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Referencial Teorico

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Por:   •  22/4/2014  •  5.252 Palavras (22 Páginas)  •  500 Visualizações

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DEFINIÇÃO DE PESSOAS E AS MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS:

REFERENCIAL TEÓRICO

A palavra organização tem como origem numa raiz latina, significa instrumento ,ou seja, alguma coisa com que se realizam seja, alguma coisa com que se realizam ações” (Barry, W. S. Fundamentos da Gerência –

tradução de Francisco Maia e Rildo Souto Maior, Zahar Editores Rio de Janeiro1966, pág 60. “A responsabilidade social empresarial diz respeito à tomada de decisão orientada eticamente, vale dizer, condicionada pela preocupação com o bem-estar da coletividade.” Isto implica “... gerar ganhos sociais ou benefícios para os stakeholders.” (SROUR, Robert Henry

A GESTÃO DE PESSOAS COMO FATOR FACILITADOR AO PROCESSO

DE MUDANÇA ORGANIZACIONAL

Alan C. SANTOS (1); Anne Karla R. SOUSA; Kalina Maria de OLIVEIRA

(1) IFPB, Rua Fernando Walter de Oliveira – 163, (83) 87103435, email: alan2007adm@gmail.com; (2)

IFPB, Email: karlinha_roxo@hotmail.com

(3) IFPB, Email: kalinaoli@gmail.com

RESUMO:

O estudo que ora apresentamos busca verificar a adequação do RH como agente de mudança e inovação nas empresas. Para isso, faz-se necessário gerir a transformação e a mudança de forma eficaz, assegurar capacidade para mudança e identificar e solucionar os problemas, obtendo assim uma organização renovada.

As empresas de sucesso no século XXI serão aquelas que conseguirem captar, armazenar e alavancar melhor o que seus funcionários sabem e possuem para enriquecê-la. Este trabalho, portanto, tem com objetivo geral verificar a contribuição da área de Gestão de Pessoas no processo de mudança em uma empresa do ramo calçadista, e como objetivos específicos demonstrar a importância dos colaboradores para a modernização das empresas; verificar o papel das Gestões de Pessoas dentro do processo de mudança nas organizações; e apontar estratégias utilizadas pela empresa para incentivar colaboradores ao processo de mudança. Quanto à metodologia, é uma pesquisa bibliográfica e exploratória, tendo como instrumento de pesquisa uma análise documental baseada em observações diagnosticadas in loco por meio de três entrevistas constituídas de oito questões subjetivas aplicadas junto aos gestores responsáveis, além da análise do ambiente estudado, tendo como amostra uma loja de uma determinada empresa calçadista. Foi detectado que, em meio às constantes mudanças provenientes do mercado, a empresa objeto de análise, apesar das aparentes inovações, mostrou-se bastante resistente ao processo de mudança com relação aos seus colaboradores que não são vistos como parceiros organizacionais, tendo seu capital intelectual restrito a meros recursos operacionais corporativos, não sendo aproveitado todo seu potencial para conduzir a empresa ao sucesso. Esse potencial seria totalmente aproveitado através da melhoria contínua, proporcionada por meio de treinamentos e capacitações de forma pró-ativa, e acompanhado periodicamente por seus líderes.

Palavras-chave: Gestão de Pessoas, Mudança Organizacional, Fator Facilitador, Resultados.

1. INTRODUÇÃO

Em um mercado cada vez mais caracterizado pela mudança e inovação contínua, faz-se necessário a adequação das empresas no sentido de converter em oportunidades o que antes era visto como ameaças.

Saem na frente as empresas que melhor adotarem como estratégias de negócio a valorização e o reconhecimento das pessoas que, na verdade, representam o fator competitivo no atual cenário de trabalho.

Gerenciar pessoas torna-se primordial para que, de fato, o processo de mudança em uma organização alcance otimização. Desta maneira, a contribuição da Gestão de Pessoas é um fator relevante no processo de mudanças. Dentro deste contexto, o estudo que ora apresentamos teve a seguinte questão-problema: de que forma a área de RH tem contribuído para a mudança nas lojas de calçados?

Como objetivo geral foi definido verificar a contribuição da área de Gestão de Pessoas no processo de mudança em uma empresa de calçados. Destacam-se como objetivos específicos verificar a importância dos colaboradores para a modernização das organizações e o papel da Gestão de Pessoas dentro do processo de mudança, bem como as estratégias utilizadas pelas empresas para incentivar os seus colaboradores a aderirem a esta meta comum.

2. MUDANÇAS NAS ORGANIZAÇÕES

A única certeza em meio à constante instabilidade global das relações organizacionais é a mudança. Carvalho (2004) afirma ser a mudança o fenômeno mais certo no instável mundo das relações empresariais. Presenciamos uma era de transformações rápidas, irreversíveis e surpreendentes, envolvendo mudanças de mentalidade e comportamento, a fim de se adaptarem às profundas alterações pelas quais passa a humanidade no século XXI. E é de uma ignorância exacerbada não acompanhar esta mutabilidade, entretanto, este é o cenário perceptível dentro das empresas. Carvalho (2004) enfatiza que ainda existe um número grande de indivíduos que resistem o quanto podem à inovação, ficando presos a padrões de desempenho ultrapassados. Muitas empresas e pessoas ainda vivem, em pleno século XXI, a chamada paralisia de paradigmas. Paradigmas são crenças / valores que nós temos e que fazem parte do nosso modo de ser pessoal e profissional e que atuam como filtros nos impedindo de ver com clareza novas ideias. As mudanças que se fazem necessárias para incorporar às novas realidades um mundo novo, globalizado e adaptável em pleno século XXI, através de métodos ultrapassados, contribuindo para o suicídio empresarial dos que insistem em utilizá-los.

Administrar empresas é administrar mudanças. É lógico e evidente que a mudança faz parte do cotidiano de todos os seres existentes e a sua contribuição é notória para o entendimento de quem vive o presente.

Facilitador: Gestão de Pessoas.

As organizações funcionam por meio das pessoas, que delas fazem parte e que decidem e agem em seu nome. As pessoas são denominadas de acordo com o grau de importância que elas têm para a organização, variando de simples mão-de-obra a capital intelectual (CHIAVENATO, 2004). Aos poucos, a velha concepção de relações industriais, em que o homem era considerado um apêndice da máquina e deveria tal como ela ser padronizado na

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