Proj Geometrico de Rodovias - Curva Transição
Por: d1visionbells • 10/11/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 1.875 Palavras (8 Páginas) • 156 Visualizações
Fonte: M. Pacheco de carvalho
Curso de Estradas: Estudos, Projetos e Locação de Ferrovias e Rodovias. Volume I, 3ª Edição. 1966
Editora Cientifica Rio de Janeiro.
Curva Horizontal com ramo de Transição
A equação espontânea 𝜌 = 𝐶 representa a Radioide aos arcos, Clotoide ou Espiral de Cornur com forma[pic 1]
𝑙
espiralada.
[pic 2] | [pic 3] | [pic 4] |
Observações:
- O comprimento de transição (l) é o ramo entre a da origem (0) e o ponto oscular (Mc).
- Denominada Espiral de Van Leber, engenheiro holandês que empregou primeiro em estrada de ferro.
- Em ( 0 ) a curva tem um ponto de inflexão e o raio é infinito.
- No estudo da transição, concordamos a espiral com a curva circular no ponto Mc, com o mesmo raio. Isto é, de modo a torna-las osculatrizes no ponto comum Mc
Tipos clássicos de Transição / Processos de transição:
Raio Conservado; Centro conservado;
Centro e raio conservado.
- Raio conservado
A curva circular mantém o raio, é deslocada a permitir a introdução dos 2 ramos de transição.
- Mantém o raio
- Deslocar a curva circular
- Acrescentar dois ramos de transição
[pic 5]
- Centro Conservado
Conservar o centro e reduzir o raio da curva de um certo valor Δ.
- Manter o centro
- Reduzir o raio da curva de um valor Δ.
[pic 6]
- Raio e Centro Conservado
Esta transição é imperfeita, pois o ponto de contato da curva de transição com a curva circular não terá a tangente comum, não há osculação.
- Transição imperfeita
- Ponto SC não possui tangente comum
- Não é oscular, forma cotovelo ... desloca as duas tangentes.
[pic 7]
Principais elementos da curva de transição em espiral
T.S. - é o ponto de tangência da espiral.
S.C. - ponto de passagem da espiral para a curva circular (ponto oscular).
C.S. - ponto de passagem da curva circular para o 2º ramo da espiral (ponto osculador).
S.T. - ponto de tangência do 2º ramo da espiral.
ϴ - ângulo central correspondente ao arco circular.
[pic 8]
- Comprimento do Ramo de Transição ( lc )
[pic 9]
Obs.:
Movimento Circular Uniforme - a variação da direção do vetor velocidade a cada instante é responsável
pela "aceleração centrípeta" 𝑎𝑐
= 𝑣2
[pic 10]
𝑅
- [pic 11][pic 12][pic 13]Velocidade constante. - Não existe aceleração tangencial.[pic 14]
v (m/s) 𝑣2 𝑗 = 𝜌 v (m/s) 𝑗0 = 0 | velocidade aceleração velocidade constante, componente tangencial nula em TS |
[pic 15]
𝑣2 𝑗𝑀 = 𝜌 𝑣2 𝑗𝑐 = 𝑅 t 𝑣2 𝑗0 = 0 → 𝑗𝐶 𝑅 | em M em SC Ponto oscular R é raio comum a espiral e a curva circular tempo necessário para desenvolver a aceleração centrípeta sem haver mudança brusca. |
t em segundo (s) | não deve ser muito curto, para não produzir desconforto. |
𝑗𝑐 1 𝑣2 𝑗2 = 𝑡 = 𝑡 ∗ 𝑅 𝑒𝑞. (1) | Incremento da aceleração centrípeta, ou aceleração da aceleração centrípeta, também: coeficiente de conforto |
𝑣𝑚 1 𝑠 = 𝑙𝑐 𝑡 𝑙𝐶 𝑡 = 𝑒𝑞. (2) 𝑣 | Cálculo de t em função do comprimento e velocidade |
𝑣3 𝑙𝑐 = 𝑗 𝑅 2 | t de (2) substituído em t de (1) |
Comprimento de Transição 𝑉3 𝑙𝑐 = 0,036 𝑅 | Considerados V = km/h R = m J2 = 0,60m/s2/s (DNER) Estes valores na pratica são arredondados de 20 em 20 metros. |
– Ângulo Central da Espiral de Transição[pic 16][pic 17][pic 18]
l = r.α ( em radiano) OM - ramo de tansição da espiral No ponto M temos um arco elementar dl. Equação da espiral: 𝐶 𝜌 = 𝑙 ρ: raio, C: constante, l: arco. 𝑑𝑙 𝑑𝑙 = 𝜌 ∗ 𝑑𝑠 = 𝜌 Substituir ρ em ds, l varia de 0 a l. (metros) Temos: 𝑙2 𝑆 = 2𝑅𝑙𝐶 Onde: *S - ângulo central da espiral em qualquer posição (M). *l - comprimento da transição em qualquer posição (M) *R - raio do arco circular do projeto, em metro. | [pic 19] |
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