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RESTAURANTE EM HOTEL

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Por:   •  22/10/2013  •  2.077 Palavras (9 Páginas)  •  459 Visualizações

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CURSO TECNOLOGO EM GASTRONOMIA

RESTAURANTE EM HOTEL

all seasons

ANA KAZUIE DE AQUINO NAKAZONE

DIORANDE CONTRO NETO

FELIPE SANTOS

GIULIANA BARTHOLOMEU

GUILHERME RAMOS

MONIQUE DOS SANTOS

THIAGO RODRIGUES

SÃO PAULO

2° SEM/2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

1.1 A evolução da tipologia escolhida no tempo/mundo 3

1.2 Características do mercado da tipologia escolhida em São Paulo 3

1.3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 4

1. INTRODUÇÃO

Introdução que conste a pesquisa sobre a tipologia escolhida. Normalmente é a última parte. A gente pode pesquisar sobre o resto, porque aí a gente consegue escrever esta parte

1.1 A evolução do restaurante no tempo e no mundo

A apaixonante história do surgimento e da evolução dos restaurantes remonta ao século XII, a partir dos estábulos existente ao longo das estradas, onde os viajantes se repousavam, alimentavam-se e tratavam de seus cavalos, ali serviam também vinho e refeições simples.

A hotelaria surigu em sua forma rudimentar por volta do séc. IV a.c., e destinava-se a dar alojamento e alimentação às pessoas que se deslocavam para outras localidades. A estes estabelecimentos foi dado o nome de Hospedarias casas que recebem hóspedes, mais tarde com o aparecimento dos conventos foram os frades que desenvolveram esta atividade, alojando gratuitamente os mendigos e vagabundos, no entanto, estes serviços eram pagos quando efetuados aos homens de negócios. Com o aparecimento dos meios de transporte (Diligências) a hotelaria deu um passo a frente aparecendo em Estalagens, estes estabelecimentos localizavam-se ao longo dos caminhos em pontos estratégicos, com o intuito de dar alojamento e alimentação aos passageiros e animais. Com o aparecimento da “máquina a vapor” aplicada aos meios de transporte, estes estabelecimentos começaram a localizar-se nos Portos e nas estações Ferroviárias.

No século XIII surgem as tavernas e os cabarés, sendo que as tavernas vendiam comidas e bebidas e os cabarés apenas bebidas. Há registros da existência nesse século de cerca de 90 tavernas em Paris, berço das mesmas.

Já no século XIV as tavernas e cabarés tornaram-se sinônimos e aparecem a formação das primeiras corporações profissionais, como açougueiros, padeiros e outros. Os Traiteurs que seriam os rotisseiros surgiram antes dos restauranteurs, (aqueles que faziam os caudos restauradores) (BEIRALINK, 2008)

Antes de um restaurante ser um lugar aonde se ia para comer,e até várias décadas depois disso, um restaurant era algo de comer, um caldo restaurativo. No século XV, uma receita de restaurant começava ensinando que um capão recém-abatido fosse cozido numa panela de vidro de um alquimista com sessenta ducados de ouro, e observava que o cozinheiro poderia complementar as peças de ouro com diamantes, rubis, safiras, jaspes ou "qualquer outro artigo e pedras preciosas eficazes que o médico pedisse". Os dicionários dos séculos XVII e XVIII de Furetière e Trévoux omitiam as pedras preciosas da receita, mas ainda definiam um restaurant como sendo um preparado semimedicinal, enquanto a volumosa enciclopédia de Diderot e D'Alembert (1751-1772) relacionava " restaurant " como um "termo médico" e apresentava conhaque, grão-de-bico e chocolate como exemplos de substâncias "restaurativas". Muitos livros de receitas franceses do século XVIII continham extensas receitas à base de caldo chamadas restaurants, que prometiam restabelecer a saúde de pessoas que padeciam de doenças crônicas. (SPANG, 2003)

Os restaurants desse período diferiam de todos os demais caldos por sua natureza muito concentrada, já que, diferente dos tipos mais populares de consomês, eles eram quase sempre preparados sem a adição de líquidos. O produto final, depois de um procedimento de cozimento de exatidão alquímica, era um caldo da essência de pura carne. As receitas normalmente pediam uma variedade de carnes como; presunto, vitela e alguma ave (galinha, perdiz ou faisão) que seriam lentamente cozidas durante muitas horas em uma caçarola bem tampada ou no banho-maria. Segundo os especialistas da época, o prolongado cozimento iniciava o processo de decomposição da carne, permitindo que ela chegasse parcialmente digerida a quem fosse comê-la. Nas palavras apetitosas de uma receita, um restaurant tinha o benefício de ser um alimento sólido transformado em "uma espécie de quilo artificial".

Pensava-se que, desse modo, os restaurants fornecessem a nutrição da carne necessária, que aquecia o sangue sem sobrecarregar o debilitado sistema digestivo de um doente crônico.

Segundo (SPANG, 2003), o restaurante como um espaço social urbano surgiu do consomê. No princípio, nos últimos vinte anos do Antigo Regime, entrava-se em um restaurante (ou, como eram mais comumente chamados, na "sala de um restaurateur") para beber caldos restaurativos, assim como se ia a uma cafeteria para beber café. Os primeiros restaurateurs não serviam refeições sólidas e anunciavam seus estabelecimentos como sendo especialmente adequados àqueles que tinham estômago muito sensível para fazer uma refeição à noite. Em sua forma inicial, portanto, o restaurante era um lugar em que se entrava não para comer, mas para se sentar e, debilitado, sorver um restaurant.

Até meados do século XVIII, mais propriamente em 1765, apenas se serviam comidas nos Albergues e Estalagens com um menu fixo e hora fixa. Estes estabelecimentos eram associados

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