O GERENCIAMENTO DE PRAZOS
Por: Suelen Roberto • 2/11/2019 • Resenha • 945 Palavras (4 Páginas) • 198 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Resenha Crítica de Caso
Suelen Roberto da Silva
Trabalho da disciplina: GERENCIAMENTO DE PRAZOS
Tutor: Prof. SUELI MOREIRA MARQUET SILVA
Manaus
2019
BAE Automated System (A): Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto Internacional de Denver
REFERÊNCIA: APPLEGATE, Linda M., MONTEALEGRE, Ramiro, NELSON, H. James, KNOOP, Carin Isabel. BAE Automated System (A): Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto Internacional de Denver. Harvard Business School, Boston, 311-P01. 1996, 6 de novembro.
A leitura realizada para este estudo de caso trata sobre uma aplicação a ser realizada durante a construção do aeroporto de Denver em 1989, onde seria o primeiro aeroporto grande dos Estados Unidos, com a ideia de ser construído em apenas dois anos de execução do projeto, foi então alterado para a inclusão de um sistema integrado de manejo de bagagens, o qual melhoraria a logística de entrega das bagagens, o manejo e redução do tempo de espera.
Devido a complexidade, a pouca experiência da empresa contratada: BAE Automated Systems Inc., por ser uma tecnologia recente o grande número de entidades a serem atendidas pelo mesmo método, o alto grau de duvidas nas definições técnicas de projeto e o prazo curto para entrega foram determinantes, logo o aeroporto não pode ser entregue na data prevista.
Após muitos atrasos terem ocorrido no sistema de bagagem, por volta de maio em 1994 o prefeito da cidade informou que estava contratando uma empresa alemã por pressão de acionistas e a coletiva empresarial, a fim de avaliar o sistema instalado pela BAE, até que após cinco meses foi entregue um relatório constando que o sistema viria a funcionar e poderia funcionar normalmente. Mas não foi só isso, também foi apontado que havia ainda problemas mecânicos e elétricos.
Foi autorizado pelo prefeito a construção de um sistema de backup e a BAE foi notificada a pagar uma multa pelos atrasos diários e também por não ter cumprido o cronograma acordado no planejamento.
Toda essa mudança no escopo do projeto gerou uma avalanche de consequências que afetaram diretamente a conclusão da obra, onde o prefeito já pensava em cancelar os contratos e reduzir os prejuízos, ou então tentar algum acordo junto com a cidade, pois já tinha perdido a confiança depositada.
Economicamente os recursos até então não eram favoráveis, mas a expectativa da alta tecnologia a ser implantada na época demandava a criação de novos empregos pagos com incentivos federais e para desencadear novos negócios para que melhorasse a economia da época, mas a imprevisibilidade de vários fatores que ocorreram fez com que as funções aéreas ao invés de aumentar, caísse em 4% por volta de 1989.
Greiner Inc e a Morrison-Knud Engineers realizaram um plano máster para o processo de licitação e autorizando por eles devido a experiência no setor de transportes, um consorcio para focar na construção em alguns pontos:
- Seleção do local;
- Plano máster;
- Avaliação ambiental;
- Desenvolvimento e apoio ao projeto;
E assim era informado ao publico sobre os seus benefícios econômicos, o então plano máster era apresentado ao final a cidade no outono de 1987, exclamava a construção de um aeroporto mais moderno do mundo naquela época. Financiado de varias formas pelos executivos federais, o projeto recebeu um acordo de US$ 60 milhões para a construção do novo aeroporto, foi então estimado um prazo de entrega e jurado uma garantia de entrega para até seis meses no caso de atraso da entrega.
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