O Ciclo de Carnot
Por: Danilo Gonzalez • 24/4/2022 • Trabalho acadêmico • 1.388 Palavras (6 Páginas) • 81 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
BRUNO ALEX KIMURA – SP3015297
DANILO DE NICOLI GONZALEZ – SP3016749
SAMANTA EMI DA CRUZ – SP3016099
COMBUSTÃO
SÃO PAULO
2021
BRUNO ALEX KIMURA – SP3015297
DANILO DE NICOLI GONZALEZ – SP3016749
SAMANTA EMI DA CRUZ – SP3016099
COMBUSTÃO
Trabalho de Máquinas de fluxo de combustão interna do curso de Engenharia de Produção do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.
Orientador: Jean Rocha Kirchner
SÃO PAULO
2021
SUMÁRIO
1. Introdução 4
2. Fundamentação Teórica 4
2.1. Poder Calorífico 4
2.2. Termodinâmica da combustão 5
2.3. Mistura Estequiométrica 5
3. Desenvolvimento 6
3.1. Gás Natural 6
3.2. Hidrogênio 7
3.3. Gasolina 7
3.4. Diesel 7
3.5. Etanol 8
3.6. Gás liquefeito de petróleo (GLP) 8
3.7. Descrição e análise 9
4. Conclusão 10
5. Referências 10
- Introdução
Combustível se trata de uma substância que reage com o oxigênio e libera energia, podendo ser por gases, calor ou chamas. Os combustíveis podem ter origem através da fossilização de animais e vegetais, que dá origem ao petróleo, este, pode se refinar e gerar diversos tipos de combustíveis, como a gasolina, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o querosene, entre outros; através do processamento de plantas oleaginosas, se produz biocombustíveis, como o biodiesel, etanol, óleo vegetal, entre outros. É possível utilizar o hidrogênio como combustível, porém sua obtenção necessita de processos que muitas vezes não são energeticamente eficientes, como na eletrólise, ou ecologicamente viáveis, como na obtenção por processos térmicos.
- Fundamentação Teórica
- Poder Calorífico
O poder calorífico é definido como a energia interna no combustível, sendo assim, quanto maior seu poder calorífico, maior sua energia contida, e pode ser dividido em dois tipos: o superior, que se trata da quantidade de calor produzida por 1kg de combustível entra em combustão e os gases da descarga são resfriados de forma que o vapor de água seja condensado neles; e o inferior, que mantém a temperatura até o ponto de ebulição da água, a fim de não permitir a condensação. Como as temperaturas nos motores são altas, utiliza-se o poder calorífico inferior.
Combustíveis | Poder Calorífico Inferior (kcal/kg) | Poder Calorífico Superior (kcal/kg) |
Gás Natural | 11.259 | 12.474 |
Hidrogênio | 28.712 | 33.959 |
Gasolina | 10.377 | 11.115 |
Diesel | 10.221 | 10.931 |
Etanol | 6.437 | 7.129 |
Gás liquefeito de petróleo (GLP) | 11.132 | 11.979 |
- Termodinâmica da combustão
A termodinâmica da combustão, em motores de combustão interna, parte do princípio de que a energia é liberada na reação de combustão da mistura de ar e combustível (seja ele derivado de petróleo, derivado de óleos vegetais, etanol, gás natural ou hidrogênio).
A combustão da mistura, ocorre após a compressão do ar e do combustível, através de uma descarga elétrica entre dois pontos da vela de ignição. A faísca, produzida pela descarga elétrica, detona a mistura e empurra o pistão do motor para baixo. Sendo que, ao empurrar o pistão para cima, os gases gerados na combustão são expulsos.
- Mistura Estequiométrica
O objetivo, da formação da mistura, é preparar a partir do ar ambiente e do combustível de modo que as condições sejam satisfeitas para o funcionamento do motor. Diante disso, a melhor relação ar/combustível é aquela que o motor fornecesse a maior potência com o menor consumo de combustível (ou consumo específico). No entanto, na prática a situação é diferente, ou seja, o controle de emissões demonstra que em certos casos o consumo específico não é o menor.
A relação ar/combustível é dada por:
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