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Medição de Vazão

Por:   •  18/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  587 Visualizações

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[pic 1]

Ministério da Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Disciplina de Fenômenos de Transporte II – EME 412

Professora Dra. Maria Luiza Grillo Renó

Cristiane Alves do Prado

MEDIÇÃO DE VAZÃO


 

CRISTIANE ALVES DO PRADO

MEDIÇÃO DE VAZÃO

        Relatório apresentado à disciplina Fenômenos de transporte II – EME 412 ministrada pela Professora Dra. Maria Luiza Grillo Renó, ao curso de Engenharia Ambiental e Engenharia Hídrica.

  1. Introdução

A maioria dos problemas práticos de mecânica dos fluidos está associada à necessidade de medições precisas do escoamento. A medida de grandezas nos fluidos inclui a determinação de pressão, velocidade, vazão em massa ou vazão volumétrica, ondas de choque, gradientes de massa específica, turbulência e viscosidade.

Existem várias maneiras pelas quais estas medidas podem ser feitas. Nos medidores utilizados nesta experiência, verifica-se que existem vantagens e desvantagens referentes à utilização dos mesmos. Como por exemplo, o medidor Venturi é mais caro que a placa de orifício, porém, esta tem perda de carga e recirculações muito maiores do que num medidor Venturi.

O rotâmetro, que também foi utilizado, tem perda de carga intermediária, e só pode ser usado verticalmente.

Neste experimento, a vazão de um fluido numa linha será determinada, a fim de avaliar os diferentes medidores de vazão, bem como introduzir um fator de correção para corrigir as perdas e o afastamento das hipóteses usadas na utilização da equação de Bernoulli para o escoamento.

  1. Objetivo

O objetivo do experimento realizado em laboratório foi o de investigar a operação e as características dos três diferentes tipos de fluxômetros (Placa de Orifício, Medidor Venturi e Rotâmetro) incluindo precisão e perdas e energia.

  1. Método

Medição das taxas de fluxo volumétrico e perdas de pressão associadas aos três fluxômetros conectados em série e coleta de volume por tempo visando produzir uma medição referencial da taxa de fluxo.

  1. Materiais

Os materiais utilizados no experimento foram:

  • Bancada hidráulica de base como o da figura 1.

[pic 2] 

Figura 1 – Bancada hidráulica

  • Equipamento Medidor de Fluxo F1-21 como o da figura 2.

[pic 3]

Figura 2 – Medidor de Fluxo

  • Cronômetro

  1. Teoria

A aplicação da equação de Bernoulli combinada com a equação de continuidade permite obter o resultado da Equação 1, que se aplica para cálculos associados a escoamentos envolvendo fluidos. Este caso específico refere-se à medição de vazão usando restrições no escoamento com o medidor Venturi e a placa de orifício.

[pic 4]

Equação 1 – Taxa de volume de fluxo

Onde,

[pic 5]

Em que  é a diferença de carga em metros determinada pelas leituras de manômetros para o indicador apropriado, conforme fornecido a seguir.[pic 6]

h1 – h2  Leitura do medidor Venturi

h1 – h2  Perda do Venturi

h1 – h2  Perda do medidor de área variável (Rotâmetro)

h1 – h2  Leitura da placa de orifício

h1 – h2  Perda da placa de orifício

O uso de um coeficiente de descarga, Cd, é necessário para corrigir as idealizações feitas ao aplicarmos a equação de Bernoulli. Os valores deste coeficiente foram determinados experimentalmente e são:

  • Para o medidor Venturi Cd = 0,98
  • Para a placa de orifício Cd = 0,63

A perda de energia que ocorre em uma conexão de tubo (conhecida como perda secundária) é comumente expressada em termos de uma perda de carga (h, metros) e pode ser determinada a partir das leituras dos manômetros.

  1. Dados Técnicos

Os dados foram obtidos no Laboratório de Fenômenos de Transporte, LFT, da Universidade Federal de Itajubá, no dia 23 de agosto de 2016.

Em uma taxa de fluxo fixa, foi registrada todas as alturas dos manômetros e a leitura do medidor de área variável, realizando em seguida a coleta do volume por tempo com uso do tanque volumétrico.

Sabendo o diâmetro do tubo de ensaio, da garganta de Venturi e da garganta da placa de orifício, foi possível obter a área da seção transversal do tubo de ensaio (A1), a área do corte transversal da garganta de Venturi (A2), e a área transversal da garganta da placa de orifício (A2).  Os dados técnicos obtidos encontram-se na Tabela 1.

Tubo de ensaio (A1)

Medidor Venturi (A2)

Placa de orifício (A2)

Diâmetro (m)

0,03175

0,015

0,020

Área da seção transversal (m²)

7,92 × 10-4

1,77 × 10-4

3,14 × 10-4

Tabela 1 – Dados técnicos

Na Tabela 2 encontram-se as medidas obtidas durante o experimento para cada fluxômetro em cada um dos 8 ensaios.

Ensaio

Volume coletado

Tempo de Coleta

Leitura Medidor de Área Variável

h1 (mm)

h2 (mm)

h3 (mm)

h4 (mm)

h5 (mm)

h6 (mm)

h7 (mm)

h8 (mm)

V (m³)

t (seg)

(L/min)

1

0,015

42,76

20

400

190

335

310

220

230

90

135

2

0,015

48,48

17,3

355

195

300

275

195

205

95

130

3

0,015

60,44

14

300

190

260

240

165

170

90

120

4

0,015

65

12

275

185

235

225

150

150

95

115

5

0,015

77

10

240

175

215

205

135

135

95

110

6

0,015

99

8

215

170

190

185

115

115

90

100

7

0,015

120

6

190

160

175

170

105

105

85

95

8

0,015

161

4

175

155

165

160

95

95

85

95

...

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