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MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL E ESTADUAL DOS ESTADOS BRASILEIROS

Por:   •  9/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.917 Palavras (20 Páginas)  •  314 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA[pic 1]

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA – CCET

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PROFESSOR EDER PAULUS

 

DISCIPLINA DE TRANSPORTES I

SOBRAL – CE

2017

EQUIPE 4

AMANDA DANIEL FONTENELE
ANDREZZA SANTOS MOURÃO
CONCEIÇÃO DE MARIA PONTE VASCONCELOS
LEONARDO FLAMELL MELO JULIO

LUCAS AGUIAR DE ARAÚJO

TÚLIO PORTELA RAMOS

MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL E ESTADUAL DOS ESTADOS BRASILEIROS


[pic 2]

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3

2. MALHA RODOVIÁRIA ESTADUAL E FEDERAL DOS ESTADOS BRASILEIROS        4

2.1 ACRE        4

2.1.1 DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES        5

2.2 ALAGOAS        6

2.2.1 DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES        6

2.3 GOIÁS        7

2.3.1 DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES        8

2.4 MARANHÃO        9

2.5 PARANÁ        11

2.5.1 DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES        11

2.6 RIO GRANDE DO NORTE        13

2.6.1 DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES        17

2.7 SERGIPE        18

2.7.1 DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES        18

3. CONCLUSÃO        19

4. REFERÊNCIAS        20


[pic 3]

1. INTRODUÇÃO

A densidade da malha rodoviária pavimentada do Brasil é ainda muito pequena, principalmente quando comparada com a de outros países de dimensão territorial semelhante. São aproximadamente 25 km de rodovias pavimentadas para cada 1.000 km2 de área, o que corresponde a apenas 12,3% da extensão rodoviária nacional. Nos Estados Unidos, são 438,1 km por 1.000 km2 de área. Na China, 359,9 km e na Rússia, 54,3 km. Ao analisar as regiões, o Nordeste concentra o maior percentual de infraestrutura rodoviária (30,8%), seguido do Sudeste (19,3%), do Sul (18,5%), do Centro-Oeste (17,6%) e do Norte (13,7%).

A expansão da malha rodoviária pavimentada também não acompanha o ritmo de crescimento da frota de veículos. Nos últimos dez anos (de julho de 2006 a junho de 2016), a frota cresceu 110,4%, enquanto a extensão das rodovias federais cresceu somente 11,7%.

Além desses problemas, grande parte dos trechos que têm pavimento são/estão em bom estado. Com isso, o Brasil ocupa a 111ª posição no ranking de competitividade global do Fórum Econômico Mundial, no quesito qualidade da infraestrutura rodoviária.

A má qualidade do pavimento das rodovias (48,3%) é responsável por um aumento, em média, de 24,9% do custo operacional do transporte. Nos trechos onde o pavimento é considerado péssimo, esse acréscimo pode chegar a 91,5%. Além do maior consumo de combustível e de emissões, o pavimento ruim gera mais desgaste das peças dos veículos, aumentando os gastos com manutenção, lubrificantes, pneus.

Entre as regiões brasileiras, o Norte é a que tem as piores condições de pavimento e, consequentemente, o maior acréscimo de custo operacional ao transportador (34,3%). Já o Sudeste é a região onde há menos custo adicional (21,2%). Entretanto, a maior discrepância ocorre na comparação entre os tipos de gestão. Enquanto o custo adicional médio nas rodovias concedidas é de 9,6%, esse percentual chega a 28,7% naquelas geridas pelo setor público.

As condições precárias das rodovias devem gerar um prejuízo, aos transportadores, de R$ 2,34 bilhões em 2016, somente devido ao consumo desnecessário de mais de 700 milhões de litros de diesel. Esse valor leva em consideração a qualidade do pavimento, que apresentou problemas em 48,3% da extensão avaliada.

No presente trabalho serão avaliadas as condições da malha rodoviária federal e estadual dos seguinte estados brasileiros: ACRE, ALAGOAS, GOIÁS, MARANHÃO, PARANÁ, RIO GRANDE DO NORTE E SERGIPE.

2. MALHA RODOVIÁRIA ESTADUAL E FEDERAL DOS ESTADOS BRASILEIROS

2.1 ACRE

O Acre é o Estado que mais apresentou evolução na extensão dos trechos ruins para o tráfego nas rodovias federais. Os trechos ruins, segundo dados divulgados recentemente pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), aumentaram 330% entre 2001 e 2015, o maior salto registrado pelos Estados no período.

De acordo com o Anuário do Transporte 2017 publicado no dia 1º de maio, a malha rodoviária não pavimentada do total implantado cresceu de 690,7 quilômetros, em 2001, para 2.027,6 km em 2015. A CNT diz que ainda existem 291,4 quilômetros de estradas não asfaltadas em obras de pavimentação.

A Superintendência Estadual do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) anunciou no começo deste mês que já tem os recursos necessários para recuperar totalmente o trecho da BR 364 entre Sena Madureira e Tarauacá, e que está aguardando recursos de emendas parlamentares para avançar com a melhoria até Cruzeiro do Sul.

A BR 364 é a rodovia federal com os trechos nas piores condições no Estado do Acre. Outra rodovia federal, a BR 317, também apresenta trechos precários.

Com algum tipo de defi ciência em 100% da extensão avaliada na 20ª pesquisa CNT, o Acre apresenta o maior custo operacional do transporte rodoviário de todo o país. O acréscimo nos custos é de 58,5% devido às más condições do pavimento de suas rodovias. A média nacional é de 24,9%.

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