviais, Norma NR 611/81, NBR 10844/81.

1.0 INTRODUÇÃO

As águas pluviais, como todos os tipos de classes hídricas, possuem suas próprias particularidades e medidas de manejo. Estas medidas são regidas pela NBR 10844/81, esta Norma fixa as exigências e critérios necessários aos projetos das instalações  de drenagem de águas pluviais, visando garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia.

Tendo em vista que cerca de 40% da água utilizada em uma residência é não-potável, acaba-se por vir a tona o reaproveitamento de águas pluviais, de implementar a prática sustentável  e econômica.

O destino dado a estes tipos de águas são:

  1. Redes coletoras públicas, através da canalização das mesmas sob o solo;
  2. Escoamento superficial natural, desde que não haja empoçamento;

1.1. OBJETIVO GERAL

Recolher e conduzir as águas da chua até um local adequado e permitido.

1.2. OBJETIVO ESPECÍFICO

  • Permitir recolher e conduzir as águas da chuva até um local adequado e permitido;
  • Conseguir uma instalção livre;
  • Permitir facilmente a limpeza e desobstrução da instalação;
  • Permitir a absorção de choques mecânicos;
  • Permitir a absorção das variaçõesdimensionais, causadas por variações térmicas bruscas;
  • Resistência a intempéries;
  • Escoar a água sem provocar ruídos;
  • Resistir ao esforço mecânicos atuantes na tubulação;
  • Garantir indeformabilidade através de uma boa fixação da tubulação.

2.0. TERMOLOGIA

 2.1 ASSOCIADOS A CONCEITOS DE HIDROLOGIA

  • Altura pluviométrica: Volume de água precipitado por unidade de área. Ou a altura da lâmina pluviométrica, após um certo tempo de acúmulo, sobre uma superfície horizontal impermeável e confinada lateralmente, desconsiderando a evaporação.[mm]
  • Intensidade pluviométrica: Altura pluviométrica por unidade de tempo. [mm/h]
  • Duração de precipitação: Intervalo de tempo que determinada intensidade pluviométrica dura. [min]
  • Período de retorno:  Número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma determinada intensidade é igualada ou superada apenas uma vez. [Anos]
  • Área de contribuição: Área horizontal em que as águas nela se precipitam e se dirigem para um único só ponto. [Km², ha, m²]
  • Tempo de concentração: Tempo em que uma gota d'água leva para escoar do ponto mais afastado da área de contribuição até o local considerado. [min]

2.2 ASSOCIADA A CONCEITOS DE HIDRÁULICA

  • Calha: Dispositivo destinado a recolher a água da chuva.
  • Condutor: Dispositivo destinado a conduzir a água da chuva.
  • Perímetro molhado: Linha que limita a seção molhada junto as paredes das calhas ou condutores. [m]
  • Área molhada: Área ocupada pelo líquido, na seção transversal da calha ou condutor. [m²]
  • Raio hidráulico: Quociente da área molhada pelo perímetro molhado.

[pic 4]Rh = A / P [m]

  • Vazão de contribuição da bacia, usada para dimensionar as calhas e condutores.

[pic 5]

Figura 1 - Exemplos de formatos de calha. (Fonte: Google, 2016).

[pic 6]

Figura 2 - Formatos de calha para águas pluviais. (Fonte: Google, 2016).[pic 7]

Figura 3 - Tipos de Condutores. (Fonte: Google, 2016)

Ralos, condutores verticais/horizontais e caixa de inspeção.

3.0. TIPOS DE MATERIAIS UTILIZÁVEIS

Os seguintes materiais podem ser utilizados para a coleta e condução das águas pluviais: folhas de flandres, cobre, aço inxoidável, aço galvanizado, ferro fundido, alumínio, PVC rígido, fibrocimento, fibra de vidro, cerâmica vitrificada, concreto e alvenaria. (NB 611/81).

3.1. PROJETOS DE ESGOTAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

Os fatores que devem ser levados em conta em um projeto de esgotamento de águas pluviais são dispostos pela NBR 10844/81 ou NB 611/81, e tem como norteadores:

  • Separação do sistema de águas pluviais e da rede de esgoto sanitário, rede de água fria e quaisquer outras instalações prediais. Devendo prever         dispositivo de proteção contra o acesso de gases no interior da tubulação de águas pluviais, quando houver possibilidade;
  • Nas junções e, no máximo de 20 em 20 metros, deve haver uma caixa de inspeção;
  • Quando houver risco de obsrução deve-se haver mais uma saída;
  • Lajes impermeabilizadas devem conter uma declividade mínima de 0,5mm;
  • Calhas de bieral e platibanda devem ter declividade mínima de 0.5mm;
  • Nos casos de extraasamento não puder ser tolerado, pode-se prever extravasores de calha que descarreguem em locais adequados;
  • Sempre que possíel, usar declividade maior que 0,5mm em calhas horizontais.

4.0 DOS FATORES METEOROLÓGICOS

4.1Para se determinar a intensidade pluviométrica

(I) para fins de projeto, deve ser fixada a duração da precipitação e do período de retorno adequado, com base em dados pluviométricos locais.

4.2 Duração da precipitação

Deve ser fixada em 5 minutos.

 4.3 Período de retorno

A NBR 10844 fixa os seguintes períodos de retorno, baseados nas características da área a ser drenada:

 • T = 1 ano: para áreas pavimentadas onde empoçamentos possam ser tolerados;

 • T = 5 anos: para coberturas e/ou terraço;

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