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PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO, CONTROLE OPERACIONAL

Por:   •  14/8/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.799 Palavras (8 Páginas)  •  882 Visualizações

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PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO, CONTROLE OPERACIONAL E OUTRAS TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO NO TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A MRS LOGÍSTICA.

PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO, CONTROLE OPERACIONAL E OUTRAS TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO NO TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A MRS LOGÍSTICA.

Bruna Russo Bahiana

Faculdade SENAI CETIQT

brunabrusso@gmail.com

Hudson Hübner de Souza

Faculdade SENAI CETIQT

hudsonhubner@globo.com

Resumo

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Abstract

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  1. INTRODUÇÃO

Segundo Peter Wanke (2010), o transporte de cargas é peça-chave da logística empresarial, podendo desempenhar até dois terços do seu custo total. O transporte ferroviário de cargas é utilizado para transportar mercadorias em grandes quantidades, sendo estas, principalmente: minério, produtos agrícolas, fertilizantes, carvão, derivados de petróleo, produtos siderúrgicos, entre outros.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP, 2014) afirma que, desde 2012, a malha ferroviária brasileira vem recebendo investimentos de mais de R$ 4,5 bilhões para a modernização do sistema. Segundo Rodrigo Vilaça (2014), presidente-executivo Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF), o investimento continuará crescendo.

O balanço do Transporte Ferroviário de Cargas em 2013, feito pela ANTF, destacou que a malha ferroviária total, em operação, possui extensão superior a 23 mil quilômetros, em todo o país.

Os dados acima citados evidenciam o constante crescimento do setor ferroviário para o transporte de cargas, principalmente em grandes quantidades, e sua crescente importância para a economia. Entretanto, ainda não é suficiente. Ainda de acordo com a FIESP, um estudo realizado pelo Centro de Inovação em Logística e Infraestrutura da USP diz que, daqui a 11 anos, seria fundamental que a participação das ferrovias no transporte das cargas chegasse a 61%, contra os atuais 15%.  

Desde sua privatização, em 1996, as ferrovias estão em constante processo de modernização. Acredita-se que a base de tudo para um excelente funcionamento da malha ferroviária são os centros de controle operacionais (CCO). Engana-se quem pensa que o transporte de cargas começa com a ativação da locomotiva. Na verdade, este se inicia no momento em que o cliente solicita os serviços da concessionária, que precede programação, a formação e o controle de trens, que leva em conta o tamanho da carga, a prioridade do cliente e o local de entrega. É necessária muita atenção e inteligência para que seja realizado o melhor projeto para o cliente, de forma que o fidelize.

O CCO, junto com o PCO (Planejamento e Controle de Operações), têm responsabilidade pelo controle e pela tomada de decisões, relacionadas ao despacho e tráfego dos trens. Existem diversas ferramentas que auxiliam os controladores de tráfego, assim como técnicas de simulação e pesquisa operacional, como o conceito de teoria das filas ótimas, o problema do transporte, modelagem e programação linear, entre outros.

O objetivo desta pesquisa é analisar as ferramentas e etapas presentes no planejamento, na programação e no controle operacional de trens, e as diferentes formas de simulação, para que seja obtido o alcance máximo do cumprimento das demandas, com tempo de operação e custos os menores possíveis.

As informações e os dados utilizados neste artigo serão baseados na empresa MRS Logística, de moda a realizar um estudo de caso sobre a mesma.

O material contido neste artigo busca reunir os fatores-chave para que ocorra excelência na logística do planejamento e controle operacionais, e encontrar quais variáveis são fundamentais para que, no uso de técnicas de simulação, a solução ótima seja sempre encontrada.

  1. REVISÃO DA LITERATURA
  1. Gestão da cadeia de suprimentos

Para BOWERSOX (2013) "a gestão da cadeia de suprimentos consiste na colaboração entre empresas para impulsionar o posicionamento estratégico e melhorar a eficiência operacional".

Entretanto, cada empresa compreendida nesta colaboração possui uma opção estratégica, sendo esta, ainda segundo o autor, "um arranjo organizacional de canais e de negócios baseado na dependência e na colaboração".

Já segundo BALLOU (2004), a gestão da cadeia de suprimentos é a integração de todas as atividades associadas com o fluxo e transformação de produtos de matérias-primas até o usuário final, bem como os fluxos de informação, através da melhoria das relações da cadeia de suprimentos, para alcançar uma vantagem competitiva sustentável.

  1. LOGÍSTICA

Logística é o projeto e a administração de sistemas para controlar o movimento e posicionamento geográfico das matérias-primas, o processo produtivo, e os estoques acabados ao menor custo total.

Dessa forma, segundo BOWERSOX (2013), “logística é o processo que cria valor pela gestão e pelo posicionamento do estoque e combina o gerenciamento de pedidos, do estoque, do transporte, do depósito, do manuseio de materiais e da embalagem, integrados por meio de uma rede de instalações”.

Para BALLOU (1995), “a logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável”.

  1. Logística Integrada

Para BALLOU (2003), “a logística integrada serve para vincular e sincronizar a cadeia de suprimentos como um processo contínuo e é essencial para a conectividade efetiva da cadeia”.

Na concepção BOWERSOX (2013) de logística integrada, observa-se que os clientes possuem três perspectivas de valor, sendo elas: valor econômico (obter o menor custo total), valor de mercado (variedade para atingir a eficácia) e relevância (sucesso e agregar valores).

É importante escolher a alternativa que atende a constante melhora dos níveis de serviço e, paralelamente, a redução dos custos totais.

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