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PLANO DE LAVRA BRITA

Por:   •  20/8/2017  •  Projeto de pesquisa  •  3.248 Palavras (13 Páginas)  •  655 Visualizações

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P L A N O   D E     L A V R A

PROPRIETÁRIO: KELSON EDUARDO MATOS DE CARVALHO

TIPO ATIVIDADE: EXTRAÇÃO MINERAL DE DIABASIO

LOCAL: LOCALIDADE CATINGA DE PORCO, ZONA RURAL

MUNÍCIPIO: NAZÁRIA PIAUÍ

OUTUBRO/2013

  1. APRESENTAÇÃO

  1.  Requerente

O Sr. Kelson Eduardo Matos de Carvalho, brasileiro, solteiro, empresário, portador do RG. 1867502 SSP/PI e CPF Nº 944.357.313-04 residente e domiciliado no conjunto Bela Vista Quadra 63, casa 21, Teresina – PI vem apresentar o plano de trabalho de pesquisa de uma ocorrência de Diabasio, localizada na cidade de Nazária-PI

  1. Bem Mineral

O Diabasio é uma rocha ígnea de grão fino, médio ou grosseiro, composta essencialmente por quartzo e feldspatos, tendo como minerais característicos frequentes moscovite, biotite e/ou anfíbolas.

A composição mineralógica dos diabasios é definida por associações muito variadas de quartzo, feldspato, micas (biotite e/ou moscovite), anfíbolas (sobretudo horneblenda), piroxenas (augite e hiperstena) e olivina. Alguns desses constituintes podem estar ausentes em determinadas associações mineralógicas, anotando-se diversos outros minerais acessórios em proporções bem mais reduzidas. Quartzo, feldspatos, micas e anfíbolas são os minerais dominantes nas rochas graníticas e afins.

Macroscopicamente, o quartzo é reconhecido como mineral incolor, geralmente translúcido, muito comum nos diabasios.

Os feldspatos (microclina, ortóclase e plagióclases), são os principais condicionantes do padrão cromático das rochas silicáticas, conferindo as colorações avermelhada, rosada e creme-acinzentada a estas rochas.

A cor negra variavelmente impregnada na matriz das rochas silicatadas, é conferida pelos minerais máficos (silicatos ferro-magnesianos), sobretudo anfíbolas (hornblenda) e micas (biotite).

Nos diabasios mais leucocráticos (claros), portanto com menor quantidade de minerais ferro-magnesianos, o quartzo e o feldspato compõem normalmente entre 85% e 95% da rocha.

A textura das rochas silicatadas é determinada pela granulometria e hábito dos cristais, sendo a estrutura definida pela distribuição desses cristais. Composição, textura e estrutura representam assim parâmetros de grande importância para caracterização de diabasios.

O diabasio é utilizado como rocha ornamental e na construção civil para fabrica de brita. Para o sector de pedras ornamentais e de revestimento, o termo diabasio designa um amplo conjunto de rochas silicatadas, abrangendo monzonitos, granodioritos, charnockitos, sienitos, dioritos, doleritos, basaltos e os próprios diabasios.

  1. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA

A área requerida situa-se na Localidade Catinga de Porco, zona rural do município de Nazária no Estado do Piauí, como pode ser visto na Planta de Situação da Área.

  1. METODOLOGIA DOS TRABALHOS DE PESQUISA

  1. Estudos Bibliográficos

O Objetivo dos trabalhos de pesquisa mineral apresentados nesse plano de pesquisa tem por finalidade:

  • Descobrir e caracterizar zonas de ocorrência dos minerais
  • Quantificar o potencial das zonas de ocorrência
  • Caracterizar física e quimicamente o bem mineral pesquisado
  • Viabilizar a implantação de um empreendimento minério na área

                

A área geográfica corresponde à área de influencia indireta abrange o município de Nazária – Pi.

A área está incluída na classe dos climas térmicos, onde as temperaturas médias ficam acima dos 18ºC; os dias são longos e as curvas periódicas, identificando-se pela curva ombrotérmica de Gaussen, a subclasse climática xeroquimênica, com períodos secos variando de 3 a 8 meses.

É formada por mata de floresta, vegetação com muitas árvores próximas uma das outras, e mata de cerrado, com muitos arbustos e capim, encontrada mais na zona rural. Nessas matas estão árvores como caneleiro, babaçu, carnaúba, jatobá e outras.

Quando a floresta é derrubada e abandonada ocorre à regeneração natural, em princípio com ervas e arbustos.

Na zona urbana, os vegetais são utilizados para ornamentar casas e praças para diminuir o calor e a poluição do ar.

A região está apresentada por Vales Pedimentados, Vales interplanálticos com pedimentos bem conservados, convergindo, geralmente sem ruptura de declive, para a calha fluvial; eventualmente em processos de retomada de erosão.

A rede de drenagem é representada pelo Rio Poti. Bacia do Rio Parnaíba.

  1. Geologia Regional

Regionalmente, a área localiza-se na Bacia Sedimentar do Parnaíba, constituída de uma seqüência de sedimentos clásticos de idade Paleozóica.

A Bacia Sedimentar do Parnaíba repousa em discordância angular e erosiva, sobre rochas metamórficas e ígneas, as quais constituem o embasamento cristalino. Nestas rochas, há uma predominância de migmatitos, granitos, gnaisses migmatizados, micaxistos, quartzitos, calcário cristalino, ardósias e filitos.

Recobrindo em discordância angular todo este complexo de rochas cristalinas, encontra-se um espesso pacote de rochas sedimentares as quais constituem a Bacia Sedimentar do Parnaíba.

A referida Bacia compreende Formações geológicas que vão desde o período Siluriano (Formação Serra Grande), até o Terciário (Formação Barreiras).

Os sedimentos predominantes na Bacia do Parnaíba são principalmente os conglomerados, arenitos, siltitos, folhelhos, calcários, argilitos, leitos de sílex e derrames de rochas basálticas.

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