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Por:   •  13/8/2013  •  2.253 Palavras (10 Páginas)  •  1.323 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

DÉBORA DE OLIVERA TARTARI

ÉRIKA KOCH CARDOSO

WANESSA BATISTA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:

PROCESSOS EXTRATIVOS

Tubarão

2013

DÉBORA DE OLIVERA TARTARI

ÉRIKA KOCH CARDOSO

WANESSA BATISTA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:

PROCESSOS EXTRATIVOS

Relatório apresentado a disciplina de Tecnologia Farmacêutica III do Curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Professores: Luiz Alberto Kanis, Dr.

Simony Muller Davet, Msc.

Tubarão

2013

1. INTRODUÇÃO

A fitoterapia tem se destacado como uma prática terapêutica respeitada mundialmente e é, hoje em dia, parte integrante de do sistema médico oficial de diversos países. O uso de fitoterápicos vem sendo há décadas estimulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconhece assim a importância e os benefícios dessa forma de tratamento. Além de representarem uma importante parcela do mercado mundial de produtos farmacêuticos, gerando renda e divisas econômicas (SAAD, 2009).

A padronização de extratos vegetais tem sido utilizada para obtenção de medicamentos fitoterápicos. Pela legislação brasileira, fitoterápicos é definido como “o medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como reprodutibilidade e constância de sua qualidade” (LEITE, 2009).

Deve-se ressaltar que para a transformação do material vegetal para um produto tecnologicamente elaborado, faz uso de operações de transformação tecnológica, estas se inserem na produção de forma sequencial, constituindo um ciclo de processamento tecnológico e tem por produto final, o fitoterápico. Estas operações podem ser classificadas em operações preliminares, de extração, de purificação, de concentração e de secagem (SIMÕES et al, 2003).

Nas operações preliminares envolvem processos de divisão e classificação, que objetiva a redução de tamanho das partículas, a qual é obtida mediante aplicação de forças mecânicas e de acordo com as características físicas, é possível separar as drogas vegetais em alguns tipos, como folhas de fratura fácil, duras, folhas moles e fibrosas, dentre outras (SIMÕES et al, 2003).

No processo extrativo são obtidas preparações concentradas através das drogas vegetais frescas ou secas, por meio de um solvente apropriado e toxicologicamente seguro, seguido de evaporação total ou parcial e ajuste do concentrado a padrões previamente estabelecidos. A extração pode ser feita por decocção, infusão digestão, maceração, percolação, ou ainda por expressão das partes das plantas frescas, de acordo com a técnica indicada para cada caso (SAAD, 2009).

Os extratos representam manipulações farmacêuticas que tem por objetivos concentrar as substâncias, reduzir as posologias e aumentar o prazo de validade e conservação de algumas drogas ou estão voltadas para a separação de ativos efetivamente envolvidos nos efeitos terapêuticos, retirando-se ou minimizando-se a presença de compostos indesejáveis (MARQUES, 2005). Sendo assim, o presente relatório tem como objetivo a descrição do processo extrativo de Melissa officinalis,ocorrido durante aulas práticas, sob a influência de diferentes concentrações de solventes, através do método de percolação, além de comparar com os dados presente na literatura, analisando os diferentes resultados obtidos.

2. OBJETIVO

Esse estudo tem por objetivo a realização da análise quantitativa da espécie vegetal Melissa Officinalis L. através do método de Percolação, com a finalidade de extrair da planta vegetal frações com concentrações de princípios ativos diferentes, e ainda tem por finalidade o estudo do melhor solvente que extrai maiores concentrações de princípios ativos da planta.

3. MÉTODOS

3.1 GRANULOMETRIA/TAMISAÇÃO

A tamisação é uma operação com a finalidade de separar as partículas mais finas, continuando a divisão daquelas que fiquem retidas pelo tamis, deste modo se consegue que as partículas constituintes de um pó apresentem homogeneidade aceitável (PRISTA, et AL 2003).

Realizamos o processo de tamisação a fim de determinar a granulometria das partículas, padronizando assim o tamanho das mesmas. Com isso, utilizamos tamises com diferentes tamanhos de aberturas de malhas: 850µm, 500µm, 425µm, 250µm, 106 µm e < 106 µm. O material obtido através do processo de tamisação da droga vegetal foi misturado e massa total foi dividida para as equipes.

3.2 ESCOLHA DOS SOLVENTES

Para a escolha do solvente foi utilizado uma mistura de etanol/água. Cada equipe realizou o experimento com uma proporção diferente do líquido extrator com o objetivo de analisar os resultados, classificando-se assim o solvente que mais extrair princípios ativos da planta assim como mostra a tabela 1.

Equipes Etanol Água Planta/Solvente

1 80 20 1:12

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