Princípios Fundamentais da Hidráulica
Por: juliannesoares1 • 2/10/2016 • Trabalho acadêmico • 3.167 Palavras (13 Páginas) • 1.754 Visualizações
[pic 1]FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DISCIPLINA: SISTEMAS HIDRÁULICOS PNEUMÁTICOS
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA HIDRÁULICA
EQUIPE:
ALESSANDRA BEZERRA MOREIRA – 1413415/8
ANA CAROLINA EMIDIO QUEIROZ – 1021183/2
GABRIELE ABREU DE MELO LIMA – 1413403/4
INGRID GURJÃO S. PARENTE – 1413406/9
JULIANNE SOARES DE OLIVEIRA – 1411234/X
LUCAS PINHEIRO DE MARCHI – 1411237/5
MARÇO/2016
FORTALEZA, CE
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................. 3
DESENVOLVIMENTO......................................................................................4
- HIDROSTÁTICA...........................................................................4
- TRANSMISSÃO DE FORÇA........................................................7
- TRANSMISSÃO HIDRÁULICA.....................................................9
- HIDRODINÂMICA.......................................................................11
- EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE................................................13
- EQUAÇÃO DA CONSEVAÇÃO DE ENERGIA...........................16
- EQUAÇÃO DE BERNOULLI.......................................................18
CONCLUSÃO................................................................................................. 21
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................. 22
INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos abordar os assuntos relacionados as fundamentações da hidráulica. No desenvolvimento consideraremos conceitos de Hidrostática, Transmissão Hidráulica de Força e Pressão, Hidrodinâmica e as aplicações práticas. O princípio da hidráulica aborda o estudo dos líquidos, que há algum tempo se restringia apenas à água. A Hidráulica tem por objetivo o estudo do comportamento da água e de outros líquidos, quer em repouso quer em movimento.
A hidráulica teórica divide-se em: Hidrostática e Hidrodinâmica.
1. HIDROSTÁTICA
A Hidráulica teórica pode ser dividida em Hidrostática e Hidrodinâmica.
Neste capítulo iremos abordar aspectos importantes sobre a água em repouso (Hidrostática).
Será abordado Princípio de Arquimedes, Lei de Pascal, Lei de Stevin
e empuxo.
1.1 Lei de Pascal
O princípio de pascal aproveita os estudos da hidrostática que mostram que em um líquido a pressão se transmite igualmente em todas as direções.
Um aumento de pressão exercido em um dado ponto de um líquido ideal se transmite integralmente aos demais pontos desse líquido e às paredes do recipiente em que ele está contido.
1.1.1 Aplicações
O princípio de pascal pode ser aplicado nas prensas hidráulicas que em geral são sistemas multiplicadores de força. Uma aplicação importante pode ser encontrada nos sistemas hidráulicos de máquinas e pode ser observado na mecânica dos sistemas de freio de veículos automotivos, onde um cilindro hidráulico utiliza um óleo para multiplicar forças e atuar sobre as rodas freando o automóvel. Quando se exerce uma força no pedal, produz-se uma pressão que é transmitida integralmente para as rodas através de um líquido, no caso, o óleo.
A figura seguinte esquematiza uma das aplicações práticas da prensa hidráulica: o elevador de automóveis usados nos postos de gasolina.
[pic 2] [pic 3]
1.2 Lei de Stevin
O Princípio de Stevin trata da pressão no interior de um líquido em repouso e densidade constante. Esse líquido exerce sobre as paredes do recipiente que o contém forças que se tornam de maior intensidade à medida que a profundidade aumenta. Na superfície livre desse líquido age a pressão atmosférica exercida pela coluna de ar que está sobre ele. Num ponto qualquer do interior do liquido, a pressão que age é a soma da pressão atmosférica com a pressão exercida pela coluna líquida acima dele, devido a seu peso.
1.2.1 Aplicação
Uma das aplicações mais comuns do Princípio de Stevin são os vasos comunicantes, que é um conjunto de dois ou mais vasos, que são postos em comunicação entre si de tal modo que um líquido que se verter em um deles se distribui por todos os outros. Sendo assim as superfícies livres do líquido nos vasos comunicantes ficam situados ao mesmo nível.
[pic 4]
1.3 Princípio de Arquimedes
O Princípio de Arquimedes se define da seguinte forma: “Todo corpo mergulhado num fluido (líquido ou gás) em repouso, fica sujeito a uma força vertical de baixo para cima, cuja intensidade é igual ao valor do peso do fluido deslocado pelo corpo.” Este fato recebe o nome de Empuxo.
O Empuxo se deve a diferença das pressões exercidas pelo fluido nas superfícies inferior e superior do corpo. Sendo as forças aplicadas pelo fluido na parte inferior maiores que as exercidas pela parte superior, a resultante dessas forças fornece uma força vertical de baixo para cima que é o Empuxo.
A situação a seguir mostra o funcionamento do Princípio de Arquimedes: um copo totalmente cheio d’água e uma esfera de chumbo. Se colocarmos a esfera na superfície da água, ela vai afundar e provocar o extravasamento de uma certa quantidade de água. A força que a água exerce sobre a esfera terá direção vertical, sentido para cima e módulo igual ao do peso da água que foi deslocada como mostra a figura.
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