Poste De Fibra De Vidro
Exames: Poste De Fibra De Vidro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lorayne1 • 20/2/2015 • 5.916 Palavras (24 Páginas) • 443 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
De acordo com uma publicação no site www.ambientesbrasilcom.br, de data 03/04/2012, quando ocorreu a maior enchente histórica no Estado do Amazonas, observou-se no município de Iranduba, que a concessionária de energia, Eletrobrás Amazonas Energia, adotou ações preventivas, no sentido de manter a segurança dos moradores ribeirinhos e o funcionamento dos equipamentos da rede de distribuição de energia elétrica nas áreas atingidas pela cheia. Apesar das ações preventivas, houve uma grande perca de equipamentos de medição e necessidade de recuperação dos padrões de medição pelos ribeirinhos, após a baixa dos rios.
Foi apresentada uma proposta para a preservação dos medidores de energia elétrica, no período de cheia nos rios do Amazonas. O poste utilizado para a pesquisa e a proposta de melhoria é o poste de fibra de vidro.
Na elaboração de um componente estrutural em material compósito procura-se otimizar o aproveitamento das ótimas propriedades mecânicas associadas aos reforços fibrosos. A seleção do reforço leva sempre em conta aspectos que variam desde o custo desses materiais até o desempenho pretendido e a técnica de fabricação empregada.
Considerando uma estrutura sob ação de determinados carregamentos, tais como carregamentos estáticos, dinâmicos ou mesmo com esforços combinados, os componentes que a compões têm que estar capacitados a desempenhar ações de acordo com as condições previstas e estabelecidas em projeto.
Essas condições nos compósitos são alcançadas pela capacidade do elemento de reforço, que confere à estrutura elevadas propriedades específicas de resistência e módulo de elasticidade na direção da fibra. Fibras de vidro, fibras aramita e fibras de carbono são elementos de reforço mais utilizados para fabricação de materiais compósitos.
As fibras de vidro têm boas propriedades elásticas e um baixo custo que as tornam atrativas para competir com os metais não ferrosos, como o alumínio, por exemplo. As fibras de carbono apresentam excepcional resistência e módulo específico, permitindo que se tornem ideais para aplicações que requerem elevada resistência e rigidez e reduzido peso.
Nesta pesquisa a fibra de vidro será a matéria prima para o poste estudado. Os postes de fibra de vidro são imunes à corrosão e possuem grande durabilidade. Além disso, como são mais leves que os postes convencionais e representam maior agilidade no transporte e manutenção.
No decorrer deste trabalho, iremos demonstrar como se desenvolve o processo de fabricação dos postes de fibra de vidro, e ainda a funcionalidade do padrão para preservação dos medidores nas áreas alagadas.
1.1 Objetivo Geral
Apresentar estudo de um projeto de padrão de medição utilizando poste de fibra de vidro para áreas alagadas no município de Iranduba.
1.1.1 Objetivos Específicos
a) Apresentar o padrão de medição utilizado em área de várzea;
b) Identificar vantagem da utilização dos postes de fibra de vidro;
c) Descrever o padrão de medição proposto em áreas alagadas.
1.2 Problemática
Como a instalação dos postes de fibra de vidro somado ao projeto de deslocamento dos padrões de medição podem evitar perdas de equipamentos no período da enchente e diminuir o risco de choque elétrico.
1.3 Justificativa
A escolha do tema surgiu pelo interesse pessoal em encontrar uma solução para a preservação dos medidores de energia elétrica no período da enchente, com intuito de reduzir os gastos com manutenção e diminuir o risco de choque elétrico aos eletricistas da Eletrobrás e da população ribeirinhas.
1.4 Metodologia
A metodologia utilizada nesta pesquisa será descritiva, através de pesquisas de campo, onde foram analisados dados do objeto em estudo, registros, análise dos fatos coletados, referências bibliográficas, e através de artigos publicados, evidenciando a qualidade de informações para a realização deste trabalho de pesquisa
2 CHEIAS NO ESTADO DO AMAZONAS
Todos os anos com o degelo nos Andes e a estação de chuvas na região Amazônica ocorrem o fenômeno das cheias que atingem os municípios que estão nas margens dos rios Solimões, Amazonas, Tapajós, Negro, Juruá, Purus, Japurá, Madeira, entre outros.
A região Amazônica abriga no seu interior a maior rede hidrográfica do mundo e um completo sistema fluvial. O nível dos rios sobem vários metros, alcançado sua máxima entre os meses de junho e julho, o pico coincide com o “verão amazônico”. O nível do rio abaixa até meados de novembro, quando novamente inicia o ciclo da cheia. (Fonte: ambientes.ambientebrasil.com.br)
Todos os rios da Bacia Amazônica sofrem o mesmo fenômeno de subidas e baixas em seus níveis, comandados pelos dois maiores rios: Rio Negro e o Rio Solimões (que se encontrarem, abaixo da cidade de Manaus, formam o Rio Amazonas).
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM), no Amazonas, divulgou o boletim com a previsão da enchente deste ano no Estado, que não deverá ter grandes proporções, mas deverá provocar sérios prejuízos às populações ribeirinhas.
O boletim da CPRM, divulgado para o ano de 2013, a Defesa Civil do Amazonas começou a traçar as estratégias da ação de atendimento aos municípios que poderiam ser prejudicados.
O alerta é o passo mais importante para as ações preventivas. Nos municípios já afetados pela cheia, o governo do Amazonas está fazendo o monitoramento e preparando a mobilização para atendimento das famílias.
Nos sete municípios do Alto Solimões estão em nível de atenção e o acompanhamento do rio é diário. O plano de contingência da Defesa Civil do Estado para a cheia envolve as defesas civis e municipais, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, Secretária de Saúde, com a secretaria de Educação e as Forças Armadas.
As ações também contam com a base de dados do Centro de Monitoramento Hidrológico, inaugurado este ano pela Secretaria Estadual de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos.
O único modo de saber a respeito de superação de volume das águas é fazendo comparações com o passado. Quando se fala em 1953, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) afirma tratar-se da enchente que ocorre a cada 100 anos. Sobre a grande cheia em 2009,
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