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MBA EM ENGENHARIA BIOMÉDICA COM ÊNFASE EM ENGNHARIA CLÍNICA

Por:   •  3/3/2020  •  Resenha  •  847 Palavras (4 Páginas)  •  180 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ENGENHARIA BIOMÉDICA COM ÊNFASE EM ENGNHARIA CLÍNICA

Resenha Crítica de Caso

DIEGO FRANÇA DE LIMA

Trabalho da disciplina Competências da Engenharia Clínica II

                                                                     Tutor: Prof. Marcos Antônio Dias

Rio de Janeiro

2020


 UMA REVISÃO DOS AVANÇOS DA ENGENHARIA CLÍNICA NO BRASIL

Referências: Thiago Gomes Terra, Adriane Guarienti, Eder Maiquel Simão e Luiz Fernando Rodrigues Júnior - Disciplinarum Scientia. Série: Naturais e Tecnológicas, Santa Maria, v. 15, n. 1, p. 47-61, 2014.

Recebido em: 13.05.2014. Aprovado em: 08.10.2014.

  1. Introdução

Os EAS (Estabelecimentos Assistenciais de Saúde) visam cuidar de vidas com eficiência e segurança, investindo em profissionais de saúde e equipamentos biomédicos cada vez mais complexos para identificar doenças com mais agilidade e precisão. Em paralelo, os cuidados com estas tecnologias são indispensáveis, já que sem confiabilidade nos equipamentos não há assertividade em laudos, diagnósticos e procedimentos de alto riscos. A Engenharia Clínica é vital para que os equipamentos seja adquiridos com maior custo benefício, performem com maior desempenho, durem por toda sua vida útil e sejam devidamente substituídos e descartados, além de manter os usuários treinados na operação dos equipamentos, gerir o parque tecnológico e seus insumos, mantém as orientações sobre as normas técnicas vigentes entre outras. O Engenheiro Clínico é interdisciplinar e soma com todos os setores dos EASs.

  1. Desenvolvimento

O aumento dos equipamentos com cada vez mais tecnologia embarcada nos EASs e a consequente preocupação pela segurança do paciente, mais precisamente nos Estados Unidos na ultima década de 60, despertou a necessidade de garantir que estes aparelhos funcionassem conforme o esperado, aumentando a confiabilidade. Logo a Engenharia Clínica foi criada para se incumbir desta missão.

        

Inicialmente atuava com maior foco em manutenções corretivas, que proporcionava indisponibilidades indesejadas, então os processos de manutenção foram sendo melhores implementados. Logo o engenheiro evoluiu de uma pessoa que apenas consertava equipamento para um profissional interdisciplinar, capaz de entender e resolver os problemas que envolvem os equipamentos médico-hospitalares.

Neste movimento, os gestores hospitalares perceberam que com as intervenções da Engenharia Clínica, os equipamentos se tornaram mais disponíveis. A ideia de se evitar paradas inesperadas provocou que se ocorresse vistorias periódicas de funcionamento. O engenheiro, pela experiência adquirida, já podia identificar melhores marcas e fornecedores, otimizando a qualidade do parque tecnológico.

No Brasil, a Engenharia Clínica apareceu na década de 1980, quando os líderes governamentais começaram a entender a importância de mão de obra qualificada para cuidar dos equipamentos, aumentou-se a participação internacional em convenções que abordavam o assunto e começou-se a debater sobre o assunto no âmbito nacional.

Na década de 90, o Brasil enviou seis engenheiros a Washington – EUA para uma importante convenção, diretrizes para elaboração de cursos de capacitação foram implementadas, inclusive cursos superiores. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi criada em 1999 e a Engenharia Clínica foi fortalecida ainda mais, pois esta agência seria responsável por fiscalizar os equipamentos eletro-médicos. Ainda nesta década, as normas NBR-IEC 601-1 e NBR-IEC 6012 foram criadas, que fixam critérios e condições de operação para os equipamentos.

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