O PROJETO DE UM TRECHO RODOVIÁRIO
Por: Italo Fogaça • 19/5/2016 • Bibliografia • 3.034 Palavras (13 Páginas) • 425 Visualizações
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Estradas e Aeroportos – Engenharia Civil
PROJETO DE UM TRECHO RODOVIÁRIO
Italo Fogaça Boza | B7868G-5 | EC7R15 |
Luís Eduardo Pagan Faria | B62778-6 | EC7R15 |
Luís Maurício Moraes Junior | B688BH-4 | EC7R15 |
Rafael Janeiro dos Santos | B7868A-6 | EC7R15 |
Sabrina Sgavioli dos Santos | B76128-8 | EC7S15 |
Thalita da Silva Lopes | B72FII-3 | EC7S15 |
Prof.º Alexandre
UNIP – Bauru
19 Maio. 2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. O TRAÇADO DE UMA ESTRADA
2.1. Considerações Gerais
2.2. Fatores que Influenciam no Traçado
3. ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO
3.1. Velocidade
3.1.1. Velocidade de Projeto
3.1.2. Velocidade Média do Percurso [pic 2]
3.2. Distância de Visibilidade
3.2.1. Distância de Visibilidade de Frenagem [pic 3]
3.2.2. Distância Dupla de Visibilidade de Parada [pic 4]
3.2.3. Distância de Visibilidade de Ultrapassagem [pic 5]
4. CURVAS HORIZONTAIS CIRCULARES
4.2. Geometria das curvas horizontais circulares
4.3. Superelevação de curvas
4.4. Superlargura
5. CURVAS VERTICAIS
5.1. Perfil Longitudinal.........................................................................11
5.1.2. Curvas Verticais........................................................................12
5.2. Diagrama de Bruckner 3
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento do transporte terrestre começou no Brasil, no período de colonização e grande parte do Império. Os veículos movidos por tração animal já exigiam a existência de estradas para transporte de pessoas e mercadorias.
No período imperial, as primeiras estradas começaram a ser construídas na região Centro-Sul, entre as quais se destacam: a Via Anchieta, ligando São Paulo a Santos; União Industrial, ligando Petrópolis a Juíz de fora; a Estrela, ligando Magé a Petrópolis e a Graciosa, ligando Paranaguá a Curitiba.
Apesar das dificuldades técnicas, que na época estava em estágio rudimentar, tais obras exigiram transpor a significativa parede de granito encontradas nas serras do Mar e da Mantiqueira.
Por muito tempo o transporte rodoviário ficou estagnado, devido ao forte desenvolvimento das ferrovias no país, se limitando a poucos veículos que trafegavam apenas nas cidades e algumas estradas extremamente precárias.
A partir de 1940, que o transporte rodoviário começou a se desenvolver novamente, devido a criação do Fundo Rodoviário dos Estados e Municípios. A partir de então foi reorganizado o Departamento Nacional de Estradas e Rodagens e possibilitou o Departamento de Estradas de Rodagem Estaduais (DER’s).
Durante o Regime Militar implantado no Brasil em 1964, o Fundo Rodoviário foi se pulverizando para atender outras finalidades completamente distintas daquelas para o qual foi criado, de tal forma que se tornou insuficiente, até mesmo para a conservação da rede existente.
O histórico dos transportes terrestre no mundo e no Brasil, ajuda a explicar a importância do assunto, e os problemas envolvidos com a evolução das estradas. Ressalta também a necessidade para o conhecimento da tecnologia necessária para executar o projeto e a sua construção.
O TRAÇADO DE UMA ESTRADA
Considerações Gerais
O problema da escolha do traçado de uma estrada nasce, em linhas gerais, da necessidade ou da conveniência da ligação entre dois locais.
Raramente a linha reta que une esses locais (caminho mais curto) poderá ser tomada como eixo de ligação, em virtude de uma série de condicionamentos existentes na área intermediária entre os locais a serem ligados.
É preciso, que haja um balanço entre o custo total da obra a ser executada, incluindo custos do projeto, construção, desapropriações e manutenção, e os benefícios diretos e indiretos advindos da implantação da obra.
Um bom projeto deve atender as necessidades de tráfego, respeitar as características técnicas de um bom traçado e de um bom perfil, estar em harmonia com a região atravessada e, na medida do possível, ter um baixo custo.
As características básicas da estrada, como capacidade de tráfego, número de pistas e de faixas de tráfego, velocidade do projeto e etc., devem ser objetos de uma análise prévia de necessidades, benefícios e custos.
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