Projeto de Canalização de Córrego
Por: Gabriela Callis • 14/9/2019 • Trabalho acadêmico • 2.070 Palavras (9 Páginas) • 202 Visualizações
[pic 1] | Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Tecnologia Curso de Engenharia Ambiental Hidráulica II – EB601A | [pic 2][pic 3] |
PROJETO HIDRÁULICO DE CANALIZAÇÃO DE CÓRREGO
Gabriela Gonçalves da Silva Callis - RA: 172700
Profª. Drª. Laura Maria Canno Ferreira Fais
Limeira
26/06/2019
DADOS DO PROJETO
ÁREA TOTAL DA BACIA | A (km²) | 1,44 |
DECLIVIDADE DE FUNDO | Io (m/m) | 0,0253 |
DECLIVIDADE DOS TALUDES | Z | 0,0 |
COEFICIENTE DE ESCOAMENTO DA BACIA | C | 0,85 |
COEFICIENTE DE RUGOSIDADE | n 10% | 0,033 → 0,0363 |
VAZÕES MÁXIMAS | Qmáx (m³/s) | 5 < Qmáx < 14,37 |
MÍN. E MÁX. LARGURA DE FUNDO | b (m) | 1,5 < b < 2,2 |
MÍN. E MÁX. LÂMINA D’ÁGUA | y0 (m) | 1,26 < y0 < 1,89 |
ALTURA DA PAREDE DO CANAL | 20% y0 (m) | 2,28 |
MEMORIAL DE CÁLCULO
- Determinação das vazões máximas
1.1 Área de drenagem
Subdivide-se a bacia hidrográfica para que se determine as vazões de pico de cheia de cada ponto de interesse do córrego, de modo a distribuí-las em subtrechos com vazões constantes para simplificação dos cálculos do dimensionamento do canal. As áreas de cada subdivisão são apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1. Áreas da subdivisão da bacia hidrográfica
Pontos de interesse | P1 | P2 | P3 | P4 | P5 |
Áreas | A | A1 | A2 + A3 | A4 | A5 + A6 |
64,81 ha = 0,6481 km² | 10,3 ha = 0,103 km² | A2 = 22,3 ha A3 = 18,9 ha At = 41,2 ha = 0,412 km² | 18,3 ha = 0,183 km² | A5 = 2,75ha A6 = 6,80ha At =9,55ha = 0,0955 km² |
Logo, tem-se que a área total da bacia é A = (0,648 + 0,103 + 0,412 + 0,183 + 0,0955) = 1,44km².
1.2 Cálculo das distribuições de vazão
Pode-se utilizar do Método Racional para determinação das contribuições das vazões de cada área, representado pela Equação 1:
Qmáx (m³/s) (1)[pic 4]
Onde:
Qmáx (m³/s) = vazão de pico em
i (mm/h) = intensidade média de precipitação
A (km²) = área da bacia
c = coeficiente de deflúvio (tabelado)
No projeto emprega-se uma intensidade de precipitação de i = 50mm/h, e, utilizando-se a tabela disponibilizada por GARCEZ (1998), considera-se zona urbana - vias pavimentadas, tal que o coeficiente de deflúvio é C = 0,85. Assim, já considerando uma vazão máxima em P1 de 5m³/s, encontra-se as demais vazões apresentadas pela Tabela 2.
Tabela 2. Cálculo das vazões com as respectivas contas
Trecho | Área (km²) | Conta explícita: (C.i.A)/3,6 | Vazão final: Qn + Qn-1 (m³/s) |
1-2 | - | 5 | |
2-3 | A1 | (0,85.50.0,103)/3,6 = 1,216 | 1,216+5 = 6,22 |
3-4 | A2+A3 | (0,85.50.0,412)/3,6 = 4,864 | 4,864+6,216 = 11,08 |
4-5 | A4 | (0,85.50.0,183)/3,6 = 2,16 | 2,16+11,08 = 13,24 |
5-4 | A5+A6 | (0,85.50.0,0955)/3,6 = 1,127 | 1,127+13,24 = 13,36 |
- Determinação da declividade de fundo
Sabe-se que a declividade I (m/m) pode ser encontrada por meio da Equação 2, onde H = diferença das cotas (m) e L = comprimento do córrego (m):
I (m/m)= (2)[pic 5]
Por meio do AutoCad verificou-se que o comprimento do córrego equivale a L = 1216,8929m, que, para efeitos de praticidade, ao longo do projeto será utilizado um L de 1217m.
A escala do projeto apresentado se encontra em 1:5000. Verificou-se que as cotas ao redor da montante P1 equivalem a C1 = 635m e C2 = 640m, com uma distância (calculada por uma régua 1:100) de 0,6cm. A distância da cota C1 até o córrego foi medida em aproximadamente 0,25cm. Assim, aplicou-se o esquema apresentado na Figura 1.
Figura 1. Interpolação gráfica para o cálculo das cotas
[pic 6]
Fonte: Elaboração própria (2019)
Assim, P1 = 635+2,083 = 67,083m. Pelo mesmo princípio, obteve-se ao redor da jusante, P5, de cotas C3 = 605m e C4 = 610m, uma distância de 2,8 cm, e uma distância da cota C3 até o córrego de 0,7cm. Então, x = 1,25m e portanto P5 = 605+1,25 = 606,25m.
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