O RELATORIO TITULAÇAO
Por: Guilherme Vasconcellos • 13/7/2016 • Relatório de pesquisa • 1.574 Palavras (7 Páginas) • 293 Visualizações
Universidade Federal de Lavras
Departamento de Química
Turma:
Leonardo Henrique Sousa Santos
Matheus Vinícius Campos
Matheus Dumont Boareto
Pedro Henrique Machado de Souza
Padronização de soluções ácidas (HCl) e básicas (KOH)
Lavras – MG
Abril/2015
Introdução Teórica
Os métodos volumétricos de análise consistem na medida do volume de uma solução, de concentração exatamente conhecida (solução padrão), necessária para reagir completamente com uma espécie que se deseja quantificar, ou analisar.
Titulação é o processo no qual se mede quantitativamente a capacidade de uma substância se misturar com outra. A titulação consiste em adicionar controladamente, por intermédio de uma bureta, uma solução (titulante) sobre outra solução (titulada) que normalmente fica em um erlenmeyer até que a reação se complete. Uma das soluções tem a concentração exatamente conhecida e a outra é determinada por meio da comparação dos coeficientes estequiométricos.
O ponto onde ocorre o fim da reação é chamado ponto de equivalência ou ponto final teórico. O fim da titulação deve ser identificado por alguma mudança no sistema que possa ser perceptível ao olho humano ou a algum equipamento de medida. Nas titulações visuais usa-se um reagente auxiliar, o indicador, que deverá provocar uma mudança visual na solução que está sendo titulada, devido a uma reação paralela deste com o titulante. O ponto onde isto ocorre é denominado ponto final da titulação.
Em uma titulação ideal o ponto final coincide com o ponto de equivalência. Na prática, no entanto, ocorre uma pequena diferença entre esses dois pontos que representa o erro da titulação. O indicador e as condições experimentais devem ser selecionados de modo que a diferença entre o ponto final e o ponto de equivalência seja tão pequena quanto possível.
Solução padrão é aquela cuja concentração é conhecida com grande exatidão. A exatidão da solução padrão limita a exatidão do método analítico. Uma solução padrão pode ser obtida de duas maneiras:
1. Pelo uso de um padrão primário como soluto;
2. Pela padronização de uma solução de concentração aproximadamente conhecida (padrão secundário).
Padrões primários são reagentes que preenchem todos os requisitos dos reagentes analíticos além de conter uma quantidade conhecida, aproximadamente 100% da substância principal. São frequentemente preparados e purificados por métodos especiais. Um bom padrão primário deve preencher as seguintes condições:
1. Ser 100% puro, embora 0,01 a 0,02% de impurezas seja tolerável, se exatamente conhecidas;
2. Ser estável ao ar, isto é, não ser higroscópico (não absorver umidade), nem eflorescente (não perder água de hidratação), não absorver oxigênio, nem gás carbônico.
3. Ser estável às temperaturas de secagem. Os padrões primários devem ser sempre secados antes da pesagem exceto quando o padrão é um hidratado;
4. Ter boa solubilidade no meio da titulação;
5. Ter peso equivalente elevado de modo que o erro relativo associado à pesagem seja minimizado.
As soluções de padrões primários devem ser preparadas pela dissolução de uma massa exatamente pesada (balança analítica) do soluto em um volume definido (balão volumétrico) permitindo, assim, que a sua concentração seja exatamente calculada. O número de padrões primários é muito restrito e, frequentemente, tem-se que recorrer aos padrões secundários. A concentração exata dessas soluções é determinada por comparação com soluções de padrões primários, via titulação. Essa operação é denominada padronização. Por isso, essas soluções podem ser preparadas sem muito rigor com o uso de béqueres, provetas e balanças semi-analíticas.
Objetivo
Está pratica experimental tem como finalidade realizar a padronização de soluções aquosas diluídas de ácidos e bases fortes. Ou seja, determinar a concentração exata destes mesmos solutos nesta solução utilizando a técnica da titulação.
Parte experimental
Materiais
1- Balança de precisão
2- Bureta
3- Erlenmeyer de 250ml
4- Béquer de 50 mL
5- Proveta de 50 mL
6- Pipeta de 10 ml
Espátula
Reagentes
1- KOH (Hidróxido de Potássio)
2- HCL (Ácido Clorídrico)
3- Água destilada
4- Fenolftaleína
5- Biftalato de Potássio
Procedimentos
A) Padronização da solução de KOH 0,1 mol/L com biftalato de potássio.
1- Calculou-se a massa de biftalato de potássio necessária para reagir com 25,0 mL de solução de KOH 0,1 mL.
2- Pesou-se em uma alíquota a massa de biftalato de potássio, em um erlenmeyer.
3- Adicionou-se aproximadamente 75 mL de água destilada ao erlenmeyer.
4- Após a dissolução total do sal, foi adicionado 3 gotas de fenolftaleína.
5- Utilizando um béquer, encheu-se a proveta de 50 mL com a solução de KOH a ser padronizada.
6- Zerou-se a bureta.
7- Iniciou-se a titulação da solução de hidrogenoftalato de potássio com a solução de KOH, até o aparecimento de uma coloração rósea.
8- Repetiu-se o procedimento mais uma vez.
B) Padronização da solução de HCl 0,1 mol/L com solução de KOH.
1- Pipetou-se 10 mL de solução de HCl 0,1 mol/L e foi colocada no erlenmeyer de 250 mL.
2-
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